"Não
vos ensina a mesma natureza...?" (1 Co 11:14). Este versículo tem uma
aplicação bastante ampla. Deus, em Sua sabedoria, colocou grandes diferenças,
físicas, mentais e emocionais, na elaboração do homem e da mulher. Ele tornou
claro que desejou fazê-los distintos, porém para que se complementassem.
O
fato de a mulher haver sido tirada do homem proclama o senhorio que Deus deu ao
homem, bem como o privilégio da mulher em conceder ao homem o lugar que Deus
lhe deu. Moralmente, o homem e a mulher são iguais, porém, posicionalmente, o
homem é a cabeça.
As
Escrituras estabelecem claramente: "Porque o varão não provém da mulher,
mas a mulher do varão. Porque também o varão não foi criado por causa da
mulher, mas a mulher por causa do varão... Todavia, nem o varão é sem a mulher,
nem a mulher sem o varão, no Senhor. Porque, como a mulher provém do varão,
assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus." (1 Co
11.8-9,11-12). Com que primoroso cuidado a verdade é apresentada, e quão
equilibrada é!
Tudo
isso tem como objetivo ilustrar a relação que existe entre Cristo e a Igreja.
Em Efésios 5 é apresentada a relação entre o marido e a esposa. Deve a esposa
submeter-se ao marido? Sim, deve fazê-lo com base no fato de que "o marido
é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja" (Ef 5:23).
Devem os maridos amar suas esposas? Sim, até mesmo "como Cristo amou a
Igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela" (Ef 5:25). Deve o marido deixar
seu pai e sua mãe e se unir à sua esposa como uma só carne? Somos lembrados de
que "grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da
Igreja" (Ef 5:32).
O
leitor verá que, desde o princípio, o lugar da mulher na natureza tipifica o
seu lugar em graça e é uma figura da relação que a Igreja tem com Cristo. Quão
maravilhoso é!
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