Em outra parte Davi mostra como o pecado não confessado afeta essa parte mais interior do ser humano, e o problema não passa até que uma confissão genuína seja feita: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia" (Sl 32:3). Davi volta a usar a expressão relacionada a pecado no Salmo 38:3, ao dizer "Nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado". A expressão é repetida ainda outras vezes no livro de Salmos.
Em provérbios vemos os ossos em estado lastimável, não naquele que pecou, mas no marido que é vítima do mau proceder da esposa: "A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos" (Pv 12:4). No capítulo 14:30 do mesmo livro é a vez de a inveja aparecer como causadora da "podridão para os ossos", não do invejado, mas do invejoso. Todavia, os ossos, no sentido mais íntimo do ser, podem ser fortalecidos com "a boa notícia" (Pv 15:30), feitos saudáveis por "palavras suaves" (Pv 16:24), curados da sequidão por um "coração alegre" (Pv 17:22) e amolecidos pela "língua branda" (Pv 25:15).
Mas nada que venha do homem pode fortalecer, sanar ou amolecer quanto a consolação e restauração que vêm do Senhor, quando a Palavra de Deus descreve ossos, não com consistência seca de um bastão de cálcio, mas com a flexibilidade e vitalidade fresca de uma erva: "Eu vos consolarei... E vós vereis e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra" (Is 66:13).
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