"Não vos prendais
a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a
injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co 6:14).
Cremos que é um
lamentável pecado para um cristão, casar-se com uma pessoa não convertida; e
temos tomado conhecimento de casos em que as pessoas que agiram em deliberada
desobediência neste solene assunto tiveram que colher os mais amargos frutos
por toda a vida.
Como exemplo, ouvimos
recentemente acerca de uma jovem cristã que, apesar dos sinceros avisos e
admoestações, persistiu em seu objetivo de casar-se com um homem inconverso. O
que aconteceu? Não fazia muito tempo que estavam casados e seu marido a
reprovou por sua inconsistência. E isso não foi tudo. Eles tiveram dois filhos
que acabaram se revelando perfeitos tolos, os quais constantemente importunavam
sua mãe com a mágoa de escutar constantemente as suas tolices. Em suma, sua
vida matrimonial foi de indizível angústia e miséria. Cremos que sua alma foi
restaurada, mas ela teve que sentir o peso solene destas palavras: "Não
erreis: Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso
também ceifará" (Gl 6:7).
Oh! querido amigo, não
permita que coisa alguma faça com que você se coloque sob um jugo matrimonial
com uma pessoa não convertida. Não deixe que o diabo jogue poeira em seus
olhos, e não permita que seu próprio coração venha a lhe enganar com a vã
esperança de que, agindo assim, estará fazendo bem ao seu companheiro ou à sua
companheira. Isso é um engano fatal. Você não estará fazendo bem a ele ou a
ela, mas estará fazendo a si próprio um dano incalculável. E, o que é muito
pior, você desobedecerá e desonrará o seu Senhor.
Como é que você pode
esperar que isso seja o meio de levar uma alma para o caminho da verdade, esse
mesmo caminho que você mesmo deliberadamente abandonou a fim de atingir os seus
próprios objetivos e satisfazer suas afeições naturais?
Sentimo-nos obrigados,
em fidelidade ao Senhor e em consideração para com você, a dar-lhe este aviso
agora, da maneira mais solene, para não precisarmos voltar a tratar do assunto
depois, mas, para que, no temor do Senhor, você possa romper esse vínculo de
uma vez por todas. E que Deus possa dar-lhe graça para fazê-lo.
C. H. Mackintosh
Answers to Correspondents, C. H. Mackintosh, pg.
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