Os assuntos abordados dos capítulos 7 ao 11 da Primeira Epístola aos Coríntios são a resposta do apóstolo às dúvidas dos cristãos de Corinto que haviam escrito a Paulo expondo suas preocupações. No capítulo 7 o apóstolo continua o assunto da liberdade, falando disso em uma esfera um pouco mais ampla, ou seja, no matrimônio.
Pesquisar este blog
Mostrando postagens com marcador separação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador separação. Mostrar todas as postagens
No mundo mas nao do mundo - W. J. Prost
Em Sua oração ao Pai em João 17, pouco antes de ir para a cruz, o Senhor Jesus fez várias referências a Ele mesmo no que diz respeito ao mundo. Duas delas são muito significativas para o cristão hoje. Primeiro, lemos: "Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo" (v. 11). Em segundo lugar, Ele diz: "porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo" (v. 14). Nestas duas afirmações pairam algumas considerações muito importantes para nós, a nossa relação com o mundo ao nosso redor.
O vinculo matrimonial - G. H. Hayhoe
O Que Dizem as Escrituras Acerca de Divórcio e Novo Casamento
É importante reconhecer que "casado" significa uma posição assumida por um tempo determinado e de uma forma que é reconhecida como tal pelas "potestades que há" (Rm 13:1). Quando um homem e uma mulher se unem, eles tornam-se "dois numa só carne" (1 Co 6:16), mas isso não é exatamente o matrimônio no sentido bíblico (Jo 4:18). O matrimônio é algo legal; algo que conta com um certo reconhecimento público do evento, como em João 2:1, enquanto que a relação matrimonial é a consumação do matrimônio. Trata-se de fornicação quando um homem ou mulher tem uma relação sexual aparte do matrimônio (Gn 34:1-31; 1 Co 6:15-18). Até mesmo a esposa de Caim já era sua mulher quando tiveram uma relação (Gn 4:17).
É importante reconhecer que "casado" significa uma posição assumida por um tempo determinado e de uma forma que é reconhecida como tal pelas "potestades que há" (Rm 13:1). Quando um homem e uma mulher se unem, eles tornam-se "dois numa só carne" (1 Co 6:16), mas isso não é exatamente o matrimônio no sentido bíblico (Jo 4:18). O matrimônio é algo legal; algo que conta com um certo reconhecimento público do evento, como em João 2:1, enquanto que a relação matrimonial é a consumação do matrimônio. Trata-se de fornicação quando um homem ou mulher tem uma relação sexual aparte do matrimônio (Gn 34:1-31; 1 Co 6:15-18). Até mesmo a esposa de Caim já era sua mulher quando tiveram uma relação (Gn 4:17).
O vinculo matrimonial: O que as Escrituras dizem sobre divorcio e novo casamento
É importante reconhecer que "casados" significa uma posição assumida em um determinado momento, e de uma forma que é reconhecida como tal pelas "potestades" ou "autoridades superiores" (Rm 13:1). Quando um homem e uma mulher se unem eles se tornam "uma só carne" (1 Co 6:16), mas isto por si só não é o matrimônio no sentido bíblico (Jo 4:18). O matrimônio é algo legal, um evento que possui algum tipo de reconhecimento público como vemos em João 2:1. A relação matrimonial é a consumação do matrimônio. Trata-se de fornicação um homem e uma mulher terem uma relação fora do matrimônio (Gn 34:1-31; 1 Co 6:15-18). Até mesmo a esposa de Caim já era sua esposa quando ele teve uma relação com ela (Gn 4:17).
Saiamos a Ele - C. H. Mackintosh
"Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo Seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos pois a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério" (Hebreus 13.12,13).
Há muito mais envolvido no tocante convite "saiamos a Ele", do que uma mera fuga dos absurdos da superstição ou dos esquemas de um lucrativo negócio religioso. Existem homens que conseguem explicar tudo, usando de poder e eloquência. São pessoas que se encontram muito longe de qualquer pensamento de atender ao chamado do apóstolo. Quando os homens estabelecem um "arraial", saem fazendo seus comícios que giram em torno de um padrão que contenha algum dogma importante da verdade, um credo ortodoxo, uma linha doutrinária mais clara, ou algum ritual esplêndido. É preciso ter muita inteligência espiritual para se discernir a verdadeira força que há nas palavras: "Saiamos", e muita energia espiritual e poder de decisão para agir.
Deve haver discernimento e ação, pois é perfeitamente evidente que a atmosfera de um arraial é perniciosa para a comunhão pessoal com um Cristo rejeitado. Nenhuma vantagem religiosa pode jamais substituir a perda dessa comunhão. Existe em nosso coração a tendência de nos deixarmos levar por um formalismo frio e estereotipado. Foi sempre assim na igreja professa. Talvez o formalismo tenha tido origem em um poder real; podem ter sido resultado de verdadeiras intervenções do Espírito de Deus. A tentação está em se manter um estereótipo quando o espírito e poder já não existem. Em princípio, isto é estabelecer um arraial.
O sistema judaico podia se gabar de ter tido origem divina. Um judeu podia triunfantemente apontar para o templo com todo o seu esplêndido sistema de adoração, seu sacerdócio, seus sacrifícios, seu mobiliário, e demonstrar que tudo aquilo havia sido dado diretamente pelo Deus de Israel. Ele podia citar o capítulo e versículo de tudo o que estava conectado com aquele sistema. Onde está o sistema, seja ele antigo, medieval ou moderno, que possa ter a mesma pretensão com igual peso de autoridade? E ainda assim, a ordem era: "Saiamos".
Este assunto tão profundamente solene diz respeito a todos nós. Estamos sempre prontos a abandonar a comunhão com um Cristo vivo e mergulhar em uma rotina morta. Daí o poder prático das palavras: "Saiamos pois a Ele". Não se trata de sair de um sistema para entrar em outro – de um conjunto de opiniões para outro – de um grupo de pessoas para outro. Não, mas sair de tudo aquilo que possa ser caracterizado como um arraial; sair a Ele que sofreu fora da porta. O Senhor Jesus está tão completamente fora da porta agora quanto estava quando sofreu lá há quase vinte séculos. O que foi que O levou para fora? O mundo religioso daquela época. O mundo religioso daquela época é, em espírito e princípios, o mesmo mundo religioso de hoje. O mundo continua sendo mundo. Cristo e mundo não têm nada em comum.
Em muitos de seus aspectos, o mundo cobriu-se com um manto de cristianismo, mas apenas o suficiente para se assegurar que seu ódio a Cristo possa, sob a superfície, se aprimorar para formas cada vez mais destrutivas. Não nos enganemos. Se andarmos com um Cristo rejeitado, acabaremos sendo também pessoas rejeitadas. Se nosso Senhor "padeceu fora da porta", não podemos esperar reinar do lado de dentro da porta. Se andarmos em Suas pegadas, para onde elas nos levarão? Certamente não será aos lugares elevados deste mundo ímpio e sem Cristo.
Ele é um Cristo desprezado - um Cristo rejeitado – um Cristo fora do arraial. Oh, querido cristão, saiamos a Ele levando Sua vergonha. Não busquemos o favor do mundo, já que ele crucificou e continua odiando nosso Amado, a Quem devemos tudo tanto agora como sempre. Ele é Aquele que nos ama com um amor que as muitas águas não poderiam apagar. Vivamos para Ele que morreu por nós. Enquanto nossas consciências repousam no Seu sangue, deixemos que as afeições de nosso coração se entrelacem com Sua Pessoa, de modo que nossa separação deste "presente século mau" não seja apenas uma fria questão de princípios, mas uma apaixonada separação pelo fato de Aquele, que é o Objeto de nossas afeições, não estar ali.
Que o Senhor possa nos livrar desse costume tão comum em nossos dias que é o de agirmos por interesse, atitude essa à qual não falta religiosidade, mas que é inimiga da cruz de Cristo. O que é necessário para permanecermos firmes contra essa terrível forma de mal não são opiniões peculiares, princípios especiais ou uma fria exatidão intelectual. Precisamos de uma profunda devoção à Pessoa do Filho de Deus; uma consagração de coração completa, corpo, alma e espírito, ao Seu serviço; um desejo sincero por Sua gloriosa vinda. Possamos, portanto, eu e você, nos unir em um só clamor que saia do fundo de nosso coração, a dizer: "Não tornarás a vivificar-nos, para que o Teu povo se alegre em Ti?" (Salmo 85.6).
Há muito mais envolvido no tocante convite "saiamos a Ele", do que uma mera fuga dos absurdos da superstição ou dos esquemas de um lucrativo negócio religioso. Existem homens que conseguem explicar tudo, usando de poder e eloquência. São pessoas que se encontram muito longe de qualquer pensamento de atender ao chamado do apóstolo. Quando os homens estabelecem um "arraial", saem fazendo seus comícios que giram em torno de um padrão que contenha algum dogma importante da verdade, um credo ortodoxo, uma linha doutrinária mais clara, ou algum ritual esplêndido. É preciso ter muita inteligência espiritual para se discernir a verdadeira força que há nas palavras: "Saiamos", e muita energia espiritual e poder de decisão para agir.
Deve haver discernimento e ação, pois é perfeitamente evidente que a atmosfera de um arraial é perniciosa para a comunhão pessoal com um Cristo rejeitado. Nenhuma vantagem religiosa pode jamais substituir a perda dessa comunhão. Existe em nosso coração a tendência de nos deixarmos levar por um formalismo frio e estereotipado. Foi sempre assim na igreja professa. Talvez o formalismo tenha tido origem em um poder real; podem ter sido resultado de verdadeiras intervenções do Espírito de Deus. A tentação está em se manter um estereótipo quando o espírito e poder já não existem. Em princípio, isto é estabelecer um arraial.
O sistema judaico podia se gabar de ter tido origem divina. Um judeu podia triunfantemente apontar para o templo com todo o seu esplêndido sistema de adoração, seu sacerdócio, seus sacrifícios, seu mobiliário, e demonstrar que tudo aquilo havia sido dado diretamente pelo Deus de Israel. Ele podia citar o capítulo e versículo de tudo o que estava conectado com aquele sistema. Onde está o sistema, seja ele antigo, medieval ou moderno, que possa ter a mesma pretensão com igual peso de autoridade? E ainda assim, a ordem era: "Saiamos".
Este assunto tão profundamente solene diz respeito a todos nós. Estamos sempre prontos a abandonar a comunhão com um Cristo vivo e mergulhar em uma rotina morta. Daí o poder prático das palavras: "Saiamos pois a Ele". Não se trata de sair de um sistema para entrar em outro – de um conjunto de opiniões para outro – de um grupo de pessoas para outro. Não, mas sair de tudo aquilo que possa ser caracterizado como um arraial; sair a Ele que sofreu fora da porta. O Senhor Jesus está tão completamente fora da porta agora quanto estava quando sofreu lá há quase vinte séculos. O que foi que O levou para fora? O mundo religioso daquela época. O mundo religioso daquela época é, em espírito e princípios, o mesmo mundo religioso de hoje. O mundo continua sendo mundo. Cristo e mundo não têm nada em comum.
Em muitos de seus aspectos, o mundo cobriu-se com um manto de cristianismo, mas apenas o suficiente para se assegurar que seu ódio a Cristo possa, sob a superfície, se aprimorar para formas cada vez mais destrutivas. Não nos enganemos. Se andarmos com um Cristo rejeitado, acabaremos sendo também pessoas rejeitadas. Se nosso Senhor "padeceu fora da porta", não podemos esperar reinar do lado de dentro da porta. Se andarmos em Suas pegadas, para onde elas nos levarão? Certamente não será aos lugares elevados deste mundo ímpio e sem Cristo.
Seu caminho, que do mundo não granjeou sorrisos,
O levou à cruz, onde aguardavam terríveis castigos.
Ele é um Cristo desprezado - um Cristo rejeitado – um Cristo fora do arraial. Oh, querido cristão, saiamos a Ele levando Sua vergonha. Não busquemos o favor do mundo, já que ele crucificou e continua odiando nosso Amado, a Quem devemos tudo tanto agora como sempre. Ele é Aquele que nos ama com um amor que as muitas águas não poderiam apagar. Vivamos para Ele que morreu por nós. Enquanto nossas consciências repousam no Seu sangue, deixemos que as afeições de nosso coração se entrelacem com Sua Pessoa, de modo que nossa separação deste "presente século mau" não seja apenas uma fria questão de princípios, mas uma apaixonada separação pelo fato de Aquele, que é o Objeto de nossas afeições, não estar ali.
Que o Senhor possa nos livrar desse costume tão comum em nossos dias que é o de agirmos por interesse, atitude essa à qual não falta religiosidade, mas que é inimiga da cruz de Cristo. O que é necessário para permanecermos firmes contra essa terrível forma de mal não são opiniões peculiares, princípios especiais ou uma fria exatidão intelectual. Precisamos de uma profunda devoção à Pessoa do Filho de Deus; uma consagração de coração completa, corpo, alma e espírito, ao Seu serviço; um desejo sincero por Sua gloriosa vinda. Possamos, portanto, eu e você, nos unir em um só clamor que saia do fundo de nosso coração, a dizer: "Não tornarás a vivificar-nos, para que o Teu povo se alegre em Ti?" (Salmo 85.6).
C. H. Mackintosh, Christian Treasury, Ago. 94.
(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.) |
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagens populares
-
O sistema de pensamento atualmente denominado "Teologia da Aliança" ou “Teologia do Pacto” começou na época da Reforma com homens...
-
Onde devemos celebrar a Ceia do Senhor? Esta pergunta, feita por muitos, traz à tona a tristeza causada pela ruína do testemunho do Corpo de...
-
É melhor começarmos definindo nossos termos. DEMOCRACIA é governo do povo, pelo povo, para o povo. Essa foi a famosa máxima de Abraham Linco...
-
Irmãos dos séculos 19 e 20, que conheciam a Bíblia melhor que eu e você, interpretaram a passagem assim: Arno Clement Gaebelein: A interpret...
-
Estas palavras de suave repreensão foram ditas pelo Senhor Jesus a Seu discípulo, Pedro, logo após Judas ter traído o Mestre. Pedro tinha ac...
-
O texto a seguir foi criado a partir de um pedido que me foi feito para que eu elaborasse uma confissão de fé. Respondi que não assinaria um...
-
Já falamos sobre o que é ter a companhia do Senhor Jesus e o que é ter a companhia do apóstolo Paulo; falamos também sobre a importância de ...
-
Há duas coisas neste capítulo — Primeiro, o governo de Jerusalém, da cidade de Deus, juntamente com a provisão para uma vigilância contínua...
-
O assunto do livro do Apocalipse é juízo, e seu estilo é o de simbolismo. Deus é revelado como o Todo Poderoso, o Eterno, o Juiz de toda a ...
-
Será que as crianças, filhas de incrédulos, seriam levadas no Arrebatamento para serem poupadas da Grande Tribulação? Por ser a Grande Trib...