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Os Dez Mandamentos - C. H. Brown - Parte 5

O Quinto Mandamento Mosaico

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" (Êx 20:12). Comparando este mandamento com Efésios 6:2-3, vemos que ele é citado palavra por palavra. No cristianismo não se espera menos dos filhos do que era exigido pela lei. Quão bendito é vermos os filhos de pais cristãos procurando colocar em prática este pedido da Palavra de Deus, conforme é dado aqui na epístola aos Efésios. Eles jamais terão ocasião de se lamentar por terem procurado dar a seus pais esta posição de respeito. Deus não lhes será devedor pois colherão a Sua benção em suas próprias vidas.


O Sexto Mandamento Mosaico

"Não matarás" (Êx 20:13). Lemos agora em 1 Pedro 4:15: "Que nenhum de vós padeça como homicida". A norma divina quanto a tirar a vida de outro ser humano não é menos estrita sob a revelação cristã do que o foi sob o judaísmo. Não se pode tolerar o homicídio na dispensação cristã.

O Sétimo Mandamento Mosaico

O próximo na seqüência é o bem conhecido sétimo mandamento: "Não adulterarás" (Êx 20:14). Lemos em Hebreus 13:4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará". Logo em 1 Co 6:9-11: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus".

Antes de sua conversão a Deus, alguns daqueles santos de Corinto, aos quais Paulo estava escrevendo, haviam violado o divino código moral. Mas não é maravilhoso que Deus tenha encontrado, por meio do sacrifício de Seu amado Filho no Calvário, um modo de limpar o mais vil de toda mancha do pecado, e fazer dele um filho de Deus? Somos santificados - separados para Deus - justificados, considerados como se nunca houvéssemos sido culpados.

Eu gosto de recordar a definição dada por uma menina para o termo "justificado". Quando sua professora lhe perguntou qual o significado da palavra, ela respondeu usando algumas partes da própria palavra: "Significa que sou JUSTa como se nunca tivesse peCADO." Ela estava certa. É assim que Deus nos vê. Repare que no versículo 11 toda a Trindade Se ocupa nesta questão: "mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus". Não obstante, jamais consideremos levianamente a gravidade da imoralidade diante dos olhos de Deus. Ele não mudou nem um pouco Sua atitude desde a Sua solene declaração feita no Sinai. Escutemos hoje Sua admoestação: "aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará".

Estamos vivendo os últimos dias, muito próximo do fim da presente dispensação da graça de Deus. Existe um abandono universal das normas de moralidade. Alguns de nós que somos mais velhos temos presenciado uma mudança tremenda durante nossa vida. Talvez alguns daqueles que são mais jovens abriguem a idéia de que a atual falta de moralidade sempre existiu tal como é no dia de hoje. Não é assim. Não digo que esses pecados não se cometiam; sim, foram cometidos, mas antigamente havia uma medida de censura pública contra os tais, e aqueles que os cometiam eram considerados como pessoas que caíam em desgraça.

Mas agora, se aceitarmos "Hollywood" como norma, tais violações do código moral são quase consideradas como insígnias de honra. Esses heróis e heroínas de Hollywood não perdem sua aceitação nos círculos sociais por causa de sua conduta. Mas, queridos jovens, lembrem-se enquanto vocês viverem, de que as normas de Deus nestes assuntos não se modificam nem um pouco sequer. Ele é o Deus três vezes Santo, que não deixa o pecado impune.

Irmãos, que não baixemos os marcos delimitadores nestes assuntos. Mantenhamos as normas exatamente como Deus as estabeleceu e nunca erraremos. Quanto mais tempo permanecermos neste mundo, mais difícil será para nos mantermos fiéis aos desígnios de Deus neste assunto tão solene. Deus continua a falar com toda a autoridade e dignidade de Quem conhece o fim desde o princípio. Sua admoestação é: "Foge destas coisas" (1 Tm 6:11). - C. H. Brown (Clique aqui para continuar)

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