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A concepção miraculosa de Jesus - J. T. Mawson

A anunciação a Maria, uma humilde filha da casa de Davi, desposada por um trabalhador, revela graça em sua insuperável riqueza e encanto. A mensagem de Deus anunciada por Gabriel a Maria é dividida em três partes. Primeiro, a saudação que proclama a grandeza do favor que Deus lhe daria, embora ela fosse pobre e desconhecida. Dentre todas as mulheres ela foi escolhida pela graça soberana para ser o vaso pelo qual Deus traria Seu grande propósito.

Em segundo lugar, houve a revelação de qual era esse propósito. "Não temas, Maria", disse o anjo, "porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim." (Lc 1:30-33). Aquele que nasceria dela seria o Filho de Davi, herdaria o trono de seu pai, e isso para que ela pudesse entender, visto que ela pertencia à casa de Davi.

Mas como poderia ser chamado Jesus — Jeová, o Salvador? Como ele poderia ser chamado o Filho do Altíssimo? Altíssimo é o título de Deus em Sua supremacia sobre toda a terra e céu; Aquele cuja palavra e ações ninguém pode contestar, e que se manifestará assim no vindouro Reino Milenar. Como poderia o Filho do seu ventre ter o direito de ser chamado Filho do Altíssimo? Não nos admiramos de que ela tenha feito essa pergunta; era uma pergunta certa e apropriada a ser feita, e ela trouxe à tona a terceira parte da mensagem de Gabriel vinda de Deus, que lhe esclarecia como isso aconteceria. "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." (Lc 1:35).

Esta última declaração do anjo, que está na presença de Deus, não requer comentários. Isso afasta todas as dúvidas. Essa concepção foi milagrosa, foi pelo poder de Deus, foi obra de Deus. O homem e sua semente corruptível não tinham parte nisso; o Filho de Maria era santo e imaculado, Ele era o Filho de Deus. John Nelson Darby escreve: "Aqui não se trata da doutrina do eterno relacionamento do Filho com o Pai. O Evangelho de João, a Epístola aos Hebreus e a aos Colossenses estabelecem esta preciosa verdade e demonstram sua importância, mas aqui é o que nasce em virtude da concepção milagrosa, que nesse terreno é chamado o Filho de Deus".

Se a incredulidade diz que isso é impossível e contrário a todas as leis da natureza, a fé responde com as palavras de Gabriel, que conhecia muito bem o poder de Deus de que "para Deus nada é impossível" (Lc 1:37).

A necessidade do nascimento virginal

O fato de que os homens precisem de um Salvador, um Libertador, é evidente em todos os lugares, e tem sido assim durante toda a sua história desde a queda. E a primeira promessa de que alguém deveria aparecer seguiu-se rapidamente ao triunfo de Satanás sobre o homem no Éden e saiu da boca de Deus. A Semente da mulher, disse Ele à serpente vitoriosa, "te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gn 3:15). Se Adão tivesse sido capaz de se recuperar e esmagar sob seus pés a cabeça de seu tentador e conquistador, Deus teria ficado de lado e deixado que ele fizesse isso, mas não poderia haver esperança para ele ou qualquer um que ele pudesse gerar. Se ele tinha caído vítima da sutileza de Satanás quando estava firme na plenitude de sua capacidade, como poderia de alguma forma recuperar o que havia perdido agora que tinha sido derrotado, aprisionado e colocado sob a sentença de morte pelo justo decreto de Deus? E todos os seus descendentes seriam impotentes como ele.

"Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." (Rm. 5:12). A esperança não estava em Adão, mas na Semente da mulher. Seria este, quem quer que fosse, o que destruiria o grande destruidor de nossa raça caída e nos libertaria de seu poder. O Novo Testamento nos diz claramente em 1 João 3:8 que "para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.". E Hebreus 2:15 nos diz que O FILHO — em quem Deus falou nestes últimos dias — por serem "os filhos participantes da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.". A partir destas passagens fica claro que a Semente da mulher é o Filho de Deus, e nos é dito que "todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós." (2 Co 1:20).

A primeira promessa nos prepara para o nascimento da Virgem e não ficamos surpresos ao ler: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." (Is 7:14). E se a incredulidade declara ser isso impossível, a fé responde: Sim, para os homens é impossível, e esse é o grande e solene fato de que este sinal, dado por Deus, mostra ser a própria lição que Deus ensinaria por meio de Sua intervenção. Os homens não conseguem salvar a si mesmos, e seria impossível encontrar, até mesmo entre os melhores filhos caídos de Adão, um homem que pudesse resgatar seu irmão ou dar o justo resgate por ele. Todo homem precisa de um Salvador para si mesmo e, por isso Deus interveio e proveu o Homem — um Redentor da espécie humana —, mas Ele o fez de uma maneira que humilha o orgulho do ser humano pecador ao colocá-lo de lado. "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho.".

O Filho da Virgem não deveria nada ao homem; Sua presença no mundo seria independente do homem. Sua vinda ao mundo seria o trabalho de Deus. Seria a intervenção de Deus em poder miraculoso e soberana misericórdia — a salvação que é do Senhor. Assim, lemos que, no devido tempo, Maria "deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." (Lc 2:7). Assim veio Emmanuel, à parte de todo o poder dos homens e fora da morada dos homens, pois os homens não só eram incapazes de produzir o Libertador, mas eles não o queriam quando Ele viesse.

Isso importa?

Semelhantes produzem semelhantes. Essa é uma das leis fundamentais da natureza estabelecidas por Deus. Está registrada no capítulo da Criação — peixe, ave e carne foram todos ordenados para produzir cada um "segundo a sua espécie". E o homem não poderia fazer coisa alguma diferente disso. Lemos que Adão "gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5:3). E assim tem sido ao longo de todas as gerações de homens. Homens pecadores geram filhos pecadores. Por isso está escrito que "andam errados desde que nasceram, falando mentiras" (Sl 58:3), e "todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho" (Is 53:6), e também que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Rm 3:23).

Em seu grande Salmo penitencial, Davi ele confessa: "Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." (Sl 51:5), que significa simplesmente: "Eu vim de uma estirpe pecaminosa, minha própria natureza é pecaminosa", e isso é verdade para todo homem nascido no mundo. Importa então ou não, como o Senhor nasceu neste mundo? Se Ele tivesse vindo por geração natural, acaso não teria ele sido como qualquer outro homem? Negar o nascimento da virgem é negar a sua preexistência na Divindade e negar a santidade da sua Humanidade, e se tirarmos estas duas grandes verdades quanto à sua Pessoa gloriosa, ele não poderia ter sido o Salvador.

Alguns dizem que coisa alguma pode se basear nesta grande verdade no Novo Testamento, mas a verdade é que tudo é baseado nisso. É a base de tudo o que se segue. Enfatizo o fato de isso ir ao nosso encontro na primeira página do Novo Testamento, que é a porta pela qual entramos na plena revelação de Deus. Se ignorássemos isso não teríamos a intervenção de Deus para Sua própria glória e salvação; Jesus não seria o grande EU SOU, mas um simples homem como o resto dos homens, e não teríamos um Salvador sem pecado.

Como, à parte de uma concepção milagrosa e do nascimento da Virgem, poderia o Senhor ter dito: "Eu sei de onde vim. Eu procedi e vim de Deus ... Em verdade, em verdade eu te digo, antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8)? Ou como poderia Pedro ter aplicado a Ele as palavras do Salmo: "Não permitirás que o teu Santo veja a corrupção" (At 2:27), ou os apóstolos falaram dele como o Santo Filho de Deus, Jesus (At 4:30). Ou como poderia Paulo ter falado dEle como "Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente" (Rm 9:5), ou como "o segundo homem, o Senhor, é do céu" (1 Co 15:47)?; ou como poderia ter insistido com tanta persistência no fato de que Jesus é o Filho de Deus e é agora o grande objeto da fé, o verdadeiro Deus e a Vida Eterna?

Quanto a nós, nos identificamos com os pastores enquanto eles se reúnem em volta do Bebê na manjedoura; nós nos esforçamos para chegar à casa com os Magos do Oriente e adorarmos a criança com eles. Nós O reconhecemos como verdadeiramente Homem — sem pecado e santo; e mais ainda, pois nós O confessamos, como fez Tomé, quando viu Suas mãos e lado feridos depois que Ele ressuscitou dos mortos: SENHOR NOSSO E DEUS NOSSO!

E dizemos isso quando consideramos a maneira da intervenção de Deus para a Sua glória e a nossa bênção eterna: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rm 11:33-36).

A impecabilidade do Senhor Jesus

Será para nosso proveito considerar o que é o pecado como Deus nos mostra em Sua Palavra, pois se tivermos pensamentos superficiais sobre isto, não apreciaremos a impecabilidade de nosso Senhor, nem a necessidade e significado de Sua oferta de Si mesmo sem mancha para Deus; nem sentiremos quão necessário é nos apegarmos a Ele, o Santo e o Verdadeiro.

Três palavras são dadas nas Escrituras para definir o pecado; elas estão reunidas em Êxodo 34:7, Salmo 32 e Salmo 51, e estas são transgressão, iniquidade e pecado. Estas palavras não são meros sinônimos que poderiam umas às outras sem que nada se perdesse, pois cada uma tem um significado terrível. TRANSGRESSÃO é uma revolta, significa um apartar-se para longe de Deus. Deus declarou Sua vontade para os homens, mas eles preferem suas próprias vontades, e na busca de suas próprias vontades eles se afastam de Deus. INIQUIDADE significa algo distorcido, torto, pervertido. Deus estabeleceu um caminho para os pés dos homens pisarem, e esse caminho é tão direito quanto o seu eterno cetro, mas os homens fizeram caminhos tortuosos (Isaías 59:8); eles são uma geração perversa e perversa (Filipenses 2:15).

PECADO significa perder vista o padrão. Deus estabeleceu Seu padrão, o objetivo no qual todo homem deve mirar. O próprio Deus deveria ser o fim e objetivo da vida de todo homem, mas todo homem substituiu a Deus por sua própria pessoa e estabeleceu sua própria meta para deixar Deus de lado; e assim perdeu a própria meta e propósito de sua existência. Junto com o pecado neste triplo caráter vem o ENGANO; ele permeia a vida de todo homem que não foi honesto diante de Deus. Seu esforço é parecer diferente do que ele próprio sabe ser, encobrir e esconder sua pecaminosidade e até imaginar que isso possa enganar a si mesmo a respeito de Deus.

Então, o Novo Testamento nos dá uma definição impressionante do pecado em 1 João 3:4, que diz que “o pecado é iniquidade”, o que significa dizer que "o pecado é a ausência do princípio de lei", e isso cobre tudo o que o pecado é; não é uma mera rendição aos impulsos repentinos e caprichosos de nossa natureza, mas a determinação que está no fundo da vontade de um homem, embora talvez raramente expressa, de seguir seu próprio caminho e ser independente de Deus.

Ao considerarmos o que é pecado conforme definido para nós nas Escrituras, estamos conscientes de que devemos nos declarar culpados perante Deus por transgressão, iniquidade e pecado, e confessar que não é apenas na prática que somos pecadores, mas que somos pecadores em nossa própria natureza, que o que temos feito brota do que somos, o fruto revela a natureza da raiz. Mas estamos igualmente conscientes de que, a esse respeito, nosso Senhor se destaca em completo contraste com tudo o que somos; nossas mentes recuam até mesmo da sugestão de que pudesse haver pecado nEle; nosso instinto espiritual nos diz que Ele não era como somos, que Ele não seria útil para nós se tivesse sido assim, e descobrimos que esses instintos são confirmados pelas declarações mais claras possíveis na Palavra de Deus.

A carne e o sangue que Ele tomou estavam totalmente separados do pecado; Seu corpo era um corpo santo preparado para ele por Deus; como homem Ele era "santo, inofensivo e imaculado"; Ele era tão santo em sua humanidade, natureza e vida em meio à sordidez e pecado do mundo como Ele sempre foi desde o princípio, quando por Seu divino poder e glória Ele criou os céus e a terra. Essa humanidade santa não poderia ter sido separada de seu nascimento miraculoso. O Verbo eterno não poderia ter vindo em carne de outro modo. Por isso, ao anunciar o Seu nascimento à Virgem Mãe, o anjo do Senhor declarou: "O Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus". E a partir do momento em que o Espírito Santo desceu sobre a mais bendita de todas as mulheres, e o poder do Altíssimo a ofuscou, seu Filho Primogênito era totalmente para Deus; Suas próprias palavras foram: "Tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe." (Sl 22:9).

O céu e a terra e até mesmo as regiões inferiores confessaram Sua santidade; Deus, homens e demônios deram testemunho disso. O Espírito Santo desceu sobre Ele no Seu batismo, não como uma chama ardente, mas como uma pomba, indicando com certeza que não havia nada Nele que fosse desagradável à santidade do Espírito de Deus, mas tudo estava em absoluta harmonia com Ele; e o Pai declarou que os Seus olhos haviam procurado e encontrado nele apenas aquilo que O agradava. No início de Seu serviço público a Deus e aos homens, os demônios O reconheceram e confessaram como o Santo de Deus (Marcos 1) e Seus Apóstolos, pela inspiração do Espírito Santo, e à luz plena de Sua vida, morte, ressurreição e ascensão para a glória, testemunharam repetidas vezes esse fato essencial de nossa Fé: esse fato à parte do qual nossa Fé é uma ilusão e uma mentira.

O impecável sacrifício pelo pecado

Destaca-se nas epístolas como uma coisa a ser notada e acalentada que, quando surge a questão do pecado e os sofrimentos e morte do Senhor Jesus como nosso substituto em relação a ela, Sua impecabilidade é enfatizada. Em 2 Coríntios 5:21 nos é dito que Deus O fez pecado por nós, mas acrescenta que Ele "não conheceu pecado". Em 1 Pedro 2:24 nos é dito que levou, "ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro", mas nos assegura que Ele "não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (v. 22). Em 1 João 3:5 lemos que Ele foi manifestado para tirar nossos pecados e acrescenta: "Nele não havia pecado". Certamente nada poderia ser mais claro do que isto: que nenhum sacrifício, a não ser um sacrifício sem pecado, poderia satisfazer as reivindicações da santidade de Deus contra o pecado, e se Jesus não fosse sem pecado Ele não poderia permanecer no lugar do pecador; Ele não teria sobrevivido ao julgamento e não teríamos tido nenhum Salvador.

A necessidade desta oferta sem pecado foi predita nos tipos e sombras do Antigo Testamento. O cordeiro pascal devia ser "sem defeito, macho de um ano" (Êxodo 12); e todo sacrifício oferecido a Deus tinha que ser do mesmo tipo imaculado. "Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer defeito, não o sacrificarás ao Senhor teu Deus." (Dt 15:20). "Nenhuma coisa em que haja defeito oferecereis, porque não seria aceita em vosso favor." (Lv 22:20). Se Deus não podia aceitar o sacrifício defeituoso como prenunciando o sacrifício de Cristo, quão abominável é o pensamento de que Aquele que era a Substância de todas as sombras e o cumpridor de todos os tipos, pudesse ter um defeito ou mancha de pecado nEle! Que tal pensamento jamais ocupe nossa mente, pois somos informados de que, quando chegou o tempo da oferta do sacrifício, Ele "pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hb 9:14).

Essa oferta foi aceita? Não poderia ter sido se não tivesse sido uma oferta sem pecado. Foi aceita. A Palavra de Deus declara que "é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hb 10:4), mas que "com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." (Hb 10:14). Aquela oferta foi tão livre de toda a mancha do pecado, tão essencialmente, inerente e intrinsecamente santa e excelente, que Ele, tendo feito isso, sentou-se à direita de Deus, para nunca mais se levantar para tal trabalho; e tão completo e eficaz é que o Espírito Santo pode dar testemunho de que Deus não mais se lembrará dos pecados e iniquidades de todos aqueles que creem, e que através dele têm o agora o direito de entrar na própria presença de Deus (Hebreus 10).

Extraído de "Things Most Surely Believed", de J. T. Mawson. Clique no link para ler o texto integral em inglês.

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