tag:blogger.com,1999:blog-131390732024-03-11T00:23:53.064-03:00Manjar CelestialDisse Jesus: Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o lavrador. João 15:1Unknownnoreply@blogger.comBlogger429125tag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-57563898172359835592024-02-27T16:17:00.004-03:002024-03-10T17:18:25.724-03:00Democracia ou Teocracia - A J Pollock<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l7cYxIdX2ds?si=hoBcSL4fNvofoRGe" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">É melhor começarmos definindo nossos termos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">DEMOCRACIA é governo do povo, pelo povo, para o povo. Essa foi a famosa máxima de Abraham Lincoln.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">TEOCRACIA é governo sob a direção imediata de Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Algumas observações preliminares podem ser necessárias para introduzir o assunto. Importa o que um cristão acredita no caminho da política? Em primeiro lugar, um cristão não deveria ser um político. Duas vezes o Senhor afirmou a seu respeito: <i>“Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”</i> (João 17:14, 16). Se fosse certo para um cristão ser político, o Senhor, nosso grande Exemplo, teria sido um político. Pelo contrário, quando solicitado a dar um julgamento, Ele respondeu: <i>“Homem, quem me constituiu juiz ou divisor entre vocês?”</i> (Lucas 12:14). Se fosse certo para um cristão ser político, deveríamos ter visto os apóstolos nos dando um exemplo nesse sentido. Nem por exemplo nem por preceito há uma palavra nas Escrituras que encoraje o crente a ser um político.</span></div><div><span><a name='more'></a></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">No Antigo Testamento, onde a dispensação era diferente, havia instruções para o cargo de rei, mas no Novo Testamento, embora haja instruções sobre como o cristão deve obedecer, não há uma única linha sobre como ele deve governar. O cristão deve </span><i style="font-family: inherit;">“honrar o rei”</i><span style="font-family: inherit;">, mas não há instruções sobre como se comportar como rei. Dizem-nos </span><i style="font-family: inherit;">“para obedecer aos magistrados”</i><span style="font-family: inherit;">, mas não há instruções sobre como cumprir o cargo de magistrado. Temos a exortação: </span><i style="font-family: inherit;">“Toda alma esteja sujeita aos poderes superiores”</i><span style="font-family: inherit;"> (Romanos 13:1), e isso numa época em que o Imperador Romano era aquele monstro de </span>iniquidade<span style="font-family: inherit;">, Nero. No entanto, não existe uma linha de instrução para os cristãos quanto ao governo. O silêncio das Escrituras é tão poderoso quanto o seu discurso. O cristão não é exortado a remediar os abusos deste mundo. <i>“Deixe os mortos enterrarem os seus mortos”</i> (Lucas 9:60), foi o comentário contundente do Senhor a alguém que declarou que seria um discípulo, mas que desejava colocar o sepultamento de seu pai antes do discipulado. O cristão tem a ver com o Reino de Deus. Mas o seu tempo de reinado ainda não chegou. Até que Cristo assuma o Seu lugar de direito, não haverá lugar para nós como governantes deste mundo, pelo contrário, seremos exortados como <i>“estrangeiros e peregrinos”</i> (1 Pedro 2:11).</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os filhos de Israel foram especialmente escolhidos para serem o povo de Deus, e o seu governo era teocrático, ou seja, eram governados pela direção imediata de Deus. Este é o governo ideal. O último versículo do Livro dos Juízes diz: <i>“Naqueles dias não havia rei em Israel, cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”</i> (Jud. 21:25). O governo deveria ter sido teocrático, mas quando a democracia correu solta, isso é apropriadamente descrito pelas palavras: <i>“Cada homem fez o que era certo aos seus próprios olhos”</i>.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quando o povo pediu um rei que fosse como as nações vizinhas, o Senhor disse a Samuel: <i>“Eles não te rejeitaram, mas a mim rejeitaram, para que eu não reinasse sobre eles”</i> (1 Sam. 8:7). Eles rejeitaram a teocracia. Testemunhe a situação da nação daquele dia até hoje quanto à tristeza de sua trajetória. Com Deus como seu Governante e obedientes a Ele, eles eram invencíveis, seguros e felizes. Nenhum inimigo poderia subjugá-los. Veja-os hoje, dispersos, descascados, perseguidos, desprezados, uma nação de corações tristes e pés cansados.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Muitas vezes tem sido dito por pessoas equivocadas que o Socialismo Cristão é a política mais elevada para o Cristão. Mostrámos que envolver-se em qualquer tipo de política, reacionária ou não, não é cristão. Mas tem sido insistido que Cristo era socialista. Nunca houve erro maior, mostrando total ignorância de Seu caráter como Homem. Ele era um Teocrata, isto é, cada palavra e ação Sua eram governadas pelo próprio Deus. Ele poderia dizer: <i>“Eu não faço nada por mim mesmo; mas como meu Pai me ensinou, estas coisas eu falo… faço sempre o que lhe agrada”</i> (João 8:28-29). Que mundo feliz seria se todos os seus habitantes pudessem dizer isso com sinceridade. Isso tornaria a vida menos complicada. Não deveríamos precisar de cofres para proteger nossos tesouros, nem de chaves para trancar nossas portas da frente, nem de advogados em grande parte, nem de policiais, exceto para regular o tráfego, nem de prisões, reformatórios e similares, nem de exércitos e marinhas. Impostos escalonados seriam coisa do passado.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Vejamos a diferença entre democracia e teocracia.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"> <b>A democracia tem como raízes as palavras gregas demos (povo) e Krato (governo).</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b> A teocracia tem como raízes as palavras gregas theos (Deus) e Krato (governo).</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><div>A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo. Não se encontra uma palavra sobre Deus nisso. Um homem caído pode governar a si mesmo? Existe alguma evidência de sua capacidade de fazer isso? As Escrituras colocam as coisas em nítido contraste: <i>“E sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”</i> (1 João 5:19). Se a democracia é o governo do povo, então não há nada de mais elevado nela do que a sua fonte. Se a fonte da soberania é o povo nada pode ser superior ao povo. Isso é evidente. Na verdade, existem influências infernais do trabalho. A democracia, a longo prazo, levará à deificação do homem e à sua completa apostasia no que diz respeito a Deus. Se o homem for adorado como Deus, e as Escrituras profetizarem isso claramente, e houver sinais de que as coisas estão funcionando nessa direção, então o próprio Deus será destronado.</div><div><br /></div><div>A democracia é horizontal; a teocracia é perpendicular. A democracia se estende ao nível inferior do pobre homem caído, totalmente inconsciente de que forças infernais estão sutilmente trabalhando para levar o movimento à revolta total contra Deus; na teocracia todo governo e autoridade vêm de Deus, descem do alto.</div><div><br /></div><div>Ora, o crente, que for consistente com o Cristianismo, só pode ser um teocrata. Deixe que o cristão que se interessa pela política, seja ela monarquia, aristocracia, plutocracia, burocracia ou democracia, pondere isso. Compreendê-lo será uma grande libertação.</div><div><br /></div><div>Sem dúvida, o cristão observa os grandes acontecimentos do mundo com interesse e à luz das Escrituras, mas se for sábio e instruído, mantém-se no serviço para o qual foi chamado e não interfere em assuntos fora de sua província.</div><div><br /></div><div>Suponhamos, por outro lado, que um cristão se incline em suas simpatias para o conservadorismo, ele se lembra das exortações - <i>“Honre o Rei”</i> - <i>“Que toda alma esteja sujeita aos poderes superiores”</i> - ele sente que há mais respeito por Deus nessa linha das coisas e deplora o espírito da democracia. Ele vê os resultados desintegradores, a agitação e a instabilidade de tudo. Ele vê tudo isso e se sente inclinado a colocar seu peso na balança oposta. Mas aqui está a questão séria. Como ele pode saber se a ascensão da democracia não é permitida por Deus, a fim de levar as coisas ao ponto em que Cristo retornará a esta terra e estabelecerá Seu reino? Como é que ele sabe que não está a agir contra a vontade de Deus neste assunto, se procura conter a maré da democracia?</div><div><br /></div><div>Basta-lhe ser um teocrata na sua própria vida, deixar que a vontade de Deus o domine e usar a sua influência para levar outros a fazer o mesmo, a orar a Deus sobre estas coisas.</div><div><br /></div><div>A democracia degrada um homem. A teocracia o eleva. Quando um cristão se recusa a honrar o Rei, de acordo com as Escrituras ele se degrada. A sabedoria é justificada em todos os seus filhos.</div><div><br /></div><div>Que o leitor seja um dos filhos da sabedoria em seu espírito em um dia de degradação moral, de desintegração e decadência de tudo o que fala de Deus neste mundo.</div><div><br /></div><div>Até mesmo Voltaire, o infiel e cínico, escrevendo sobre monarquia e democracia, declarou que preferiria ser governado por um leão do que por cem burros. Há muita sabedoria astuta nisso.</div><div><br /></div><div>Quão melhor está o cristão que é governado por Deus – um Deus de sabedoria, amor e poder.</div></div><div><br /></div>
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span>
</td> </tr> </tbody></table>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-81891647420018155062024-02-22T08:05:00.002-03:002024-02-22T08:05:44.543-03:00A Natureza e o Ministério dos Anjos - A. J. Pollock<div><span style="font-family: inherit;"><b>1. A Natureza dos Anjos</b> - </span><span style="font-family: inherit;">O assunto dos anjos tem vindo muito à tona ultimamente. A história dos <i>“anjos em Mons”* </i>chamou a atenção para isso de uma maneira impressionante. A insistente campanha do espiritismo moderno preparou as mentes para o sobrenatural; enquanto artigos na imprensa diária contribuíram para o destaque do assunto. Um clérigo de Londres declarou que “anjos amigos” o visitam continuamente, e o Rev. G. Maurice Elliott, um reitor de Lincolnshire, apresenta uma afirmação semelhante.<br />*</span><span style="font-family: inherit;"> <span style="background-color: white; color: #4d5156;">Os Anjos de Mons é uma das muitas histórias do suposto aparecimento de uma variedade de entidades sobrenaturais que protegeram o Exército Britânico da derrota pelas forças invasoras do Império Alemão no início da Primeira Guerra Mundial, durante a Batalha de Mons, na Bélgica, em 23. Agosto de 1914.</span><span style="background-color: white; color: #4d5156;"> </span></span></div><div><span><a name='more'></a></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Propomos considerar o assunto sob três tópicos:</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b> 1. A Natureza dos Anjos.</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b> 2. O Ministério dos Anjos.</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b> 3. Exame das reivindicações atuais de relações angélicas.</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Nossa indagação deve ser conduzida com solenidade e cuidado, tomando somente as Sagradas Escrituras como nosso padrão de apelo. Aprendemos com isso que, mesmo na era apostólica, os enganos sedutores eram desenfreados. Somos advertidos, também, que nos últimos tempos alguns darão ouvidos a espíritos enganadores (1 Tm 4:1); e estamos preparados para um ataque especial a essas linhas em vista da vinda do anticristo, aquela figura sinistra na página profética. Não deixemos de prestar atenção a essas advertências expressas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">A palavra hebraica geralmente usada para anjo, e o equivalente grego no Novo Testamento, significa simplesmente “um mensageiro”. Da última palavra, <i>angelos</i>, o termo <i>“anjo”</i> é derivado. Às vezes é usado para um mensageiro terrestre comum, como por exemplo quando <i>“Jacó enviou mensageiros antes dele”</i>. (Gn 32:3).</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Anjos não são espíritos de seres humanos falecidos</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">A teoria de que são é fomentada por hinos imaginativos, mas não tem base bíblica. Ao longo de toda a Bíblia, os anjos são tratados como um conjunto de seres distintos dos homens, quer vivam na terra, quer já tenham partido. Anjos carregaram Lázaro para o “seio de Abraão”. Lázaro ainda era Lázaro, e Abraão ainda era Abraão, embora nenhum dos dois estivesse no corpo, e os anjos fossem distintos de ambos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Novamente 2 Tessalonicenses 1:7-10 é claro: </span><span style="font-family: inherit;"><i>“O Senhor Jesus será revelado do céu com Seus santos anjos... quando Ele vier para ser glorificado em Seus santos.”</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Anjos e santos são nitidamente definidos como grupos separados, os anjos acompanhando o Senhor, os santos como fruto de Sua obra, em quem Ele será glorificado.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>A Criação dos Anjo</b>s</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Não nos é dito quando e como os anjos foram criados, mas lemos que na criação da terra <i>“todos os filhos de Deus rejubilaram”</i> (Jó 38:7). Quem podem ser estes senão a hoste angelical? Se assim for, sua criação deve ter precedido a do mundo.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Eles formam uma raça espiritual, pois o Salmo 104:4, citado em Hebreus 1:7, diz: </span><i style="font-family: inherit;">“Quem faz dos seus anjos espíritos, e dos seus ministros uma labareda de fogo.”</i></div><div><span style="font-family: inherit;">Embora os anjos sejam espíritos, não se segue que sejam incorpóreos, pois a Escritura fala de um corpo espiritual. Na ressurreição os santos terão corpos espirituais. Mencionamos isso simplesmente para mostrar que existe tal coisa, um corpo não sujeito às limitações de nossa condição terrena. Os anjos </span>frequentemente<span style="font-family: inherit;"> apareciam em forma corporal. Nós não afirmamos que eles são corpóreos. Apenas indicamos que eles não são necessariamente incorpóreos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Eles são de uma ordem superior de criação do que o homem. Isso é provado pela declaração surpreendente (revelando a verdade da encarnação) que Deus, o Filho </span><span style="font-family: inherit;"> “foi feito um pouco menor do que os anjos” (Hb 2:9), </span><span style="font-family: inherit;">e pelas palavras em 2 Pedro 2:2, </span><i style="font-family: inherit;">“anjos, que são maiores em poder e poder.”</i></div><div><span style="font-family: inherit;">Há um número imenso de anjos. As seguintes Escrituras provam isso: </span><i style="font-family: inherit;">“E, de repente, apareceu com o anjo uma multidão do exército celestial” </i><span style="font-family: inherit;">(Lucas 2:13). </span><i style="font-family: inherit;">“Mais de doze legiões de anjos”</i><span style="font-family: inherit;"> (Mateus 26:53). </span><i style="font-family: inherit;">“E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono… e o número deles era de dez mil melodias, dez mil e milhares de milhares”</i><span style="font-family: inherit;"> (Ap 5:11).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Evidentemente, há gradações de hierarquia, conforme lemos sobre o arcanjo Miguel, mencionado como “teu príncipe” (Dan. 10:21), mostrando que ele ocupava um lugar especial em relação à nação de Israel. Há, podemos concluir, uma repartição do serviço angélico de maneira altamente organizada. </span><i style="font-family: inherit;">“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para ministrar por aqueles que hão de herdar a salvação?”</i><span style="font-family: inherit;"> (Hb 1:14). </span><i style="font-family: inherit;">“Não desprezes nenhum destes pequeninos; porque eu vos digo que os seus anjos no céu sempre veem a face de meu Pai que está nos céus”</i><span style="font-family: inherit;"> (Mateus 18:10).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Essas Escrituras revelam o amplo escopo do ministério angélico. Seria diferente do Deus que “não é o autor de confusão”, se não houvesse uma organização perfeita das hostes celestiais.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quanto à aparência pessoal dos anjos, temos pouca consideração. As imagens populares de seres femininos com asas brancas são, obviamente, fantasiosas. Os anjos são </span>frequentemente<span style="font-family: inherit;"> mencionados como <i>“homens”</i>, nunca como <i>“mulheres”</i>. Eles geralmente não causavam surpresa por sua aparência e, às vezes, era apenas pela maneira como falavam e agiam que sua verdadeira natureza era perspicaz.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Lemos sobre anjos comendo comida. Como e por que eles fazem isso, não sabemos. O maná é chamado de<i> “alimento dos anjos” </i>(Salmo 78:25), mas isso provavelmente não deve ser interpretado literalmente. O Senhor Jesus em Seu corpo espiritual ressurreto comeu peixe (Lucas 24:43), a fim de tranquilizar Seus discípulos duvidosos. Pode ser que os anjos comam com o mesmo propósito. Mas como a Escritura é silenciosa sobre o assunto, especular é inútil.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>2. O Ministério dos Anjos no Antigo Testamento</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">O próprio Senhor apareceu mais de uma vez nos tempos antigos na forma de um anjo. A primeira menção de um anjo na Bíblia oferece um exemplo disso. Nós lemos: </span><span style="font-family: inherit;"> <i>“Disse-lhe o anjo do Senhor: Multiplicarei grandemente a tua descendência”</i> (Gn 16:10).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quem senão o próprio Jeová poderia ter falado assim? Hagar reconheceu isso, pois "</span><i style="font-family: inherit;">Ela chamou o nome do Senhor que lhe falava: Tu, Deus, me vês; porque ela disse: Também eu aqui cuidei daquele que me vê?”</i><span style="font-family: inherit;"> (Gn 16:13).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Novamente, o próprio Senhor em forma angelical (e dois anjos com Ele) visitou Abraão, prometendo-lhe um filho e revelando-lhe Seus propósitos de julgamento sobre as cidades culpadas da planície (Gn 18). Encontramos a mesma coisa em Apocalipse 10:1, onde lemos que um “anjo forte desceu do céu, vestido com uma nuvem, e um arco-íris estava sobre sua cabeça, e seu rosto era como o sol, e seus pés como colunas de fogo.”</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isso não pode ser outro senão o próprio Senhor Jesus, que neste ponto da visão se interpõe pessoalmente para levar os julgamentos de Deus à sua conclusão. As descrições e ações atribuídas a este Anjo só podem ser as de uma Pessoa divina.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">No Antigo Testamento, o ministério angélico era proeminente nos tempos em que praticamente não havia revelação, como será novamente no fim dos tempos, quando Deus visitar a terra com Seus julgamentos. Convidar a aparição angélica hoje é, em nossa opinião, fazer pouco caso da Palavra de Deus, que é dada para nossa orientação, para que <i>“o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” </i>(2 Timóteo 3: 17).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">As aparições angelicais eram quase sem exceção não convidadas e nunca moviam aqueles a quem eram enviadas ao desejo por essa forma de relação sexual. Os anjos sempre vinham com uma missão definida enviada por Deus. Seu discurso é digno, explícito e breve.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Além disso, note-se cuidadosamente que as aparições angélicas sempre estiveram relacionadas com os esquemas de bênção ou julgamento de Deus, e não se limitavam aos interesses pessoais dos indivíduos. Podemos apenas descrever como frívolas as razões dadas para algumas manifestações atuais.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Dois mil anos da história humana se passaram antes que tivéssemos qualquer registro do ministério angelical. A primeira instância é quando Hagar foi recebida pelo anjo do Senhor, na verdade o próprio Senhor. Isso estava em conexão com Hagar em sua relação com Abrão e Sarai e a semente prometida1 Seu filho Ismael seria o pai de uma multidão que não deveria ser contada. Isso eleva a cena do que é puramente pessoal.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em seguida, encontramos o Senhor em forma angélica aparecendo a Abraão com dois anjos como homens, mostrando que os anjos, neste caso como em muitos outros, não apareceram de maneira incomum.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Não era a aparência dos anjos que importava tanto quanto sua mensagem. Sua aparência geralmente não causava surpresa, mas suas comunicações e maneiras não deixavam dúvidas sobre quem eles eram.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os dois anjos prosseguiram em seu caminho para Sodoma para resgatar Ló e sua família de um lugar que logo seria varrido pelo julgamento.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Então temos o anjo segurando a mão de Abraão quando ele estava prestes a oferecer Isaque, sendo o anjo ninguém menos que Jeová, que em graça soberana o abençoou em sua semente em conexão com o mundo inteiro. A semente era Cristo e por meio Dele virá a bênção de toda a terra. Assim, as visitas angélicas a Abraão e Hagar não foram para fins puramente pessoais, mas relacionadas com o governo de Deus no mundo.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em seguida, encontramos visitas angélicas a Jacó, outra na linha da promessa. Em seu sonho da escada que alcançava o céu, ele viu anjos, mensageiros de Deus subindo e descendo por ela. O cumprimento disso será quando o céu for aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem, em resumo, quando os propósitos de Deus forem realizados em uma terra regenerada por meio de Cristo. Os anjos serão Seus instrumentos prontos para abençoar e governar no milênio.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mais tarde, os anjos de Deus encontraram Jacó, e ele chamou o nome do lugar Mahanaim, que significa duas hostes ou acampamentos. Isso é interessante para mostrar o número de anjos que podem estar envolvidos em algum trabalho particular de grande magnitude.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Aprendemos, então, que nos primeiros 2.300 anos da história humana, o ministério angélico estava confinado ao círculo de Abraão: Abraão, Agar, Ló e Jacó, e estava tudo relacionado com o governo de Deus neste mundo e com Suas promessas. Não foi por motivos pessoais e domésticos que os anjos foram enviados.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mais de um século se passou desde a morte de Jacó, e chegamos a Moisés. O anjo do Senhor d apareceu a ele em uma chama de fogo saindo de uma sarça. Quando ele se virou para ver esta grande visão, foi o próprio Jeová quem falou com ele. Aqui, novamente, a razão da intervenção divina não era pessoal, mas ligada a um grande esquema de libertação para o povo de Deus e à preparação de Moisés para ser o instrumento dessa libertação.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Percorrendo o Êxodo, há o reconhecimento da orientação e proteção angélica. Veja os capítulos 14:19; 23:20, 23; 32:34; 33:2.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Balaão, o espírita do velho mundo, foi resistido pelo poder angelical. Hoje nos deparamos com um sinistro ressurgimento do espiritismo. Não pode ser que o ministério angélico esteja restringindo sua influência de muitas maneiras?</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Durante o tempo dos juízes, e<i> “cerca de quatrocentos e </i></span><i>cinquenta</i><span style="font-family: inherit;"><i> anos”</i>, após duas alusões ao <i>“anjo do Senhor”</i> (Juízes 2:1, 4; 5:23), encontramos o ministério angelical circulando em torno de dois indivíduos, Gideão e Manoá. Ambas as instâncias estavam relacionadas a assuntos de importância nacional. Gideão, de coração tímido, até mesmo cético, foi assim comissionado para ser o libertador de Israel das mãos dos midianitas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mais de um século depois, um anjo apareceu à esposa de Manoá, profetizando o nascimento de Sansão. Este é o primeiro caso em que se comenta a aparição do anjo. Assim foi anunciado o nascimento do libertador de Israel dos filisteus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em seguida, lemos sobre o ministério angelical no reinado de Davi, quando ele contou o povo sem fornecer o dinheiro da expiação de acordo com Êxodo 30:12. Diz-se claramente que um anjo foi o instrumento da destruição do povo. Como isso foi realizado, não somos informados, exceto que o Senhor enviou uma pestilência.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isso nos dá uma </span>ideia<span style="font-family: inherit;"> vívida do poder de um anjo quando setenta mil homens podem cair em três dias.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">A atenção é agora atraída para o reino do norte de Israel como distinto da terra de Judá. Duas vezes um anjo tocou Elias quando dormia totalmente exausto após seu conflito com os profetas de Baal. Acordando-o, ordenou-lhe que comesse. Aqui novamente o socorro foi dado a um eminente servo do Senhor em um momento crítico de sua história. Essa também não foi a única vez que Elias teve contato com os anjos. Lemos sobre alguém que o dirigiu em 2 Reis 1.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Novamente, encontramos um anjo ferindo 185.000 assírios em uma noite, um ministério de rápida vingança contra os inimigos do povo de Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em Daniel lemos sobre o ministério angelical (caps. 3:28; 6:22). Em duas ocasiões o objetivo foi a libertação de servos especiais de Deus em momentos críticos. Duas vezes o anjo Gabriel (a primeira instância do nome de um anjo sendo dado) apareceu a Daniel, uma vez em uma visão, uma vez pessoalmente. Oséias certa vez se refere a anjos, em conexão com a história de Jacó. Zacarias contém nada menos que vinte alusões a eles; em quase todos os casos, o profeta em visão vê anjos que o instruem quanto aos eventos proféticos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Agora examinamos brevemente tudo o que é narrado no Antigo Testamento a respeito das visitas angelicais. Suas aparições eram poucas e distantes entre si, limitadas a cerca de vinte pessoas entre os milhões da raça de Adão.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Suas visitas raramente se repetiam e não parecem ter despertado curiosidade mórbida por parte dos favorecidos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>3. O Ministério dos Anjos no Novo Testamento</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">A ministração angélica no Novo Testamento é muito proeminente e amplamente centrada em torno do Senhor Jesus Cristo, em conexão com Seu nascimento, morte, ressurreição, ascensão e vinda novamente para reinar sobre a terra. Não é de admirar que um acontecimento tão maravilhoso como a vinda ao mundo do há muito prometido Messias seja acompanhado por ministrações angélicas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Vimos como no Antigo Testamento os anjos apareceram exclusivamente para aqueles que tinham a ver com a semente prometida e com Israel, por meio de quem essa semente prometida, Cristo, deveria surgir, e não em um caso em conexão com circunstâncias puramente domésticas e privadas. É bom ter isso em mente enquanto examinamos esse assunto interessante.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Aparições Angélicas em Conexão com o Nascimento de Cristo</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Estes começaram com um anjo do Senhor aparecendo a Zacarias no templo e informando-o de que no devido tempo ele teria um filho que seria o honrado precursor de Cristo. Isabel, sua mãe, era avançada em idade e o próprio Zacarias era velho. Assim, Deus enfatizaria cada evento em conexão com a vinda de Cristo a este mundo como sendo organizado por Ele mesmo e não como ocorrendo no curso normal da natureza.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Seis meses depois, algo ainda mais maravilhoso aconteceu. O anjo Gabriel foi comissionado por Deus para aparecer a Maria, prima de Isabel, e informá-la de que ela havia sido escolhida para ser a mãe do Messias, que o poder do Altíssimo viria sobre ela, e que o santo filho que deveria nascer deveria ser chamado de Filho de Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mateus registra que um anjo apareceu a José, o esposo de Maria, para assegurar-lhe que Maria <i>“foi encontrada grávida do Espírito Santo”</i> e que ele não deveria temer tomá-la como esposa. </span></div><div><span style="font-family: inherit;">No devido tempo, nasceu Aquele que era de eternidade a eternidade. Tal evento causou agitação nas fileiras angelicais. O anjo do Senhor apareceu, trazendo as <i>“boas novas de grande alegria”</i>, que na cidade de Davi nasceu um Salvador, Cristo, o Senhor. E quando a notícia foi dada, <i>“de repente, apareceu com o anjo uma multidão do exército celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra, boa vontade para com os homens”</i> (Lucas 2:13- 14).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Então um anjo do Senhor apareceu a José em um sonho, instruindo-o a levar o menino Jesus ao Egito para escapar da ira de Herodes, e após a morte de Herodes, o anjo apareceu novamente a José instruindo-o a retornar à terra de Israel. </span><span style="font-family: inherit;">Quão lindamente simples é o registro de tudo isso! Como tudo se encaixa na importância da ocasião!</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Aparições Angélicas em Conexão com a Vida de Cristo</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quando o diabo deixou Cristo no final das tentações no deserto, lemos que “anjos vieram e ministraram a Ele”. Ele estava longe de socorro humano, no deserto, e mensageiros celestiais alegremente socorreram seu Senhor. Tal é o mistério do lugar de dependência que Ele assumiu, que, ao mesmo tempo, estava <i>“sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”</i> (Hb 1:3). Este é um mistério que não podemos compreender, mas que a fé aceita com alegria e reverência.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Fora da vida de nosso Senhor, não há menção de anjos nos Evangelhos, exceto em João 5, onde lemos que um anjo vinha em certas épocas ao tanque de Betesda e agitava as águas. É uma indicação de como o ministério angelical era característico da dispensação judaica. Em sua condição fraca e miserável como nação, este ministério ainda se mantinha como um testemunho para a nação de sua ligação com Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Aparições Angélicas em Conexão com a Morte de Cristo</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Na cena mais comovente no jardim do Getsêmani, quando nosso Senhor na angústia de Sua alma suou como se fossem grandes gotas de sangue, lemos <i>“apareceu-lhe um anjo do céu, fortalecendo-o” </i>(Lucas 22:43).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mas quando chegamos à própria cruz, ouvimos o amargo clamor: <i>“Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?”</i> Nenhum anjo poderia prestar-lhe assistência então. Ele gritou: <i>“Tenho sede”</i>. Nenhum anjo veio para saciar essa sede. Se Deus O abandonou, como Ele poderia enviar um mensageiro angélico para ministrar a Ele? Não; o fardo de nossos pecados foi colocado sobre Ele e Ele tomou nosso lugar e suportou o julgamento devido a nós. Ele terminou a obra que Deus lhe deu para fazer. Ele glorificou a Deus. Nem homens nem anjos poderiam ter qualquer parte nisso.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Aparições Angélicas em Conexão com a Ressurreição de Cristo</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Não é de admirar que os anjos instruam e consolem os discípulos perplexos quanto à ressurreição de Cristo. Era o ponto, de certa forma, ao qual toda ministração angélica havia levado. É vital para todo o esquema do cristianismo e para cada um de nós.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">A situação toda era nova no que dizia respeito aos discípulos. Era de suprema importância que eles acreditassem que Cristo ressuscitou de fato. Mateus nos conta que um anjo desceu do céu e removeu a pedra que fechava o sepulcro, não certamente para permitir que o Senhor ressuscitasse, mas para mostrar que o túmulo, embora fechado pela pedra e selado com o selo do sumo sacerdote, estava vazio, e que Cristo realmente ressuscitou.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Desta vez, o anjo não era como um homem comum na aparência. Ele não veio com uma mensagem de graça para um dos humildes de Deus. Ele veio em uma missão poderosa. <i>“Seu semblante era como um relâmpago e suas vestes brancas como a neve.”</i> Os guardas do túmulo tremeram e ficaram como mortos. O anjo deu as novas da ressurreição às mulheres no túmulo e elas correram para entregar sua importante mensagem com medo e grande alegria. Mas o Senhor não permitiria que os anjos testemunhassem sozinhos Sua ressurreição. Ele mesmo os encontrou, confirmando a veracidade da mensagem dos anjos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Marcos acrescenta a informação de que o anjo era na aparência <i>“um jovem vestido com uma longa túnica branca”</i>. Evidentemente, o terror de sua aparição estava reservado aos guardas do sepulcro.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Lucas nos informa que dois homens em vestes brilhantes foram vistos pelas mulheres no sepulcro.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">João nos conta que Maria Madalena, olhando para o sepulcro através de suas lágrimas, viu dois anjos vestidos de branco, que perguntaram o motivo de sua dor, mas antes que pudessem anunciar a ressurreição, Maria se virou e viu Alguém que ela supunha ser o jardineiro. Todos nós conhecemos a história de como o Senhor se deu a conhecer a ela.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Maravilhoso e importante como foi o ministério dos anjos em relação à ressurreição, foi apenas a preparação para o Senhor dar-se a conhecer pessoalmente a Seus amados.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><b>Aparições Angélicas nos Atos dos Apóstolos</b></span></div><div><span style="font-family: inherit;">A primeira instância está em conexão com a ascensão de Cristo. Quando Ele ascendeu ao céu, dois anjos vestidos de branco testificaram aos discípulos que aquele mesmo Jesus voltaria da mesma maneira que eles O viram partir. Mateus 24 nos diz que quando Ele vier, os anjos serão proeminentes em reunir </span><span style="font-family: inherit;">os eleitos, e Mateus 13 nos diz que eles serão os agentes instrumentais na execução do julgamento de separar os ímpios dentre os justos no fim dos tempos. No arrebatamento prévio dos santos será ouvida a voz do arcanjo.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em conexão com a importante conversão de Cornélio e seus amigos, marcando a introdução do gentio em igual bênção com o judeu no evangelho, encontramos um anjo em roupas brilhantes aparecendo a Cornélio em uma visão. Lembre-se de que não houve oportunidades para Cornélio aprender como começar a obter o que sua alma ansiava, então Deus tomou medidas para informá-lo dessa maneira. A ocasião foi profundamente importante e a ministração angelical era exatamente o que se poderia esperar.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em seguida, temos o incidente da libertação de Pedro da prisão pela agência angélica em resposta à oração fervorosa de seus irmãos. Pedro era um apóstolo eminente, sua obra ainda não havia terminado, e a libertação por poder sobrenatural era o meio de Deus libertá-lo da morte. Mas Deus não apenas libertou Seu servo, mas o anjo do Senhor feriu seu iníquo e blasfemo perseguidor, Herodes.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Finalmente, temos um anjo ao lado de Paulo à noite no navio sacudido pela tempestade, assegurando-lhe a segurança dele e de todos a bordo. A ocasião foi profundamente importante. Paulo, um eminente servo de Cristo, em circunstâncias terríveis em sua jornada naquela que seria uma missão importantíssima: não é de admirar que essa intervenção tenha acontecido.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Agora revisamos brevemente a ministração angelical no Novo Testamento. Foi confinado, tanto quanto o registro nos diz, a um punhado de pessoas. Em cada caso, a ocasião não está ligada a uma mera preocupação pessoal ou doméstica, mas a assuntos de importância profunda e espiritual: o nascimento, vida, morte e ressurreição de nosso Senhor nos Evangelhos e, nos Atos, a ascensão do Senhor, serviços prestados a dois eminentes apóstolos no caminho da libertação e a direção de Cornélio em conexão com um incidente que marcou época na história da igreja.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Tendo tudo isso em mente, estaremos mais bem preparados para examinar as alegações de relações atuais com os anjos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">4. Várias declarações bíblicas</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Vimos que as Escrituras registram o aparecimento de anjos para cerca de vinte indivíduos no Antigo Testamento e cerca de metade desse número no Novo, e que essas aparições foram todas relacionadas com os herdeiros da promessa de Deus, com Israel, com Cristo. Ele mesmo e Seus servos, e sempre para a promoção dos planos de Deus. Nenhuma aparição em relação a assuntos puramente privados e domésticos é registrada. Podemos tirar nossas próprias conclusões disso.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Ouvimos sugerir que pessoas com poderes psíquicos podem ver anjos, mas a Bíblia não dá nenhuma indicação de que Abraão, Ló, Jacó, Elias, Eliseu, Daniel, Maria Madalena, Pedro e Paulo foram creditados com esses poderes, que, no entanto, são reivindicado por todos os médiuns do Espiritismo, cuja influência está morta contra o Cristianismo. É em estranha companhia que nos encontraremos se reivindicarmos tais poderes!</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quando o exército sírio cercou Dotã, o servo de Eliseu ficou aterrorizado, ao que Eliseu orou para que Deus abrisse seus olhos para ver os cavalos e carros de fogo que cercavam a montanha. Ele não foi instruído a cultivar poderes psíquicos. DEUS abriu seus olhos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isso nos leva ao Salmo 34:7, onde lemos: </span><span style="font-family: inherit;"><i>“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.”</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Aqui temos indicação de ministério de cuidado, proteção e libertação. A palavra “acampa” sugere que o anjo do Senhor é apoiado por um exército de ajudantes. O próximo salmo inclui uma oração para que o anjo do Senhor possa perseguir os inimigos de Davi, não apenas como vimos, dando ajuda defensiva e livramento, mas também agindo diretamente contra o inimigo. Para este Salmo 118:17 concorda: </span><i style="font-family: inherit;">“Os carros de Deus são vinte mil, até milhares de anjos: o Senhor está no meio deles, como no Sinai, no lugar santo.”</i></div><div><span style="font-family: inherit;">E novamente é dito a Pedro, que procurou proteger o Senhor com sua espada, </span><span style="font-family: inherit;"><i>“Pensas que agora não posso orar ao Pai, e Ele me dará neste momento mais de doze legiões de anjos”</i> (Mateus 26:53).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isso nos leva ao grande texto de Hebreus 1:14, que indica claramente o serviço que os anjos prestam ao povo do Senhor. </span><span style="font-family: inherit;"><i> “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para ministrar por aqueles que hão de herdar a salvação?”</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;">De fato, a epístola aos Hebreus está cheia de alusões aos anjos, pois seu ministério era bem conhecido nos tempos antigos. O versículo citado estabelece claramente o fato de que os anjos estão ativos em favor dos <i>“herdeiros da salvação”</i>. Não nos dizem de que maneira, exceto que eles nos protegem providencialmente. Se detalhes tivessem sido dados, teríamos a porta aberta para a imaginação de mentes desequilibradas. Em vez disso, ficamos com este grande conforto, que os anjos, invisíveis e despercebidos, ministram a nós de uma maneira que é suficiente para nossas necessidades e que eles vêm diretamente de Deus em Seu amor e sabedoria.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Por exemplo, vemos como quando Herodes matou Tiago com a espada e prendeu Pedro com o mesmo propósito, Deus libertou Pedro pela intervenção de um anjo. Ele poderia ter libertado Tiago da mesma forma, mas em Sua sabedoria se absteve de fazê-lo. Este é apenas um exemplo, mas quão doce é ficar contente com a certeza de que todo o socorro dos anjos que é bom para nós é nosso na sabedoria de Deus!</span></div><div><span style="font-family: inherit;">O grande lugar que os anjos ocupavam na economia do Antigo Testamento é visto no fato de que os israelitas <i>“receberam a lei pela disposição dos anjos”</i> (Atos 7:53); <i>"foi ordenado por anjos nas mãos de um mediador” </i>(Gálatas 3:19).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Se Lucas e Paulo testemunham este grande fato no Novo Testamento, Davi o registra no antigo: <i>“O Senhor está no meio deles [os anjos], como no Sinai, no lugar santo” </i>(Sl 68:17).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Hebreus dá testemunho da mesma coisa referindo-se à <i>“palavra falada pelos anjos” </i>(2:2).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">No Novo Testamento, os encontramos profundamente interessados nos caminhos de Deus na graça. Como eles devem ter seguido com atenção reverente a bela vida dAquele que era seu Criador e Deus, <i>“sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”</i>, mas o Homem humilde e dependente aqui embaixo. <i>“Visto dos anjos” </i>(1 Timóteo 3:16) é muito significativo.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">E então aprendemos quão profundamente interessados eles estavam na salvação dos pecadores. O Senhor nos diz naquela incomparável parábola de Lucas 15, </span><span style="font-family: inherit;"><i>“Há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”</i> (v. 10).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os anjos são testemunhas da alegria divina que saúda o pecador arrependido. Certamente a inferência de que eles também se alegram é justa. As criaturas sagradas podem testemunhar a intensa alegria de seu Criador e ser antipáticas?</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Pedro nos diz que os profetas do Antigo Testamento não ministraram a si mesmos, mas a nós, a quem o evangelho enviado do céu pelo Espírito Santo foi pregado, e acrescenta: </span><span style="font-family: inherit;"><i>“As quais coisas os anjos desejam examinar”</i> (1 Pedro 1:12).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Paulo confirma isso quando escreve: </span><span style="font-family: inherit;"><i>“Para que agora os principados e potestades nos lugares celestiais [certamente as hostes angelicais] sejam conhecidas pela igreja a multiforme sabedoria de Deus”</i> (Efésios 3:10). </span><span style="font-family: inherit;">Como é maravilhoso ver essas criaturas altruístas, os anjos do Senhor, </span><span style="font-family: inherit;"><i>“que são excelentes em força, que cumprem os seus mandamentos, dando ouvidos à voz da sua palavra”</i> (Sl 103:20),</span></div><div><span style="font-family: inherit;">interessado em traçar os caminhos maravilhosos de Deus em conexão com os homens redentores!</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Como é surpreendente para eles que seu divino Criador tenha tomado sobre Si a masculinidade! Que lindo traçar pela primeira vez uma vida completamente preenchida para a glória de Deus! Então, para contemplar Sua morte surpreendente, para ver o poder do pecado e Satanás despedaçado, para testemunhar Sua ressurreição e ascensão, e pouco a pouco para ver como Deus não apenas salva pecadores por Sua graça, mas que Cristo se tornou a Cabeça de um corpo, dos quais os salvos são membros, formando a </span>assembleia<span style="font-family: inherit;"> de Deus, e aos poucos, como a gloriosa noiva de Cristo, compartilhando Seu trono e triunfos. Isso realmente seria um maravilhoso assunto de contemplação para os anjos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Além disso, eles veem o homem elevado a um lugar mais alto do que o deles em graça e glória, pois eles têm um lugar mais alto do que os homens na criação. Nós lemos, </span><span style="font-family: inherit;"><i>“Não foi aos anjos que sujeitou o mundo vindouro”</i> (Hb 3:5).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mas que a terra milenar estará sujeita ao homem é evidente. Mas há apenas um Homem que é competente para isso, nosso Senhor Jesus Cristo. Em associação com Ele, o homem é elevado acima dos anjos. E esses seres santos e não caídos regozijam-se na sabedoria e no amor de Deus em tudo isso.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Sempre houve uma tendência por parte do homem de adorar anjos. Sua criação superior, sua aparência gloriosa às vezes, o mistério que os cerca, tudo tende a isso. Então Paulo profere o aviso: </span><span style="font-family: inherit;"><i>“Ninguém vos engane a respeito do vosso galardão com humildade voluntária e adoração de anjos” </i>(Colossenses 2:18).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quando João caiu aos pés de um anjo para adorá-lo (Ap 19:9-10), o anjo o repreendeu, dizendo: <i>“Olha, não faças tal; eu sou conservo teu e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; Adorar Deus." </i>Eles são apenas mensageiros: mensageiros alegres e dispostos de Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Outro ponto digno de nota é que eles não são mencionados como pregadores do evangelho. Quando o anjo foi enviado a Cornélio para guiá-lo em sua busca pela verdade, ele não pregou o evangelho a ele, mas o orientou a chamar um homem. Não da boca do poderoso anjo, mas dos lábios de um pecador salvo pela graça, Cornélio ouviu falar do Salvador. Novamente, o anjo do Senhor instruiu Filipe a interceptar o eunuco etíope. Foi pela boca de Filipe, não do anjo, que Jesus foi pregado a ele com tanta eficácia. Assim vemos como no serviço o homem na graça desfruta de um privilégio negado aos anjos. Pecadores resgatados da terra podem ressuscitar</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><i>"Uma música que até os anjos</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><i>Nunca, nunca pode cantar;</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><i>Eles não conhecem a Cristo como Salvador,</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><i>Mas adore-O como Rei.”</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Sim; e em trazer </span><span style="font-family: inherit;"><i>“o Primogênito no mundo, Ele diz, E deixe </i></span><span style="font-family: inherit;"><i>todos os anjos de Deus o adoram”</i> (Hb 1:6).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Prova, de fato, que eles reconheceram no homem humilde Cristo Jesus, Aquele que é Deus sobre todos, bendito para sempre.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Além disso, como mostrando o lugar superior aos anjos em que a graça colocou o crente, somos informados de que </span><span style="font-family: inherit;"><i>“julgaremos os anjos”</i> (1 Coríntios 6:3).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Há duas maneiras pelas quais esta Escritura pode ser cumprida. Vendo que “o mundo vindouro” será colocado sob o domínio do Filho do homem, e os crentes serão associados com seu Senhor em Seu governo terreno, é bem possível que os anjos estejam sob a direção dos santos naquele dia. . Ou, como já foi dito, <i>“quando Cristo julgar o mundo e pronunciar a condenação dos anjos [caídos], a igreja será associada a Ele e tomará parte em Seu julgamento, pois ela tem Seu Espírito e Sua mente”</i>. O fato de que devemos julgar os anjos foi mencionado para envergonhar os crentes coríntios, que estavam indo a julgamento perante os injustos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">1 Coríntios 11:10 nos diz que na igreja as mulheres devem cobrir a cabeça <i>“por causa dos anjos”</i>. A cabeça da mulher é o homem, e a cabeça de todo homem é Cristo. Todas as coisas estão encabeçadas em Cristo, e Nele está nosso lugar distinto. A mulher deveria ter o sinal disso sobre ela por causa dos anjos. Que os anjos são espectadores interessados de nossa conduta é corroborado pelo fato de que os apóstolos podiam afirmar que em todas as suas provações e perseguições por amor de Cristo, eles eram <i>“um espetáculo para o mundo e para os anjos”</i> (1 Cor. 4). :9).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Finalmente, temos muitas alusões ao papel que os anjos desempenharão em relação ao julgamento que há de varrer o mundo, conforme predito no Apocalipse. Nós os encontramos associados aos anciãos (simbólicos dos santos ressuscitados na segunda vinda de Cristo) e aos quatro seres viventes, em louvor e adoração. Nós os encontramos como os executores dos julgamentos de Deus na terra. Sete anjos com trombetas são responsáveis por julgamentos terríveis que encerram “o mistério de Deus”. Sete anjos derramam as sete terríveis taças de julgamento, cujo fim nos leva ao fim das visitações de Deus na terra. Miguel e seus anjos lutam contra o diabo e seus anjos e são vitoriosos, expulsando-os do céu. Existem outras alusões aos anjos em Apocalipse, sendo a última o fato de doze anjos estarem nos doze portões da santa Jerusalém e a bem conhecida e animadora afirmação: <i>“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para testificar a vocês estas coisas. nas igrejas. Eu sou a raiz e a descendência de Davi, e a resplandecente estrela da manhã”</i> (Ap 22:16).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">5. Querubins, Serafins, Satanás e Anjos Caídos</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Querubins e Serafins sempre foram associados na mente das pessoas com os anjos. As alusões a eles nas Escrituras são poucas e misteriosas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Querubins</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os querubins foram colocados a leste do jardim do Éden para guardar o caminho da árvore da vida quando Adão e Eva foram expulsos. Isso sugere que eles são executores dos julgamentos de Deus. Não os encontramos em nenhuma outra conexão. No tabernáculo dois querubins de ouro foram colocados nas duas extremidades do propiciatório. Olhando para dentro e para baixo, seu olhar pousou na placa de ouro puro, o propiciatório manchado com o sangue da oferta pelo pecado. O ouro puro simbolizava a exigência de retidão; o sangue sobre ele mostrava a satisfação prestada. Temos aqui um belo símbolo da morte de Cristo, que satisfez a Deus sobre toda a questão do pecado e o capacitou em retidão para mostrar misericórdia. Os querubins contemplando o propiciatório representam o julgamento satisfeito. Em outras palavras, DEUS estava satisfeito. É claro que tudo isso esperou por seu glorioso cumprimento até que Cristo morresse na cruz.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Representações dos querubins foram trabalhadas na cortina interna do tabernáculo sobre o véu que separa o lugar santo do lugar santíssimo — significando que <i>“o Pai… confiou todo o julgamento ao Filho”</i>. (João 5:22).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os querubins do tabernáculo são representados como tendo asas estendidas, simbolizando a rapidez na execução do julgamento. É provavelmente daí que a ideia popular de anjos com asas é tirada.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Serafins</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isaías 6 é a única Escritura que nos apresenta os serafins, com suas seis asas, duas para cobrir o rosto diante da glória do Senhor, duas para cobrir os pés e duas para voar. Seu clamor era <i>“Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia de Sua glória”</i>. Em resposta ao grito de angústia do profeta por causa de sua impureza, eles voam para o altar, pegam uma brasa viva, aplicam-na em seus lábios e assim o purificam. Eles não parecem estar tão estritamente ligados à execução do julgamento quanto os querubins.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Satanás</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Essa figura sinistra, esse inimigo supremo de Deus e do homem, aparece cedo na narrativa sagrada. Tentativas foram feitas para negar sua personalidade, mas que ele é apresentado como uma pessoa nas Escrituras está fora de questão.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Há muito se acredita que Ezequiel 28:12-15 se refere a Satanás. A descrição que, principalmente do rei de Tiro, vai muito além de qualquer ser humano, e em suas frases iniciais cabe apenas o próprio Satanás, o autor de todo o seu orgulho e corrupção. Ele é chamado por Deus de <i>“o querubim ungido que cobre”</i>, toda pedra preciosa sendo sua cobertura. Uma pedra é um receptor e refletor de luz, as várias gemas coloridas dando uma ideia de quão completo era esse reflexo, pois ele era perfeito em seus caminhos desde que foi criado até que a iniquidade foi encontrada nele.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">O orgulho arrogante foi sua ruína (compare 1 Timóteo 3:6), e <i>“a soberba da vida”</i> é seu principal instrumento para escravizar a mente dos homens. Ele caiu, e carregava consigo um enorme séquito de seres angelicais, corrompidos por ele e parceiros nesta rebelião, antes da criação do homem. Seu primeiro pecado foi tentar sair do lugar de criatura e tornar-se como Deus. Nessas linhas ele provocou nossos primeiros pais. <i>“Sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal”</i> era a isca tentadora. <i>“Prostra-te e adora-me”</i> revelava a ambição que consumia seu coração, enquanto ele exortava sua ousada e ímpia reivindicação sobre o próprio Filho de Deus (Mateus 4:9).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">O último ato de Satanás, antes que sua condenação final seja selada, será liderar a última grande revolta dos homens contra Deus, descrita em Apocalipse 20:7-10. Ele é então lançado no lago de fogo.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Anjos caídos</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Lemos sobre estes, os anjos do diabo (Mateus 25:41; Apoc. 12:7). Eles parecem ser de duas classes. Primeiro, de acordo com 2 Pedro 2:4, há anjos que pecaram e foram entregues às cadeias das trevas, Judas também aludindo a eles da mesma forma. Eles parecem estar estritamente confinados, até <i>“o julgamento do grande dia”</i>, e incapazes de perambular. Mas há outra classe muito numerosa de anjos caídos que têm liberdade de movimento e agem sob a direção de Satanás em suas tentativas de subverter a obra de Deus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Claro que Deus nunca criou nenhum ser ou inteligência pecaminosa. A pecaminosidade foi adquirida pela vontade própria. Como Satanás caiu e se tornou o destruidor, Apoliom, seus anjos caíram e se tornaram demônios. Ao longo dos quatro Evangelhos, temos constantes alusões a demônios. Estes são claramente aqueles anjos caídos que não estão sob correntes eternas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Que o submundo é altamente organizado, temos mais do que simples indícios nas Escrituras. Essa miríade de espíritos malignos, sob a descrição simbólica de gafanhotos, vindos do abismo, tem um rei sobre eles, <i>“o anjo do abismo, cujo nome na língua hebraica é Abadom, mas na língua grega tem seu nome Apoliom.” </i>(Ap 9:11).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Daniel também nos dá uma espiada esclarecedora no submundo. No capítulo 10, ele traz diante de nós três passagens notáveis. Miguel, o arcanjo de Deus, é evidentemente encarregado dos interesses do antigo povo de Deus, enquanto os interesses dos reinos da Pérsia e da Grécia são mantidos em nome de Satanás nas mãos de dois espíritos malignos, respectivamente. chamado o príncipe da Pérsia e o príncipe da Grécia. Sem dúvida, eles teriam uma hoste de espíritos sob seu comando.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em verdade, <i>“nós não lutamos contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais”</i> (Efésios 6:12). Assim é indicado o vasto sistema organizado de poder maligno e ódio contra Deus e o bem.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Quanto a esses demônios, aprendemos nos Evangelhos que eles se apoderam de corpos humanos, até mesmo de corpos de animais. Quando um espírito imundo foi questionado sobre seu nome, sua resposta foi: <i>“Meu nome é Legião, porque somos muitos”</i> (Marcos 5:9). De Maria Madalena foram lançados sete. Os demônios estavam sujeitos aos mandamentos de Cristo, e depois de Sua ressurreição para o poder de Seu nome, conforme aprendemos do caso de Paulo e a donzela da adivinhação em Atos 16. Eles conhecem seu destino, como é evidenciado por seu clamor: <i>“O que temos a ver contigo, Jesus, Tu Filho de Deus, vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?"</i> (Mateus 8:29).</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Por que Satanás e os espíritos malignos têm liberdade para agir sobre a humanidade é um dos segredos de Deus. Evidentemente, é por alguma razão sábia que eles são mantidos sob controle e não têm permissão para fazer tudo o que desejam, fica claro pelo fato de o Espírito Santo de Deus estar neste mundo. Mas, à medida que a presente dispensação chega ao fim, o poder demoníaco pode aumentar. Isso será verdade especialmente depois que a igreja for arrebatada na segunda vinda do Senhor.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Isso é visto na apostasia que se aproxima, tão claramente delineada. Começou com o surgimento de seitas anticristãs em forma de cogumelos, principalmente de origem americana; mas o que é alarmante hoje é que no próprio coração da ortodoxia os homens estão negando ousadamente os fundamentos da fé cristã.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Depois que a igreja se for, o Anticristo será revelado, <i>“cuja vinda é segundo a operação de Satanás com todo poder, sinais e prodígios de mentira”</i> (2 Tessalonicenses 2:9). Assim se indica a licença maior que será concedida aos obreiros do mal em um dia futuro.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mas como é reconfortante saber que nosso abençoado Senhor Jesus Cristo, na cruz, despojou “principados e potestades” e “os expôs abertamente”.</span></div><div><span style="font-family: inherit;">, triunfando sobre eles nele” (Col. 2:15), e que <i>“maior é Aquele [o Espírito Santo] que está em vós [o crente em Cristo] do que aquele [Satanás] que está no mundo”</i> (1 João 4:4). Quão encorajadora é a exortação: <i>“Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”</i> (Tiago 3:7).</span></div><br />
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Tendo aparência de piedade, mas negando seu poder. </span><span style="font-family: inherit;">No livro dos Juízes, os filisteus eram o último inimigo de Israel. O caráter filisteu é o inimigo que a igreja enfrenta hoje.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Certa vez, os filisteus capturaram a arca e a devolveram em uma carroça nova. Davi tinha pensamentos corretos sobre a arca e desejava que ela estivesse em seu devido lugar. Ele procurou junto ao povo trazer o assunto à tona, conforme registrado em 1 Crônicas 13. Mas cometeu um erro terrível. Ele colocou em um carro novo. De onde ele tirou essa ideia? Dos filisteus. </span><span style="font-family: inherit;">Você nunca encontra os filisteus carregando a arca de Deus. O homem religioso nunca poderá levar o testemunho da pessoa e da obra de Cristo. David copiou seus métodos e o resultado foi desastroso. Ele teve que aprender a simples submissão e obediência à mente revelada de Deus.</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">No capítulo 15 ele mais uma vez procura trazer a arca e desta vez o faz de acordo com a mente de Deus. No capítulo 14 ele aprende duas vezes que a simples obediência resulta em vitória. </span><span style="font-family: inherit;">É revigorante ler em 1 Crônicas 15 versículos 11-13: “E Davi chamou Zadoque, e Abiatar, os sacerdotes, e os levitas, Uriel, Asaías, e Joel, Semaías, e Eliel, e Aminadabe, e disse-lhes: são os chefes das casas paternas dos levitas; santificai-vos, tanto vós como vossos irmãos, para que façais subir a arca do Senhor, Deus de Israel, ao lugar que lhe preparei. Porque, porque não o fizestes a princípio, o Senhor nosso Deus nos violou, por não o buscarmos segundo a devida ordem.</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">Quanto na cristandade hoje existem ideias de homem religioso sem Deus? Quanto é copiado dos filisteus e não de acordo com a devida ordem encontrada na palavra de Deus? Quando Davi e os que estavam com ele manusearam a arca de acordo com a ordem devida. Deus estava com eles e eles prosperaram. </span><span style="font-family: inherit;">Nem sempre é fácil funcionar de acordo com a palavra de Deus, mas não é impossível.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Em 2 Samuel 23 vemos alguns dos homens poderosos de Davi. Eles amavam Davi e eram fiéis a ele. Eles nos dão uma imagem do que acontece quando defendemos Deus e Seus caminhos. </span><span style="font-family: inherit;">Versículos 9 e 10 - E depois dele veio Eleazar. Ele se levantou e feriu os filisteus até que sua mão se cansou, e sua mão se agarrou à espada; e o Senhor operou uma grande vitória naquele dia. </span><span style="font-family: inherit;">Sua mão se agarrou à espada. É muito importante nos apegarmos à palavra de Deus. Não deixe nada escapar e não acrescente nada sobre os costumes dos filisteus.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Versículos 11 e 12 - E depois dele veio Shammah, ele parou no meio do pedaço de terra cheio de lentilhas, e o defendeu, e matou os filisteus: e o Senhor operou uma grande vitória. </span><span style="font-family: inherit;">Embora sozinho, ele não abandonaria o alimento destinado ao povo de Deus. Alimento espiritual, aquele que edifica e sustenta.</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">Em 2 Timóteo 1, Paulo diz a Timóteo que Deus não nos deu o espírito de medo; mas de poder, e de amor, e de uma mente sã. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor. </span><span style="font-family: inherit;">No capítulo 2 ele diz: “Suporta, pois, as adversidades, como bom soldado de Jesus Cristo. Nenhum homem que guerreia se envolve com os assuntos desta vida; para que ele possa agradar àquele que o escolheu para ser soldado. E se um homem também luta por domínios, ele não será coroado, a menos que se esforce legalmente. (isso está de acordo com a devida ordem)</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">No capítulo 4 lemos: “Porque chegará o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas segundo as suas próprias concupiscências amontoar-se-ão mestres, tendo coceira nos ouvidos; E desviarão os ouvidos da verdade e se voltarão para as fábulas.” </span><span style="font-family: inherit;">E ele diz: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé: doravante está reservada para mim uma coroa de justiça, que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia : e não somente para mim, mas também para todos aqueles que amam a sua vinda. - (</span><span style="font-family: inherit;">Dom Lewis)</span></div><br />
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<p>
E este harém, uma vez admitido, funciona contra ele sair e realmente se unir a uma mulher de verdade. Pois o harém é sempre acessível, sempre subserviente, não exige sacrifícios ou ajustes e pode ser dotado de atrações eróticas e psicológicas que nenhuma mulher real pode rivalizar.
</p><p>
Entre essas noivas sombrias ele é sempre adorado, sempre o amante perfeito: nenhuma exigência é feita ao seu altruísmo, nenhuma mortificação é imposta à sua vaidade. No final, elas se tornam apenas o meio através do qual ele se adora cada vez mais.
</p><p>
O verdadeiro exercício da imaginação, na minha opinião, é (a) ajudar-nos a compreender outras pessoas (b) responder e, alguns de nós, produzir arte. Mas também tem um mau uso: fornecer-nos, de forma obscura, um substituto para virtudes, sucessos, distinções, etc., que deveria ser procurado fora, no mundo real - por exemplo, imaginando tudo o que eu faria se fosse rico em vez de ganhar e poupar.
</p><p>
A masturbação envolve esse abuso da imaginação em questões eróticas (que considero ruim em si) e, portanto, incentiva um abuso semelhante em todas as esferas. Afinal de contas, quase o principal trabalho da vida é sair de nós mesmos, da pequena e escura prisão em que todos nascemos. A masturbação deve ser evitada, assim como devem ser evitadas todas as coisas que retardam esse processo. O perigo é passar a amar a prisão.
</p><p>
(Numa carta posterior a um homem diferente, C. S. Lewis escreveu o seguinte sobre a masturbação)
</p><p>
A evidência parece ser que Deus às vezes opera uma metamorfose tão completa e às vezes não. Não sabemos por quê: Deus nos livre de presumirmos que foi mérito meu.
</p><p>
Ele nunca, em meus dias de solteiro, fez isso por mim. Ele me deu – pelo menos e depois de muitos altos e baixos, o poder de resistir à tentação no que diz respeito ao ato. Ele nunca interrompeu as tentações recorrentes, nem fui protegido do pecado do consentimento mental. Não quero dizer que não recebi graça suficiente. Quero dizer que às vezes caí nisso, com graça ou não.
</p><p>
Pode-se, suponho, considerar isso parcialmente penal. Estamos pagando pelos pecados físicos (e ainda mais pelos imaginativos) de nossa vida anterior. Alguns também consideram isso uma tribulação, como qualquer outra. A grande descoberta para mim foi que o ataque não dura para sempre. É a mentira do diabo que a única saída para a tensão é através da cedência.
</p><p>
… Nojo, autodesprezo, auto-ódio – retórica contra o pecado e (ainda mais) difamação da sexualidade ou do corpo em si – não são enfaticamente as armas para esta guerra. Devemos sentir-nos aliviados, e não horrorizados, pelo fato de tudo isto ser humilhante, indigno, ridículo; os vícios elevados seriam muito piores.
</p><p>
Nem devemos exagerar o nosso sofrimento. Falamos de ‘tortura’: cinco minutos de dor de dente realmente aguda restaurariam nosso senso de proporção! Em uma palavra, nada de melodrama. O pecado, se cairmos nele, deve ser arrependido, como todos os nossos outros. Deus perdoará. A tentação é um incômodo danado, de nascer com paciência enquanto Deus quiser.
</p><p>
No lado puramente físico (mas as pessoas, sem dúvida, diferem), sempre descobri que o chá e o cansaço corporal são os dois grandes fatores dissuasores e, portanto, os grandes perigos. A tristeza também é um perigo: a luxúria, na minha experiência, quase sempre segue o descontentamento. Todo tipo de amor é uma proteção contra a luxúria; por um paradoxo divino, o amor sexual é uma proteção contra a luxúria. Nenhuma mulher é mais fácil e indolor de se abster, se necessário, do que a mulher que se ama. E tenho certeza de que a associação puramente masculina é inimiga da castidade. Não quero dizer uma tentação à homossexualidade: quero dizer que a ausência de uma associação feminina comum provoca o apetite normal.
</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-49077878305415874352023-09-23T12:31:00.004-03:002023-09-23T12:31:49.722-03:00Jejum - Melqui Araujo<div><span style="font-family: inherit;"><i>P. Poderia me responder, se o jejum feito para que uma crise
financeira seja vencida,ou pra vencer qualquer tipo de problema difícil
em qualquer área ,é válido diante de Deus?</i></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">R Não. O jejum não tem a intenção de fazer com que o crente vença, na verdade, está em oposição a isto; ele faz com que você perca, e não é de finanças que estou falando. Estou falando de colocar a si mesmo em prejuízo, negando a satisfação do seu próprio corpo para se dedicar a Deus. É negar o pão ao seu corpo, e deixar com que a fome pelo verdadeiro pão, Cristo, seja o mais importante. Basicamente é a renúncia de algo que seja lícito ou bom, em si mesmo, como comida, com a intenção de expressar a sua necessidade por algo que seja maior, Cristo e seus interesses. Você não terá uma experiência profunda com Cristo até que abra mão de si mesmo para viver para Cristo. O jejum é apenas uma parte disto, mas, uma vida em “jejum dos prazeres do mundo” é o estado normal de um cristão saudável em sua fé.</span></div><span><a name='more'></a></span><div><br /></div><div>Geralmente o jejum está associado a um estado de tristeza, lamento e arrependimento ( Jz 20:26,1 Sm 7:6 Ne 1:1-11), mas, em algumas circunstâncias, podemos ver oração e jejum diante de grandes crises.
Em 2 Crônicas 20, lemos o relato do cronista sobre o rei Josafá, rei de Judá, juntamente com o povo de seu reino orando e jejuando diante de uma crise, uma ameaça militar muito mais poderosa do que os exércitos de Judá. Eram os exércitos de Moabe, Amom e Edom, três nações palestinas. Eles não resistiriam à ameaça daquela poderosa confederação por meio de seus próprios esforços, uma vez que seu poder bélico não podia fazer face à ameaça, portanto, eles recorreram a quem os poderia ajudar, o Senhor dos exércitos.</div><div><br /></div><div>Mas há uma diferença enorme nas motivações de Josafá. Ele não orou para que pudesse vencer, como se fosse uma troca, algo como : “ Eu oro e jejuo e o Senhor me fará vencer.” Absolutamente, não!
Eles oraram e jejuaram porque não podiam contra a ameaça, eram impotentes, e só podiam recorrer ao poder soberano que emana dos céus. Eles oraram e jejuaram porque estavam angustiados, portanto pediram socorro a Deus, e o Senhor os salvou.</div><div><br /></div><div>Em 2 Samuel 12 ,podemos observar Davi orando e jejuando pra tentar reverter a vontade soberana de Deus em relação à vida de seu filho. Ele se humilha diante de Deus, ora e jejua, buscando a misericórdia de Deus, mas isso não teve efeito, porque a vontade de Deus já estava determinada.</div><div><br /></div><div>Quando a criança morre, ele se levanta, come pão e, questionado sobre a razão de ter agido assim, ele se justifica dizendo que o jejum não era mais necessário, porque a criança já estava morta, era irreversível. Este caso é excelente para mostrar que nem mesmo a oração e jejum tem poder para modificar o desígnio soberano de Deus, como muitas instituições religiosas tem ensinado. Não se pode comprar a vontade de Deus com devoção piedosa. Você pode orar e jejuar diante de uma crise e ainda assim se ver como um perdedor, porque assim Deus quis e pode ter algo a te ensinar com isso.</div><div><br /></div><div>É importante entender que, de forma alguma, o jejum foi ordenado à Igreja, diferente da oração, como podemos ler: “ Orai sem cessar” ( 1 Ts 5:17).
O jejum é algo individual, que deve ser feito de maneira secreta, sem que ninguém saiba, assim, é algo para os olhos de Deus, não dos homens.(Mt 6:16-18)
Jesus já alertava o perigo de se jejuar por motivações erradas, porque há um risco de escorregar e cair na legalidade, como os fariseus.</div><div><br /></div><div>Em Mateus 9:14-15, o jejum tem seu sentido mais aprofundado para o coração do crente. Os discípulos de Jesus não jejuavam, porque não era apropriado, enquanto tinham o gozo de sua presença. A tristeza não ocupava o coração daqueles discípulos, mas quando ele fosse tirado, eles jejuariam. </div><div><br /></div><div>Isso, mais uma vez, nos indica que o jejum está associado à tristeza, mas aqui o significado é amplificado. O jejum nunca esteve associado à Cristo, até aqui. Por que os discípulos jejuariam? Tendo eles experimentado o prazer e a alegria da presença pessoal de Cristo, isso lhes seria tirado, portanto seus corações experimentariam a tristeza da ausência de Cristo e, certamente, clamariam em oração e jejum: “Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!”
Entendo que, talvez, a mensagem que reverberaria de seus corações seria algo como: “ Volte, Senhor! Temos saudades de ti.”
Só quem experimentou a realidade da presença de Cristo, pode orar e jejuar pela agonia provocada pela sua ausência.</div><div><br /></div><div>Estamos neste estado, vivendo em um mundo que odeia o Senhor e também nos odeia. Cristo está no céu, oculto de nossos olhos e, agora, só o vemos por fé. Portanto, nos é apropriado o jejum e oração, enquanto andamos em fraqueza, aguardando que Ele venha nos buscar.</div><div><br /></div><div>Em uma caminhada cristã, às vezes passamos por momentos de pouco poder espiritual. O trabalho, a família, os negócios, os anseios, as responsabilidades, o entretenimento e muitas outras coisas, mesmo que lícitas. O excesso destas coisas nos tiram o gozo de uma comunhão íntima com o Senhor. O mundo está nos consumindo e não temos mais tanto tempo em comunhão, logo, sentimos fraqueza em nossos corações
.
Em momentos assim, a oração e o jejum podem nos ajudar. A oração abre a comunicação com o céu e o jejum fecha a porta para a satisfação da carne e, tudo o que temos é o Senhor diante de nossos olhos.</div><div><br /></div><div>Em Atos 13, vemos o reflexo do que o Senhor Jesus ensinou em Mateus 9 que, na ausência do Senhor, eles jejuariam.
Vemos profetas e doutores, servindo, orando e jejuando. Eles estavam adorando em um estado humilhado, de total dependência do Senhor, aguardando por direção. Nesta ocasião, vemos que durante este momento de entrega e abnegação, o Espírito Santo, separou Paulo e Barnabé para uma obra, que resultou em uma das maiores evangelizações do mundo.
Isso nos mostra que a oração e jejum se tornaram instrumentais na vida dos crentes no princípio da Igreja, sobretudo para direção no serviço.</div><div><br /></div><div>É importante notar que, nem toda a Igreja estava presente ali, apenas 5 homens da congregação de Antioquia. Isso, porque, como já mencionamos, o jejum não é ordenado à Igreja. Isso parte da vida devocional de cada crente. Portanto, não deveriam existir imposições para um jejum congregacional liderado por um clero, como vemos nos dias de hoje. Isso não tem base bíblica.</div><div><br /></div><div>Entendo que, passar por uma crise financeira seja algo de natureza dolorosa, mas a ideia de que jejuar compraria algum tipo de favor de Deus é completamente equivocada e está associada com a “teologia da prosperidade”, onde favores financeiros, crises matrimoniais e filhos rebeldes podem ser consertados oferecendo a Deus sacrifícios pessoais. A oração e o jejum, juntos, são uma entrega pessoal abnegada, não uma garantia do favor de Deus, ou obtenção de bênçãos. Isso é mais uma mentira contada por falsos mestres, onde apelam para o lado religioso legalista que há no homem.</div><div><br /></div><div>A tentativa é de produzir obras para que Deus retribua os seus sacrifícios pessoais. Estes homens não cessam de fazer apelos até que os incautos abram as suas carteiras ou revelem o número de sua conta bancária e a senha do cartão. São cães gulosos, lobos devoradores, já previstos na carta de Paulo a Timóteo:</div><div><br /></div><div><i>Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.</i>
2 Timóteo 3:1-5</div><div><br /></div><div>Ademais, como cristãos, devemos apreender algumas verdades básicas da fé. Uma delas é que já fomos abençoados com todas as bênçãos, mas elas não estão associadas à vida na terra, mas estão associadas as coisas celestiais, como tudo que nos diz respeito. ( Ef 1:3)
Isso significa que não devo pedir a Deus auxílio a Deus à respeito das finanças? Absolutamente, não! Certamente Deus se preocupa com cada uma de nossas necessidades e tem deleite em nos ouvir, em espírito dependente, pedindo que Ele nos ajude em todas as coisas. Ele nos ajudará, e isso é uma promessa, contanto que nossa finalidade não seja a avareza. </div><div><br /></div><div><i> Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.</i>
Hebreus 13:5 </div><div><br /></div><div> Além disso, Deus não deseja que o cristão ande em dívidas, que podem ter sido contraídas por um desemprego, doença na família ou algum imprevisto que não estava no orçamento.( Rm 13:7-8)
Entenda que o Senhor jamais prometeu tornar algum cristão rico, mas promete o sustento de nossas necessidades e, com isso, devemos estar contentes.(Mt 6:26-34; 1 Tm 6:8)
O que quero dizer é que, muitas vezes, já temos o que precisamos, só não temos gratidão ao Senhor pelo seu cuidado. </div><div><br /></div><div><i> Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.</i>
Tiago 4:3 </div><div><br /></div><div> Se eu estivesse em uma crise, impotente diante de alguma circunstância, como o caso de Davi ou Josafá, certamente oraria e jejuaria, como já esclarecemos aqui. Mas isso não seria na intenção de que Deus me retribua por isso, como se merecesse algo de suas mãos, não mereço. Isso seria para me humilhar diante de sua soberana vontade, expressando de forma dependente e abnegada, através de minha alma e corpo: <i>“Eu dependo e anseio por ti.” </i></div><div><br /></div><div> por Melqui Araújo
</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-69485679605203710312023-07-06T15:52:00.002-03:002023-07-06T15:52:37.361-03:00Diferença entre remorso e arrependimento - J. N. Darby<div><span class="" style="background-color: white; font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Permita-me apresentar a você meus pensamentos sobre o arrependimento, como acredito que as escrituras nos apresentam. </span><span style="background-color: white; font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Acho que já enviei a você um pequeno artigo sobre isso, mas acho que o caráter do evangelho agora comumente pregado exige uma declaração bíblica distinta do que é.</span></div><div><span><a name='more'></a></span><span style="background-color: white; font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><br /></span></div><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Não é conversão, como até mesmo os tradutores de Lausanne do Novo Testamento a traduziram. </span><span style="vertical-align: inherit;">Isso não é de forma alguma o significado da palavra. </span><span style="vertical-align: inherit;">A conversão é a conversão do coração e da vontade a Deus por meio da graça. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é fé; </span><span class="" style="vertical-align: inherit;">que, em sua verdadeira força, é a percepção divinamente dada do que é visto por meio da revelação disso à alma pelo testemunho no poder do Espírito Santo.</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span class="" style="vertical-align: inherit;">É literalmente um pensamento posterior ou alterado, um julgamento formado pela mente na reflexão, depois de ter tido outro ou anterior; </span><span style="vertical-align: inherit;">habitualmente, em seu uso nas escrituras, o julgamento que formulo à vista de Deus sobre minha própria conduta e sentimentos anteriores, resultante da recepção do testemunho de Deus, em contraste com meu curso natural anterior de sentimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">Claro que isso pode ser mais ou menos profundo. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é a tristeza em si: isso opera o arrependimento se for uma tristeza piedosa. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não o arrependimento ou remorso: isso é μεταμέλεια, não μετάνοια </span></span><i>;"</i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">palavras usadas às vezes uma pela outra, mas não nas escrituras. </span><span style="vertical-align: inherit;">Judas teve remorso e se enforcou, não se arrependeu. </span><span style="vertical-align: inherit;">A tristeza segundo Deus opera o arrependimento para nunca ser lamentado.</span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Arrependimento é o julgamento que formamos, sob o efeito do testemunho de Deus, de tudo em nós mesmos ao qual esse testemunho se aplica. </span><span style="vertical-align: inherit;">Por isso é sempre fundada na fé: não digo a fé do evangelho. </span><span style="vertical-align: inherit;">Essa pode ser sua fonte; </span><span style="vertical-align: inherit;">mas podemos nos arrepender por meio do testemunho de Deus para a alma e depois receber essas boas novas. </span><span style="vertical-align: inherit;">A própria conversão pode seguir o arrependimento; </span><span style="vertical-align: inherit;">isto é, a conversão como a volta deliberada do coração para Deus. </span><span style="vertical-align: inherit;">"Arrependam-se", diz Pedro, "e convertam-se". </span><span style="vertical-align: inherit;">(Atos 3:19.) A conversão é a volta da vontade para Deus. </span><span style="vertical-align: inherit;">Arrependimento (μετάνοια) é o pensamento mudado, ou julgamento, que temos das coisas, trazendo consigo frequentemente, quando se trata de si mesmo, </span><span style="vertical-align: inherit;">a sensação de uma mudança de sentimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">O uso dela em escritores clássicos nos mostrará o significado da palavra em si; </span><span style="vertical-align: inherit;">Escritura, o uso bíblico dela.</span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Seleciono alguns casos do primeiro, e então citarei a escritura, a única que pode dar seu próprio uso dela, e o faz amplamente. </span><span style="vertical-align: inherit;">Assim, quanto a μετανοέω </span></span><i>, "</i><span style="vertical-align: inherit;"> ἐχ τούτου δὴ ἠναγχαζόμεθα μετανοεῖν </span><i>.</i><span style="vertical-align: inherit;"> " ("A partir disso, fomos obrigados a mudar de ideia.") - </span><i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Xenofonte Cyr. </span><span style="vertical-align: inherit;">"</span></span></i><span style="vertical-align: inherit;"> Καὶ αὐτὸν μέντοι φαρὶν ἀνανήψαντα οὔτω μετανοῆσαι ἐφ᾽ οῖς ἐποίησεν. </span><i>"</i><span style="vertical-align: inherit;"> ("E ele, de fato, eles dizem, tendo caído em si, se arrependeu do que ele tinha feito.") — </span><i>Lucian. </i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Posso citar outros. </span><span style="vertical-align: inherit;">A primeira é a mudança de opinião; </span><span style="vertical-align: inherit;">o segundo, arrependimento ou remorso. </span><span style="vertical-align: inherit;">Então, μετάνοιαν </span></span><i>: "</i><span style="vertical-align: inherit;"> ὁ μὲν ἐλέγχῳ χαὶ ψόλῳ δηγμὸν ἐμποιῶν ξαὶ μετάνοιαν ἐξθρὸς δοχε ῖ χαὶ χατήγορος, aqui juntamente com δηγμὸς </span><i>,</i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">uma mordida ou picada, é evidentemente a própria dor por convicção. </span><span style="vertical-align: inherit;">Em nenhum sentido é conversão, pois o condenador é considerado inimigo, mas o culpado é forçado a ver sua falta sob outra luz pela repreensão. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Portanto, μετάνοια δεινὴ τοὺς Ἀθηναίους χαὶ πόθος ἔσχε τοῦ Κίμωνος </span></span><i>. </i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Aqui, novamente, temos tristeza e arrependimento como a forma da mudança de mente. </span><span style="vertical-align: inherit;">Estes de Plutarco. </span><span style="vertical-align: inherit;">Qualquer dicionário com citações dará a outros. </span><span style="vertical-align: inherit;">Assim, com o significado original de uma reflexão tardia e mudança de mente, passou a significar especificamente tristeza e autocondenação, e arrependimento pelo que anteriormente agradava. </span><span style="vertical-align: inherit;">Cito ainda outro exemplo de Kypke (<a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=2Pedro+3.9&t=DBY" rel="DBY.2Pedro.3.9" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">2 Pedro 3:9</a>): Plutarco tem "εἰς μετάνοιαν ἐπὶ τοῖς πραχθεῖσι χωρήσας </span></span><i>" -</i><span style="vertical-align: inherit;">"Recorreu ao arrependimento pelo que foi feito. Então, "γαμεῖν ὂς ἐθέλει εἰς μετάνοιαν ἒχετα" - "Aquele que tem a intenção de se casar virá a se arrepender [se arrepender]."</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Vou agora me voltar para as escrituras, que é mais especialmente importante, é claro, pesquisar. </span><span style="vertical-align: inherit;">Na LXX é, exceto nos Provérbios, usado para Deus não mudar de ideia. </span><span style="vertical-align: inherit;">Nos Provérbios, é dito: "Não jure precipitadamente, pois depois o homem se arrependerá". </span><span style="vertical-align: inherit;">E em outro caso é dito: "O simples acredita em cada palavra, mas o prudente usa </span></span><i>(</i><span style="vertical-align: inherit;"> μετάνοιαν </span><i>)</i><span style="vertical-align: inherit;"> reflexão, reflexão tardia".</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">No Novo Testamento, temos o conhecido testemunho de João Batista. </span><span style="vertical-align: inherit;">Ele pregou o batismo de arrependimento, pois o reino dos céus estava próximo. </span><span style="vertical-align: inherit;">O primeiro testemunho de Cristo é o mesmo: Mateus 3:2, 4:7; </span><span style="vertical-align: inherit;">3:8, 11; </span><span style="vertical-align: inherit;"><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Marcos+1.4&t=DBY" rel="DBY.Marcos.1.4" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Marcos 1:4</a>, <a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Marcos+1.15&t=DBY" rel="DBY.Marcos.1.15" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">15</a>; </span><span style="vertical-align: inherit;"><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Lucas+3.3&t=DBY" rel="DBY.Lucas.3.3" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Lucas 3:3</a>, <a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Lucas+3.8&t=DBY" rel="DBY.Lucas.3.8" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">8</a>. O efeito foi que eles saíram confessando seus pecados. </span><span style="vertical-align: inherit;">Certamente este foi um julgamento de si mesmos e de seus pecados produzidos por meio do testemunho da palavra. </span><span style="vertical-align: inherit;">Houve uma mudança de mente, uma reflexão tardia sobre a reflexão - a definição dada de μετάνοια - luz sendo deixada em sua consciência quanto ao seu estado: e frutos foram procurados adequados a essa mudança de mente como evidência de sua realidade.</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Novamente, esta força da palavra é claramente vista em contraste: “Há alegria no céu por um pecador que se arrepende mais do que por noventa e nove que não precisam de arrependimento”. </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Luke+15.7&t=DBY" rel="DBY.Luke.15.7" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Lucas 15:7</a><span style="vertical-align: inherit;"> , </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Luke+15.10&t=DBY" rel="DBY.Luke.15.10" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">10</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">Onde não há nada para julgar, o arrependimento não tem lugar; </span><span style="vertical-align: inherit;">onde está o pecado, esse julgamento do próprio estado é necessário. </span><span style="vertical-align: inherit;">Então o Senhor veio chamar os pecadores ao arrependimento, </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Mark+2.17&t=DBY" rel="DBY.Mark.2.17" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Marcos 2:17</a><span style="vertical-align: inherit;"> ; </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Luke+5.32&t=DBY" rel="DBY.Luke.5.32" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Lucas 5:32</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">Novamente, o Senhor censura as cidades onde a maioria de Suas obras poderosas foram realizadas, porque elas não se arrependeram. </span><span style="vertical-align: inherit;">Tiro e Sidon teriam se arrependido se os tivessem visto. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é uma mudança prática e autojulgamento sobre o testemunho diante deles? </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Matthew+11.20-21&t=DBY" rel="DBY.Matthew.11.20-21" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Mateus 11:20-21</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">Novamente, os ninivitas se arrependeram com a pregação de Jonas. </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Matthew+12.41&t=DBY" rel="DBY.Matthew.12.41" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Mateus 12:41</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não podemos dizer que eles foram convertidos. </span><span style="vertical-align: inherit;">O medo causou isso, mas eles acreditaram no testemunho, julgaram a si mesmos, jejuaram e se vestiram de saco. </span><span style="vertical-align: inherit;">Novamente, se um irmão me ofender, e sete vezes ao dia vier dizendo: "Eu me arrependo", devo perdoá-lo. </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Luke+17.4&t=DBY" rel="DBY.Luke.17.4" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Lucas 17:4</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">Aqui não se trata de conversão, ele não se converte sete vezes ao dia. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mais uma vez, vemos que muitas dessas passagens se referem ao estado anterior de pecado. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Então </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Acts+8.22&t=DBY" rel="DBY.Acts.8.22" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Atos 8:22</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> , "Arrependa-se desta tua maldade." </span><span style="vertical-align: inherit;">Então </span></span><span style="vertical-align: inherit;">Apocalipse 9:30-31 </span><span style="vertical-align: inherit;">; </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Revelation+2.21-22&t=DBY" rel="DBY.Revelation.2.21-22" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">2:21-22</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">O mesmo princípio está contido em </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Matthew+18.2&t=DBY" rel="DBY.Matthew.18.2" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Mateus 18:2</a><span style="vertical-align: inherit;"> , </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Matthew+18.5&t=DBY" rel="DBY.Matthew.18.5" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">5</a><span style="vertical-align: inherit;"> : assim, em seu fruto em </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=2Corinthians+7.9-10&t=DBY" rel="DBY.2Corinthians.7.9-10" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">2 Coríntios 7:9-10</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">, eles se entristeceram ao arrependimento; </span><span style="vertical-align: inherit;">a tristeza piedosa operou o arrependimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">Aqui eles foram convertidos há muito tempo e acreditaram há muito tempo. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas eles estavam em mau estado e se arrependeram. </span><span style="vertical-align: inherit;">Como isso se manifestou pode ser visto no versículo 11: “Pois eis que esta mesma coisa, que vos entristecestes conforme a piedade, que cuidado isso operou em vós, sim, que purificação de vós mesmos, sim, que indignação, sim, que temor, sim, que desejo veemente, sim, que zelo, sim, que vingança." </span><span style="vertical-align: inherit;">Agora, admito que são as provas e frutos do arrependimento, como ele se manifestou. </span><span style="vertical-align: inherit;">Ainda assim eles nos ensinam o que é. </span><span style="vertical-align: inherit;">Portanto, </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Hebrews+6.1&t=DBY" rel="DBY.Hebrews.6.1" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Hebreus 6:1</a><span style="vertical-align: inherit;"> , temos arrependimento de obras mortas.</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">O único lugar no Novo Testamento em que acredito que significa simplesmente mudança de opinião, sem referência ao julgamento de nós mesmos e de nossos pecados, é em </span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Hebrews+12.17&t=DBY" rel="DBY.Hebrews.12.17" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Hebreus 12:17</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> . </span><span style="vertical-align: inherit;">Ele não encontrou lugar para arrependimento - para voltar de sua maneira anterior de abordar o assunto, embora ele buscasse - a bênção, não o arrependimento - amargamente com lágrimas. </span><span style="vertical-align: inherit;">A bênção e a retomada de seu ato anterior e a autogratificação incrédula andam juntas; </span><span style="vertical-align: inherit;">mas aqui não tem nada a ver com arrependimento do pecado, mas o primeiro sentido comum, mudar de ideia. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é necessário, nem, acredito, apenas, encaminhá-lo a Jacob.</span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Resta um texto que dá seu caráter e força total ao arrependimento, "arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo". </span><span style="vertical-align: inherit;">( </span></span><a class="BLBST_a" href="https://www.blueletterbible.org/search/preSearch.cfm?Criteria=Acts+20.21&t=DBY" rel="DBY.Acts.20.21" style="color: #776644; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;" target="BLB_NW">Atos 20:21</a><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">.) Ele olhou, não apenas para que crimes e maldades fossem julgados, mas que um homem deveria julgar todo o seu estado à luz da própria presença de Deus, e em referência ao Seu caráter divino e autoridade sobre ele, e no pensamento de Seu bondade. </span><span style="vertical-align: inherit;">Este é o verdadeiro arrependimento; </span><span style="vertical-align: inherit;">o homem julgado e julgando-se na presença de Deus, a quem pertence e a cuja natureza deve referir-se com misericórdia diante dele. </span><span style="vertical-align: inherit;">A fé em nosso Senhor Jesus Cristo atende a isso; </span><span style="vertical-align: inherit;">porque ali Deus julgou o pecado de acordo com Sua própria natureza e autoridade, e Seu amor é perfeito, e somos reconciliados com Deus de acordo com essa natureza e justa reivindicação. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas isso requer uma palavra de explicação. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é que o arrependimento venha primeiro por si mesmo e depois de forma absoluta a fé. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas esse arrependimento, o julgamento do que somos diante de Deus e aos olhos de Deus, </span><span style="vertical-align: inherit;">é um grande efeito da verdade; </span><span style="vertical-align: inherit;">refere-se a Deus como Deus com quem temos que lidar; </span><span style="vertical-align: inherit;">considerando que a fé em nosso Senhor Jesus Cristo é a fé naquela intervenção soberana de Deus na qual, em graça, Ele encontrou nosso estado no dom de Seu Filho. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Arrependimento não é mudança de opinião quanto a Deus, embora isso possa produzi-lo, mas autojulgamento diante dEle, a alma referindo-se Àquele que está acima de nós, com quem temos que lidar. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não é que o arrependimento preceda a fé. </span><span style="vertical-align: inherit;">Veremos que não é assim: mas é primeiro o coração devolvido à luz divina, e então a fé na bendita intervenção de Deus que se ajusta ao estado em que se encontra. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">O arrependimento prático, então, é a estimativa que um homem faz do pecado, de seus próprios caminhos como pecador, em reflexão, através da luz de Deus penetrando em sua alma, com algum senso de bondade Nele, e estabelecendo com autoridade divina ali. </span><span style="vertical-align: inherit;">Isso pode ocorrer por meio de advertências divinas, como no caso de Jonas, ou pelo lamento de um João Batista anunciando que o machado foi posto à raiz das árvores. </span><span style="vertical-align: inherit;">É sempre misericórdia. </span><span style="vertical-align: inherit;">Ele dá arrependimento a Israel, concede arrependimento para a vida: Sua bondade nos leva a isso. </span><span style="vertical-align: inherit;">Ou seja, ao invés de visitar os pecados segundo o merecimento do homem, Ele abre a porta para voltar à luz e à graça por meio da graça. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Portanto, quando a graça é plenamente anunciada, quando a verdade está presente, o arrependimento está na base da revelação perfeita de Deus de si mesmo na graça, em Cristo. </span><span style="vertical-align: inherit;">I O arrependimento deveria ser pregado </span></span><i>em Seu nome, </i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">e remissão dos pecados. </span><span style="vertical-align: inherit;">Ao vir a Deus, é sempre o primeiro </span></span><i>efeito</i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> na alma quando é real, e a conversão da vontade para Deus, e a fé na redenção e no perdão que o evangelho anuncia vem depois. </span><span style="vertical-align: inherit;">Por isso é dito: "Arrependam-se e convertam-se", "Arrependam-se e creiam no evangelho". </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas isso apenas nos mostra como a fé é a única e necessária fonte de arrependimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">É pelo testemunho da palavra que é feito. </span><span style="vertical-align: inherit;">Sejam os profetas, ou Jonas, ou João, ou o próprio Senhor, ou os apóstolos, que ensinaram que os homens deveriam se arrepender e se voltar para Deus, foi forjado por um testemunho de Deus, e um testemunho crido. </span></span><i>Agora, </i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">este testemunho é o testemunho do próprio Cristo. </span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">O arrependimento, bem como a remissão dos pecados, deveriam ser pregados em Seu nome. </span><span style="vertical-align: inherit;">É pela revelação de Deus, seja no julgamento ou na graça, graça em qualquer caso operando no coração, que o arrependimento é operado. </span><span style="vertical-align: inherit;">Quando o pródigo caiu em si, ele se arrependeu; </span><span style="vertical-align: inherit;">ele é convertido quando disse: "Eu me levantarei e irei para meu Pai"; </span><span style="vertical-align: inherit;">o evangelho é </span></span><i>realizado </i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">quando ele encontra seu Pai e consegue o melhor manto. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam; </span><span style="vertical-align: inherit;">e sempre há no verdadeiro arrependimento algum senso de bondade. </span><span style="vertical-align: inherit;">"Quantos servos de meu Pai têm pão suficiente e de sobra." </span><span style="vertical-align: inherit;">Não haveria retorno se não houvesse esperança, pode ser muito vago, mas ainda uma esperança de ser recebido e de confiar na bondade. </span><span style="vertical-align: inherit;">Até os ninivitas dizem: "quem pode dizer se Deus se voltará e se arrependerá, e se afastará de sua ira feroz, para que não pereçamos?" </span><span style="vertical-align: inherit;">No evangelho, a plena graça de Deus é o próprio fundamento de um chamado ao arrependimento, ainda em vista do julgamento. </span><span style="vertical-align: inherit;">"Agora ele chama todos os homens em todos os lugares ao arrependimento, visto que ele designou um dia em que julgará o mundo com justiça, por aquele homem a quem ele ordenou.</span></span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Meu objetivo era dar uma declaração bíblica do que é o arrependimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">Acrescento uma palavra prática.</span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Na prática, a verdadeira operação do evangelho no coração é levar, antes de tudo, ao arrependimento. </span><span style="vertical-align: inherit;">Como vimos, advertências como a de Jonas podem levar os homens ao arrependimento, ou um ministério de João Batista. </span><span style="vertical-align: inherit;">Mas o evangelho completo faz o mesmo. </span><span style="vertical-align: inherit;">Traz à luz, embora fale de amor, pois Deus é ambos, e esse amor nos faz julgar a nós mesmos quando Deus é realmente revelado. </span><span style="vertical-align: inherit;">Não pode ser de outra forma. </span><i><span style="vertical-align: inherit;">Se os homens já</span></i><span style="vertical-align: inherit;"> foram </span></span><i style="font-family: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"></span></i><span style="vertical-align: inherit;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">exercitados, a pregação de uma redenção simples e clara, pela graça, dará a paz. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Ele responde à necessidade da alma, que, já tendo olhado para si mesma, agora é capaz de olhar para Deus por meio de Cristo, aprende que Deus é para ela e aprende a justiça divina. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Se um homem não foi previamente exercitado, onde quer que haja um trabalho verdadeiro, o efeito da graça mais plena é atingir a consciência, para levar ao arrependimento. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Não para dar a paz como a primeira coisa, mas para trazer a alma para aquela luz, na qual ela descobre aquele estado que a faz necessitar de uma pacificação para ela. </span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Viveu sem Deus, talvez tenha voado abertamente em Sua face, e não apenas descobre que Ele é santo e bom, isto é, muda de </span>ideia<span style="font-family: inherit;"> quanto a Deus e aprende a amá-Lo, mas lança seu olhar sobre si mesmo, sobre sua caminhos passados, </span></span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">tem uma reflexão tardia em que se julga na presença de Deus tão conhecido, julgando o pecado pela grande obra que o eliminou. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Arrepende-se. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">A alma sente que tem a ver com Deus responsavelmente, falhou, foi má, corrupta, sem Deus, é humilhada, tem horror de si mesma e de seu estado; </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">pode temer, certamente terá esperança e, eventualmente, se for simples, muito em breve encontrará a paz. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Mas dirá: "Agora meus olhos te veem, por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza". </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Se não houver isso - embora os graus disso possam ser vários, conforme a forma que assume na alma - não há trabalho verdadeiro realizado. </span></span></p><p style="background-color: white; max-width: 45em;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Se os avivamentos (assim chamados) forem examinados, descobriremos que as almas previamente exercitadas ficaram felizes se um evangelho claro foi pregado. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Aqueles que não têm e correm para a paz descobrem-se, afinal, que não têm raiz alguma. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">E se houver um trabalho superficial e uma paz precipitada, o trabalho deve ser feito depois para atingir as fontes e fundamentos da consciência, e muitas vezes através de muita tristeza. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Não podemos pregar o evangelho com muita clareza ou plenitude, a graça abundando onde o pecado tem, a graça reinando pela justiça; </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">mas o efeito disso quando totalmente recebido, o efeito que devemos procurar nas almas, é o arrependimento - quero dizer o presente primeiro efeito. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Será um aprofundamento durante todo o nosso curso. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">é o arrependimento – quero dizer o presente primeiro efeito. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Será um aprofundamento durante todo o nosso curso. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">é o arrependimento – quero dizer o presente primeiro efeito. </span><span style="font-family: inherit; vertical-align: inherit;">Será um aprofundamento durante todo o nosso curso.</span></span></p>"On repentance", por John Nelson Darby - 1800-1882<br /><br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span>
</td> </tr> </tbody></table>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-15003208983908425742023-01-01T17:18:00.002-03:002023-01-01T17:18:22.128-03:00Os altos e baixos da vida - Frank Binford Hole<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Em 1915 nosso irmão Frank Binford Hole escreveu o texto a
seguir, animando os irmãos da época
devido as incertezas do futuro. Mal sabia ele o que viria;</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></p>
1- Mais 3 anos da 1 Guerra Mundial, acabaria em 1918.<br />2 - Na sequência a Gripe Espanhola 1918 a 1920. <br />3 - Crash da Bolsa Americana e depressão econômica 1929 a 1939. <br />4 - Segunda Guerra Mundial em 1939 a 1945. <br /><br />O autor partiria para estar com o Senhor no ano de 1964, depois de passar por tudo isso morando na Grã-Bretanha. O texto tem o título "Os altos e baixos da vida", e é sobre Daniel, um exemplo de como nos portar frente às mudanças.<span><a name='more'></a></span><div><br /></div><div>O medo da mudança, que traz consigo a apreensão em relação ao futuro, é um grande obstáculo para um grande número de crentes. Começamos nossa carreira cristã enfrentando a questão do pecado e encontrando uma solução dada por Deus no evangelho. Isso foi seguido pelo surgimento da auto - questão, e para isso talvez tenhamos encontrado uma resposta, de modo que provamos em algum grau os doces da vitória sobre o pecado. Ainda resta a questão das circunstâncias, e a maioria de nós acha que é o problema mais difícil de todos. <br /><br />O ano de 1915 chegou ao fim. Foi marcado por mudanças em maior número e mais abrangentes em seus efeitos do que qualquer outra que esta geração tenha conhecido. O ano de 1916 amanhece e os presságios são sombrios; mudanças, ainda mais e mais profundas, parecem ser indicadas. Como vamos enfrentá-los? Façamo-lo com a lembrança de que por estas mesmas mudanças Deus está nos dando uma educação, cujos benefícios levaremos conosco por toda a eternidade. <br /><br />A mudança sempre foi uma parte essencial da educação dos santos de Deus. As biografias da Bíblia dão amplo testemunho disso, mas talvez nenhuma vida exemplifique isso de maneira mais marcante do que a de Daniel. Vamos considerar sua história por alguns momentos. <br /><br />Ele começou a vida em uma posição elevada. Ele era "da semente do rei, e dos príncipes... em quem não havia defeito, mas bem favorecido, e hábil em toda a sabedoria, e astuto em conhecimento, e entendido em ciência, e tal como tinha habilidade neles..." Ele era, em suma, de descendência real e perfeitamente adequado à sua alta posição, tanto física quanto mentalmente. <br /><br />No início da vida, no entanto, um golpe desceu que o derrubou muito baixo. Jerusalém caiu, diante das proezas militares da Babilônia. Zedequias, seu último rei, chefe da casa de Daniel, foi destronado, e Daniel, embora poupado com outros jovens príncipes na matança geral, achou-se cativo em uma terra estrangeira. <br /><br />Ele reclamou? Ele, presumindo que "tudo estava bem", abandonou-se a uma vida de tanta facilidade e prazer quanto possível nas circunstâncias? De jeito nenhum. O oposto. Foi então que, no temor de Deus, ele tomou sua decisão imortal de "não se contaminar" com a menor cumplicidade com a idolatria que permeava a própria atmosfera da Babilônia, custasse o que custasse. Moral e espiritualmente, ele era muito maior quando estava em baixa do que quando estava em alta. <br /><br />O próprio avanço que ele fez durante esse período de adversidade apenas preparou o caminho, porém, para outra mudança. Sua completa separação do mal para com Deus o levou a adquirir uma notável medida de poder com Deus em oração, e logo surgiu uma ocasião que o colocou à prova. Quando o tirano Nabucodonosor teve um sonho notável, esqueceu-se dele e ameaçou matar todos os sábios da Babilônia porque eles eram incapazes de recordar o sonho para ele e depois interpretá-lo, Daniel e seus companheiros sitiaram o céu em oração até que a coisa acontecesse. foi revelado a Daniel, e ele foi capaz de atender com tanta eficácia às demandas do rei enfurecido que este não apenas caiu diante dele, prestando-lhe homenagem, mas confessou a glória suprema de seu Deus e acabou fazendo dele "um grande homem". , e deu-lhe muitos grandes presentes, <br /><br />Assim, com um único salto, Daniel subiu no mundo mais uma vez. Ele não foi estragado por essa repentina onda de prosperidade; isso fica muito evidente pelo que temos no quarto capítulo. Nenhum homem, exceto aquele que andava com Deus, seria capaz de predizer o desastre e também repreender o grande rei de quem foi dito: "A quem ele mataria; e a quem ele manteria vivo; e a quem exaltou; e quem ele quis ele colocou para baixo". Claramente, então, Daniel, que foi "armado" naquele momento, não teve medo da perspectiva de ser "abatido". Também é lógico que nenhum homem teria sido capaz de aconselhar com ousadia a retidão e a misericórdia como ele, exceto aquele que praticava habitualmente essas virtudes. <br /><br />No devido tempo, veio a próxima mudança. Não temos registro de como veio, mas que veio Daniel 5:11 a 13 declara. Aparentemente, Daniel caiu na obscuridade por muitos anos. Pode ter sido que com a morte de Nabucodonosor, que o respeitava, ele tenha sido esquecido; de qualquer maneira, é evidente que ele vivia em completa obscuridade nos dias de Belsazar. A rainha-mãe no banquete de Belsazar naquela noite fatal lembrou-se dele e de seus dons divinos, mas os próprios termos em que ela o descreve provam que para o rei e seus mil senhores ele era totalmente desconhecido. <br /><br />Que imenso elogio para Daniel foi esse! Ele não teve parte nem sorte nas iniquidades desenfreadas da corte degenerada de Belsazar. Vemos aqui - toda a honra para ele! — o mesmo Daniel que apareceu pela primeira vez em Daniel 1 , resolutamente separado do mal. E há mais do que isso. Foi nos últimos anos desse período de eclipse que ele recebeu as duas primeiras daquelas maravilhosas visões que lhe foram concedidas. Eles estão registrados em Daniel 7 e Daniel 8 . Durante esse tempo em que estava deprimido, ele evidentemente estava muito em comunhão com o céu. <br /><br />Naquela última noite terrível, Daniel brilhou como um meteoro no céu caldeu. Apesar da natureza terrível de sua mensagem e de sua própria recusa desdenhosa das honras de Belsazar, ele estava vestido de escarlate, com uma corrente de ouro em volta do pescoço, e foi proclamado o terceiro governante do reino. Ele estava de pé mais uma vez. <br /><br />Para cima, como ele mesmo sabia muito bem, apenas por algumas breves horas. Naquela noite, a Babilônia caiu diante das hostes de Dario, Belsazar foi morto e o império caldeu não existia mais. Como parte do tecido governamental por sua nova nomeação, Daniel caiu com ele e, naturalmente, caiu mais uma vez na obscuridade. <br /><br />Pela terceira vez, o período de "baixo no mundo" tornou-se uma temporada de grande lucro. Os dois primeiros versículos de Daniel 9:1-2 nos mostram que Daniel usou esse novo tempo de retiro no estudo das Escrituras. Lendo atentamente o livro de Jeremias ele se deparou com a predição em Jeremias 29:10que as desolações de Jerusalém nesta ocasião seriam limitadas a setenta anos. A descoberta dessa graça inesperada o colocou de joelhos em uma agonia de confissão e oração. Não foi o julgamento do próprio poder que derrubou Jerusalém o alvorecer da esperança? O tempo de seu choro não estava quase no fim? Sua oração vibra com o espírito de esperança e arrependimento, e aquele que pode lê-la em letras frias sem emoção deve ter um coração realmente duro. <br /><br />Sua oração foi a de um homem justo, fervorosa e eficaz, e trouxe uma resposta imediata. Outras revelações o alcançaram antes que ele tivesse cessado adequadamente, e através dele foi dada a profecia das "setenta semanas", o cronograma do destino de Israel no qual estava claramente marcado o tempo exato da morte de seu grande Messias, e nosso adorável Salvador. <br /><br />No devido tempo, mais uma vez encontramos Daniel exaltado. O homem que anda firmemente com Deus na adversidade não pode ser escondido. Não sabemos como, mas de alguma forma suas excelentes qualidades se tornaram conhecidas de Dario, o novo governante, e em Daniel 6 o encontramos subindo na escala ascendente, até que, como o chefe dos três presidentes sobre os príncipes, ele está próximo ao rei em autoridade. <br /><br />Mais uma vez nesta exaltada posição encontramos a mesma fidelidade destemida a Deus, juntamente com graça e mansidão e a ausência de autopropaganda pela qual ele é merecidamente famoso. Nada é maior evidência de força do que a habilidade em uma grande crise de proceder exatamente como antes. O homem fraco ou ajusta sua vela para pegar a brisa que passa e se altera para cumprir o que é popular, ou então ele tenta sinalizar sua não conformidade tornando-se ultra, extremo e rude. Daniel procedeu "como antes". <br /><br />Quão dramaticamente ele foi jogado na cova dos leões, toda criança da escola dominical sabe, e não precisamos repetir. Na manhã seguinte, ele estava de pé novamente, mais alto do que nunca, se possível, e isso para a grande glória de seu Deus. Este período de exaltação durou muito no reinado de Ciro, provavelmente até o fim de sua vida. <br /><br />Quanto a este tempo de prosperidade, duas coisas podem ser ditas. Primeiro foi-lhe permitido ver a profecia de Jeremias cumprida, e o decreto para a reconstrução da tão amada casa de Deus foi emitido (ver Dan. 6: 10 , Esdras 1: 1 ). De fato, de seu lugar exaltado, ele pode ter participado de sua realização. Em segundo lugar, ele estava tão em contato com Deus durante este último período de eminência na velhice como sempre. Foi no terceiro ano de Ciro, dois anos após a emissão do decreto, que a visão final junto ao rio Hiddekel foi dada a ele, e ele foi saudado duas vezes como "um homem muito amado". <br /><br />Essa visão foi encerrada, conforme registrado em Daniel 12 , por uma clara insinuação a Daniel de que ele desceria mais uma vez ,e isso em um eclipse mais escuro, de acordo com os padrões da natureza, do que qualquer outro que ele já havia conhecido. E, no entanto, embora a morte devesse tirá-lo de cena muito antes do advento da glória prometida, de modo que o último "down" que ele deveria conhecer seria o silêncio da sepultura, mesmo aquele anúncio sombrio foi tingido com o ouro deste pensou que seu tempo de espera deveria ser uma estação de descanso, e com o pensamento ainda muito mais brilhante de que quando a glória amanhecesse e suas bênçãos inundassem a cena, ele não deveria faltar, pois ele deveria "ficar em seu lote no final de dias." Esta predição claramente o autorizou a fechar seus olhos envelhecidos na terra com seu coração iluminado com a luz da ressurreição. <br /><br />No dia da glória pacífica e imutável do Messias, tu, ó Daniel, o homem muito amado, olharás para trás, para tua vida mutável de altos e baixos, e dirás: "Tais experiências, embora difíceis na época, valeram a pena, pois eles enriqueceram minha alma para a eternidade com um conhecimento de Deus, que é como ouro sete vezes purificado em uma fornalha”. <br /><br />Comecemos pelo desconhecido 1916 com todos os seus altos e baixos com algo desse espírito. Embora conscientes de quão inferiores a ele somos, ainda podemos cantar <br /><br />"Ouse ser um Daniel, Ouse ficar sozinho." <br /><br />Mas, se o fizermos, faremos bem em acoplar a ele aquele outro hino que diz: <br /><br />"O DEUS que viveu no tempo de Daniel <br /><br />É exatamente o mesmo hoje."<br /> <br /> <br /> (Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.) <br /><table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><span><!--more--></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-54860752448802074062022-03-08T09:52:00.003-03:002022-03-08T09:52:41.613-03:00De que geração o Senhor está falando em Mateus 24:34?<div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="6t11d-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6t11d-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="6t11d-0-0" style="font-family: inherit;">Irmãos dos séculos 19 e 20, que conheciam a Bíblia melhor que eu e você, interpretaram a passagem assim:</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="ui85-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ui85-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="ui85-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="27coo-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="27coo-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="27coo-0-0" style="font-family: inherit;">Arno Clement Gaebelein: A interpretação errônea da palavra “geração” é responsável pela concepção errônea tão prevalente em nossos dias. Diz-se que “esta geração” deve significar a própria geração, as pessoas que viviam então na terra, quando o Senhor falou estas palavras. É fácil ver como, se este é o significado de “esta geração”, os eventos preditos por nosso Senhor devem ter sido cumpridos dentro do tempo de vida das pessoas que viviam então. Que outro evento poderia significar além da destruição de Jerusalém no ano 70? Assim, a interpretação errada dessas duas palavras, “esta geração”, tem desencaminhado um grande número de professores da Bíblia e leitores deste discurso. </span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="27coo-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span><a name='more'></a></span><span data-offset-key="27coo-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="27coo-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="27coo-0-0" style="font-family: inherit;">Mas vamos entender o significado correto de “geração” e tudo ficará claro. A palavra genea não significa necessariamente as mesmas pessoas que vivem, mas também tem o significado de raça. A palavra inglesa “geração” tem esse significado de “família ou raça de uma certa classe de pessoas”. E o grego também. É usado nesse sentido em Lucas 16:8. “Esta geração” é a raça nascida de Abraão, o povo terreno escolhido por Deus. Bem eles foram chamados de “a nação eterna”; melhor ainda, poderíamos chamá-los de “a nação do destino”. </span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="27coo-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="27coo-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="27coo-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="27coo-0-0" style="font-family: inherit;">Deus guardou esta raça, e a está guardando para o cumprimento de Seu grande e revelado propósito. O versículo, no entanto, também tem o significado de que as pessoas que vivem, quando o fim da era judaica chegar, verão seu término; tudo será realizado em um pequeno espaço de tempo. Sim, o céu e a terra podem passar, mas Suas Palavras não passarão. Como isso é solene! Aqui lemos ainda as mesmas grandes e poderosas Palavras, que foram odiadas por milhares de inimigos de Deus no passado; palavras que foram atacadas e negadas. E ainda o velho inimigo da Palavra escrita está nisso, e através de seus instrumentos escolhidos (infelizmente! muitos deles no meio da igreja professa) ataca e menospreza essas Palavras. Eles ficam! Eles são tão eternos e divinos, tão infalíveis e verdadeiros, como Ele, o eterno Filho de Deus, é de cujos lábios eles vieram.</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="48moi-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="48moi-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="48moi-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="am0p9-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="am0p9-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="am0p9-0-0" style="font-family: inherit;">F. B. Hole "Com o versículo Mat_24:32 começamos uma série de parábolas e ditos parabólicos. A figueira é uma parábola do judeu; e quando vemos um reavivamento da vida nacional com esse povo, devemos saber que o verão está próximo, mas até que todas as coisas sejam cumpridas e esse momento chegue, “esta geração” não passará. O Senhor falou várias vezes desta geração – veja Mt 11:16; Mat_12:39, Mat_12:45; Mat_16:4. É uma geração muito antiga e persistente, pois Moisés a denunciou em Deu_32:5; Dt 32:20—“filhos em quem não há fé”. A geração incrédula encontrará sua condenação quando Jesus vier, mas não antes. Eles irão, e as palavras de Cristo permanecerão."</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="a4ske-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a4ske-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="a4ske-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="26sdu-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="26sdu-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="26sdu-0-0" style="font-family: inherit;">L. M. Grant: A parábola da figueira se conecta diretamente com isso, pois a figueira fala de Israel retornado à sua terra após o cativeiro. Quando tirado do Egito, Israel era visto como uma vinha em uma colina frutífera (Is 5:1-7), mas depois do cativeiro é chamado de "figueira plantada em sua vinha" (Lc 13:6-9), pois foi apenas um remanescente que retornou, e então somente de Judá e Benjamim. Não dando fruto após trabalho paciente (do próprio Senhor na terra e de Seus discípulos no início da história do livro de Atos - até o capítulo 7), a figueira foi cortada, e Israel foi por séculos reduzido a nada. No entanto, "há esperança de que uma árvore, se for cortada, tornará a brotar" (Jó 14:7). De fato, já vimos Israel brotando, retornando à sua terra, tornando-se novamente uma nação. Ela está pelo menos muito perto de dar folhas, para que saibamos que o verão da bênção milenar não está longe. A geração que vir as folhas brotarem da figueira verá o cumprimento desta bênção.</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="3cg69-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3cg69-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="3cg69-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="a9btb-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a9btb-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="a9btb-0-0" style="font-family: inherit;">W. Macdonald: Depois de se referir à figueira, Jesus acrescentou: “Em verdade vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas essas coisas aconteçam”. “Esta geração” não poderia significar as pessoas que viviam quando Cristo estava na terra; todos eles faleceram, mas os eventos do capítulo 24 não aconteceram. O que então nosso Senhor quis dizer com “esta geração”? Há duas explicações plausíveis. F. W. Grant e outros acreditam que o pensamento é: “a própria geração que vê o começo dessas coisas verá o fim”. As mesmas pessoas que veem a ascensão de Israel como nação (ou que veem o início da Tribulação), verão o Senhor Jesus vindo nas nuvens do céu para reinar.</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="1un35-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1un35-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="1un35-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="2thml-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2thml-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2thml-0-0" style="font-family: inherit;">A outra explicação é que “geração” deve ser entendida como raça. Esta é uma tradução legítima da palavra grega; significa homens da mesma linhagem, raça ou família (Mt 12:45; Mt 23:35-36). Então Jesus estava prevendo que a raça judaica sobreviveria para ver todas essas coisas realizadas. Sua sobrevivência contínua, apesar da perseguição atroz, é um milagre da história. Mas acho que há um pensamento adicional. Nos dias de Jesus, “esta geração” era uma raça que se recusava firmemente a reconhecê-lo como o Messias. Acho que Ele estava prevendo que o Israel nacional continuaria em sua condição de rejeição de Cristo até Sua Segunda Vinda. Então toda rebelião será esmagada, e somente aqueles que voluntariamente se submeterem ao Seu governo serão poupados para entrar no Milênio.</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="1db2k-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1db2k-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="1db2k-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="hv5l-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="hv5l-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="hv5l-0-0" style="font-family: inherit;">W. Kelly: O esboço geral e a visão especial da porção judaica foram dados até agora no capítulo 24. Isso é ilustrado a seguir, tanto da natureza (vers. 32, 33), quanto da Escritura (vers. 34, 35), e encerrado por uma aplicação adequada (vers. 42-44).</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="7se57-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7se57-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="7se57-0-0" style="font-family: inherit;">"Da figueira aprenda a [ou, sua] parábola" (ver. 32). A figueira é o símbolo bem conhecido da nacionalidade judaica. Nós a vimos, em Mateus 21, trazendo nada além de folhas – aquela geração entregue à maldição da infrutífera perpétua, qualquer que seja a graça que possa fazer para a geração vindoura. Em Lucas 21 a palavra é: "Eis a figueira e todas as árvores", porque o Espírito Santo por toda parte, e notavelmente nesse capítulo, apresenta os gentios. Lucas abrange um escopo maior do que Mateus e trata expressamente das tristezas de Jerusalém em conexão com "os tempos dos gentios". Daí a diferença mesmo nas figuras ilustrativas. Aqui está a árvore, com sinais renovados de vida – a nacionalidade judaica reviveu: “Quando seu ramo se tornou tenro e as folhas estão brotando, você sabe que o verão está próximo; assim também vós, quando virdes todas essas coisas, sabereis que está próximo às portas” (ou seja, o fim desta era e o início da próxima sob o Messias e a nova aliança). Mas solenemente o Salvador adverte que "esta geração", esta raça que rejeita a Cristo em Israel, não passará até que todas essas coisas sejam cumpridas!</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="49g2l" data-offset-key="2fd50-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;">A noção de que tudo se cumpriu no cerco passado de Jerusalém, fundada em um sentido estreito e antibíblico desta passagem, é de não ouvir o que o Senhor diz aos discípulos. Pelo termo "geração" em uma genealogia (como Mt 1), ou onde o contexto o exige (como Lc 1:50), sem dúvida se entende um tempo de vida: mas onde é tão usado nas Escrituras proféticas - o Salmos, etc? O significado aqui é moral e não cronológico; como, por exemplo, em Sl 12:7: “Tu os guardarás, ó Senhor; Tu os preservarás desta geração para sempre”. As palavras "para sempre" provam uma força prolongada; e, portanto, a passagem sugere que Jeová preservará os piedosos de seus opressores sem lei, “deste geração para sempre”. É uma refutação distinta e conclusiva daqueles que limitariam a frase à curta época da vida de um homem. </span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;">Então, em Deu_32:5; Deu_32:20, encontramos geração similarmente usada, não para transmitir um período, mas para expressar as características morais de Israel. Novamente, nos Salmos temos “a geração vindoura”, que não se limita a um mero prazo de trinta ou cem anos. Assim também em Pv 30:11-14: "Há uma geração que amaldiçoa seu pai... Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos", etc., onde o caráter de certas classes é considerado; ainda mais claro, se possível, é o uso nos Evangelhos sinóticos. Assim, em Mt 11:16, "A que compararei esta geração?" meios como então viviam, caracterizados pelo capricho moral que os colocava em oposição ao testemunho de Deus, qualquer que fosse, em justiça ou em graça. Mas, evidentemente, embora as pessoas então vivas estejam principalmente à vista, a identidade moral das mesmas características pode se estender indefinidamente, e assim, de era em era, ainda seria "esta geração". </span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="2fd50-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="2fd50-0-0" style="font-family: inherit;">Compare Mat_12:39; Mat_12:41-42; Mat_12:45, cujo último versículo mostra a unidade da “geração” em seu juízo final (ainda não esgotado) com aquela que emergiu do cativeiro babilônico. Novamente, observe o capítulo 23: 36, "Em verdade vos digo que todas estas coisas sobrevirão a esta geração" - uma geração que continuaria até que todas as predições do juízo que Cristo proferiu fossem cumpridas (cap. 24: 34). Como está claro pelo que já foi mostrado, que ainda há muito a ser realizado, “esta geração” ainda subsiste e subsistirá até que tudo acabe. E como é verdade! Aqui estão os judeus – a maravilha de toda mente pensativa – não apenas uma raça quebrada, dispersa e perpetuada; não apenas distinto, apesar do grande esforço de fora para apagá-los, e de dentro para amalgamar com outros, mas com a mesma incredulidade, rejeição e desprezo de Jesus, seu Messias, como no dia em que Ele pronunciou sua sentença. Todas essas coisas – falando de suas tristezas anteriores e últimas – devem acontecer antes que essa geração perversa desapareça. "Céus e terra passarão, mas minhas palavras não passarão." Aquilo que a incredulidade considera mais estável, a cena de sua idolatria ou de sua auto exaltação, desaparecerá; mas as palavras de Cristo, sejam elas sobre Israel ou outros, permanecerão para sempre.</span></div></div><table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span>
</td> </tr> </tbody></table>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-54939697074981280602021-09-17T10:54:00.000-03:002021-09-17T10:54:09.595-03:00VOCÊ TEM UM AMIGO?<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 12pt;">Certo homem tinha três amigos e teve
que ser julgado por haver transgredido a lei. Esperando poder contar com a
influência de seus amigos para escapar da sentença, dirigiu-se a eles
suplicando por auxílio.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><i><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">- Tudo o que posso fazer por você -</span></i><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> disse o primeiro -<i>
é comprar-lhe uma bela roupa para que, com ela, compareça perante o juiz.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><i><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">- E eu -</span></i><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">disse o segundo <i>-
posso acompanhá-lo até à porta do tribunal.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><i><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">- Quanto a mim -</span></i><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> disse o terceiro
amigo, aquele com quem o homem menos se importava - <i>entrarei com você no
tribunal e, perante o juiz, me declararei culpado das suas dívidas e serei
condenado à prisão em seu lugar!<span></span></i></span></p><a name='more'></a><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Querido leitor, acaso os dois primeiros
amigos não nos fazem lembrar do dinheiro, que, quando morrermos, só poderá nos
comprar uma bela roupa mortuária; e de nossos parentes e amigos, que só poderão
nos acompanhar até o cemitério? Mas o terceiro amigo, o que desejava tomar o
lugar do condenado, nos faz pensar no <b>Senhor JESUS CRISTO</b>, que nos amou tanto
que tomou sobre Si todo o castigo que merecíamos, <b>e morreu, uma única vez,
pelos pecados, o Justo pelos injustos, para conduzir-vos a DEUS<sup>1</sup></b>,
livres de uma eternidade de terríveis sofrimentos <b>dentro do lago de fogo<sup>2</sup></b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Você tem um amigo? Eu tenho um Amigo,
que é sempre fiel e não me abandona jamais! Seja nas minhas alegrias, seja nas
minhas dores, Ele está sempre perto, <b>mais chegado do que um irmão<sup>3</sup></b>.
Este Amigo é o <b>Senhor JESUS CRISTO!</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Eu O encontrei após escutar o Seu
convite: <b>Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos
aliviarei<sup>4</sup></b>. Sim, eu realmente estava cansado e oprimido,
sentindo todo o peso dos meus pecados e o juízo que pairava sobre mim. Como foi
doce ouvir este convite de amor! Eu me voltei a <b>JESUS</b> pedindo perdão de
todos os meus pecados, e Ele me libertou do pesado fardo de minhas culpas,
dando-me <b>a vida eterna<sup>5</sup></b> e enchendo o meu coração de perfeita
paz. Escute o que Ele diz: <b>Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou... não se
turbe o vosso coração, nem se atemorize<sup>6</sup></b>. <b>Não te deixarei,
nem te desampararei<sup>7</sup></b>. Eu tenho certeza de que assim também será
se eu precisar passar pela morte: Ele me levará ao céu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Você já tem um <b>AMIGO</b>? A Bíblia,
a <b>PALAVRA DE DEUS</b>, diz que <b>nós, sendo INIMIGOS, fomos reconciliados
com DEUS pela morte de Seu Filho</b> e, <b>estando já reconciliados, seremos
salvos pela Sua vida<sup>8</sup></b>, pois Ele, <b>por nossos pecados foi
entregue, e ressuscitou para nossa justificação<sup>9</sup></b>. Aqueles que
crêem neste <b>AMIGO</b>, aceitando-O como Salvador e Senhor, recebem o perdão
de todos os pecados e a vida eterna. Os demais terão que encontrá-Lo um dia,
não mais como um Amigo, mas como um Juiz, <b>porquanto (DEUS) tem determinado
um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão (JESUS) que
destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos<sup>10</sup></b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Se você ainda não aceitou a <b>JESUS
CRISTO</b> como o seu Salvador, faça-o agora mesmo; creia nEle em seu coração e confesse-O com a sua boca; e
Ele transformará a sua vida! Ele diz: <b>Ninguém tem maior amor do que este: de
dar alguém a sua vida pelos seus amigos<sup>11</sup><span style="mso-text-raise: 2.5pt; position: relative; top: -2.5pt;">.</span><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b><span style="mso-text-raise: 2.5pt; position: relative; top: -2.5pt;"><br /></span></b></span></p>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .75pt; mso-layout-grid-align: none; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-pagination: none; padding: 0cm; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE, E A VIDA.
NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM<sup>12</sup></span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Os Textos Bíblicos são: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">1)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> 1 Pedro 3.18; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">2)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Apocalipse 20.15; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">3)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Provérbios 18.24;<b> <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">4)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Mateus 11.28; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">5 e 6)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> João 10.28 e 14.27; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">7)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Hebreus 13.5; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">8 e 9)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Romanos 5.10 e 4.25; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">10)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Atos 17.31; <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; tab-stops: 19.8pt 90.0pt 135.0pt 180.0pt 225.0pt 270.0pt 315.0pt 360.0pt 405.0pt 450.0pt 495.0pt 540.0pt; text-autospace: none;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></p>
<b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">11
e 12)</span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"> João 15.13 e 14.6.</span><div><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><br /></span></div><div><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;">*** Este e outros folhetos podem ser encontrados em <a href="http://www.verdadesvivas.com.br">www.verdadesvivas.com.br</a><br /></span><br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span>
</td> </tr> </tbody></table></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-4753078164353161562021-06-23T17:43:00.001-03:002021-06-23T17:43:06.404-03:00A Bíblia ensina ciência? - A. J. Pollock<div><span style="font-family: inherit;">O falecido Oswald Chambers fez uma observação muito pertinente: “Se a Bíblia concordasse com a ciência moderna, logo estaria desatualizada, porque na própria natureza das coisas a ciência moderna está fadada a mudar”.</span></div><span style="font-family: inherit;"><a name='more'></a></span><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Nunca houve uma declaração mais verdadeira ou mais devastadora. A ciência está sempre mudando pela simples razão de que uma grande parte da ciência não é realmente ciência, mas apenas teoria, não baseada em fatos. Era assim mesmo na ciência antiga, pois o conselho de Paulo ao jovem Timóteo em seus dias era "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada ciência" (1 Timóteo 6:20). Que expressões devastadoras - “clamores vãos e profanos” e “falsamente chamada de ciência”!</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">A ciência, se realmente é ciência, não pode mudar, pois o conhecimento realmente verificado deve permanecer conhecimento.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Uma coisa é certa. Deus é o autor tanto da verdadeira ciência quanto da Bíblia. Portanto, não pode haver contradição entre eles, entre a criação e a revelação divina.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mas a Bíblia ensina ciência? A resposta é óbvia. A Bíblia não tem como objetivo ensinar ciência. É a revelação de Deus em Cristo, um livro com um testemunho espiritual, de importância moral. No entanto, ao mesmo tempo, tudo na Bíblia que se refere à ciência é verdade. Veremos como a Bíblia apresenta fatos científicos séculos antes de serem descobertos pelos cientistas. Ficamos surpresos ao ver como aqui e ali a Bíblia evitou por longos séculos as descobertas da mente humana. Deixe-nos dar alguns exemplos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">De acordo com a filosofia grega e romana, os céus formaram uma abóbada sólida sobre a terra. Aristóteles, que viveu entre 384 e 322 a.c., descreveu os céus como “uma esfera cravejada de estrelas”. A menininha que descreveu as estrelas como buracos de verruma através dos quais a glória do céu brilhava não estava muito atrás de Aristóteles em sua ideia.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Gênesis 1, aquela descrição incomparável da criação original e da reconstrução da terra após um estado caótico superveniente, descreve os céus pela palavra firmamento. Tal como está, apoiaria a ideia das filosofias grega e romana, pois a palavra vem do latim firmamento, que tem por seu significado original firma. Mas quando a palavra hebraica traduzida por firmamento em nossa versão autorizada é examinada, descobrimos que seria melhor traduzida pela palavra expansão. Não poderia haver palavra melhor para descrever o espaço ilimitado que conhecemos como o céu. Foi o grande Lord Salisbury, basicamente um cientista, que descreveu a palavra éter como um termo conveniente para esconder nossa ignorância. Quem então guiou a mão de Moisés quando ele escreveu os versículos iniciais de Gênesis 1? Certamente foi a orientação Divina, e nada menos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os egípcios ensinavam que a terra era formada pelo movimento do ar e pelo curso ascendente das chamas. Mas de onde vem o ar e quem ou o que deu à chama sua tendência ascendente? Como foi que Moisés de um golpe voltou à origem real da criação nas palavras simples, mas sublimes das escrituras: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1: 1)?</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Claro que Moisés não estava presente quando a criação original ocorreu. Como então ele poderia descrever o que ele nunca tinha visto, que é o início da criação: quão pueril e insatisfatória é a filosofia egípcia, quão satisfatória em sua simples majestade é o relato da criação em Gênesis 1.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Os hindus ensinavam que a Terra era plana e triangular e composta por sete pavimentos. Esta, por sua vez, era apoiada nas cabeças dos elefantes, e os movimentos dos elefantes produziam terremotos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mesmo os primeiros Padres da Igreja ensinavam uma filosofia apenas um pouco menos tola do que isso. Lactantius escreveu: “A esfericidade da Terra é uma teoria na qual ninguém é ignorante o suficiente para acreditar.” Quando chegamos às Escrituras, a esfericidade da terra está implícita tão fortemente como se declarada em tantas palavras.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Lemos: “Naquela noite, estarão dois homens na mesma cama: um será levado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo juntas: uma será levada e a outra deixada. Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro deixado ”(Lucas 17: 34-36).</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Aqui estão dois homens na cama à noite; duas mulheres moendo milho, na hora do desjejum; dois homens trabalhando no campo, durante o dia. Como um evento pode encontrar aqueles que afeta ao mesmo tempo em horas diferentes das vinte e quatro horas do dia. Estenda esta afirmação, e o evento encontrará aqueles que afeta durante cada hora e minuto das vinte e quatro horas, formando um dia e noite completos. Isso só poderia ser se a Terra fosse redonda e realizasse seu movimento diurno de girar em torno de seu eixo em relação ao sol uma vez a cada vinte e quatro horas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Até o astrônomo Galileu (1564-1642) foi ameaçado pela Igreja Romana de excomunhão se continuasse a afirmar que a Terra girava em torno do sol. Foi considerado um insulto pela igreja romana que a terra tivesse um lugar subserviente em relação ao sol. Como poderia esta verdade da esfericidade da terra estar consagrada nas escrituras mais de quinze longos séculos antes de Galileu, e ainda mais antes de sua verdade encontrar aceitação universal?</span></div><div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Lord Kelvin anunciou uma grande descoberta que causou uma profunda impressão no mundo científico, a saber: que não há precipitação de chuva a menos que seja causada por uma descarga elétrica. Um incidente interessante ocorreu nessa direção, muitos anos atrás. Um oficial de estado-maior fazia palestras sobre eletricidade para seus colegas oficiais. Ele mencionou essa descoberta interessante e observou que tinha em sua posse um livro antigo, datado de mais de 3.000 anos, que antecipava essa mesma descoberta. Sua declaração surpreendeu muito seu público e, no final de sua palestra, uma multidão se reuniu ao seu redor pedindo provas de sua declaração extraordinária.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Ele tirou de debaixo de seu paletó uma Bíblia de bolso e leu para seus ouvintes atônitos: “Quem abriu regos para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos dos trovões; para que se faça chover sobre a terra?”(Jó 38:25-26); “Ele Faz subir as nuvens (evaporação) dos confins da terra, faz os relâmpagos para a chuva, faz sair o vento dos seus reservatórios.” (Salmos 135: 7); “Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores das extremidades da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva e dos seus depósitos faz sair o vento.” (Jeremias 10:13). Seu público ficou muito impressionado. E só podia ser assim.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">A narrativa de como a ciência é ensinada na Bíblia muitos séculos antes que o homem, por meio de pesquisas, descobrisse esses assuntos, não nos convence da autoria divina do Livro, de sua maravilhosa inspiração? E se for assim, não deveria nos levar a uma busca reverente e diária deste maravilhoso volume? E, acima de tudo, para uma crença firme e plena em sua mensagem central, que é a revelação de Deus em Cristo, o caráter expiatório da morte de nosso Senhor, Sua ressurreição, e ascensão, Seu ministério vivo nas alturas, Sua vinda novamente? Tudo no bendito Livro circula e é subserviente a este grande tema central, até mesmo Deus em Cristo, “o único mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus; que se deu a si mesmo em resgate por todos ”(1 Tim. 2: 5-6).</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Perca isso, e perderemos todo o significado e bênção das Escrituras.</span></div></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><span style="font-family: inherit;"><a class="uplink" href="https://www.stempublishing.com/authors/pollock/" style="color: #776644; text-decoration-line: none;">A J Pollock</a><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="background-color: #ffffee;"> </span><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="background-color: white;">(1864 - 1957)</span> </span><br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span>
</td> </tr> </tbody></table>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-4272818597526017722021-05-21T10:04:00.002-03:002021-05-21T10:04:28.572-03:00A Igreja - J. T. Mawson<span style="font-family: inherit;">A primeira vez que a igreja é mencionada nas Escrituras é em Mateus 16,
onde, em resposta à confissão de Pedro ao Senhor, Ele respondeu: "Sobre
esta pedra edificarei a minha igreja". A construção começou no
Pentecostes e continua desde então, e todos os que creram no evangelho
da nossa salvação foram selados pelo Espírito Santo e adicionados a essa
estrutura indestrutível, a única igreja, que é o corpo de Cristo.<span><a name='more'></a></span>
<br />À
medida que a obra se espalhou de Jerusalém para outros centros, e
igrejas foram estabelecidas em todas as cidades para as quais o
evangelho foi levado, os limites da única igreja foram estendidos e,
claro, aqueles que criam não podiam mais se reunir em um só lugar, ainda
assim, eles não se reuniram em suas próprias localidades como sendo
igrejas separadas ou independentes, mas como sendo um corpo com aqueles
que estavam em Cristo antes deles. A separação foi puramente geográfica,
e não do coração, mente, propósito ou doutrina; a verdade de que há um
só corpo e um só Espírito e uma só esperança de sua vocação, permaneceu
a mesma.<br /><br />A igreja não é composta por uma federação de igrejas locais, mas cada
igreja é uma expressão local de uma única igreja, portanto, as igrejas
não são um número de corpos independentes, mas são parte de um todo
indivisível, e sua constituição e caráter devem ser moldados e
governados pela verdade de toda a igreja. Cristo é o único Cabeça e
Dirigente da igreja, que é o Seu corpo; e o Espírito Santo, que habita
em cada membro do corpo e na igreja como um todo, é o meio e o poder
pelo qual Sua mente nos é revelada e executada, conforme é revelado nas
Escrituras.
<br />
<br />Se as igrejas sempre estivessem sujeitas a Cristo como Cabeça da igreja,
e ao Senhor em sua responsabilidade local, todos teriam progredido
juntos e a unidade da igreja teria sido uma coisa visível. É aqui que
entra o fracasso generalizado. A responsabilidade de ser fiel a Cristo
como Suas testemunhas, onde quer que estejam, recai sobre as igrejas
locais, como mostra Apocalipse 2 e 3, e embora a inteligência espiritual
e as circunstâncias possam não ser as mesmas em quaisquer duas igrejas,
e isso não é esquecido pelo Senhor em Seu escrutínio delas, ainda assim,
Sua palavra para cada um é para todos, e Seus mandamentos (1 Coríntios
14:37) são para todos os que em todo lugar invocam o Nome de Jesus
Cristo nosso Senhor (cap. 1: 2). Estabelecer outros chefes, ou formular
regras e regulamentos e condições de comunhão e membresia não
encontrados nestes mandamentos do Senhor, e é o mesmo que desafiar Sua
autoridade e ignorar a presença do Espírito Santo na igreja e, portanto,
uma negação de a suficiência das Escrituras.
<br />
<br />Nenhuma companhia de cristãos em qualquer lugar pode corretamente
reivindicar ser a igreja de Deus naquele lugar, a menos que inclua todos
os cristãos nela. No entanto, é possível que até mesmo "dois ou três" se
reúnam de acordo com toda a verdade a respeito de Cristo e Sua igreja, e
andem nela. Isso envolveria a exclusão do mal conforme indicado na
Palavra e o reconhecimento e recepção de todos os que carregam as
qualificações bíblicas para a comunhão. - J. T. Mawson
<br />
<br /><br /><span><!--more--></span></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-55524185809812995152020-06-12T07:47:00.006-03:002020-06-12T11:33:25.698-03:00Justiça social, culpa coletiva e o cristão, por John KulpHá um câncer moral que se alimenta da apostasia da sociedade ocidental. Ele tem sido chamado de "ideologia da justiça social" e se manifesta como uma espécie de amálgama de várias ideologias mais limitantes, como o marxismo, o feminismo, a teoria da interseccionalidade, a teoria da raça crítica e o pensamento pós-moderno. Esse movimento insidioso, contra o qual muitos mestres cristãos piedosos nos alertaram, não está em conformidade com a ordem da justiça prescrita pela palavra de Deus em passagens como Miqueias 6:8: <i>"Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a e andes humildemente com o teu Deus?".</i> Para o cristão, essa ideologia ou modelo deve ser reconhecida pelo que é: uma das muitas manifestações na história do <i>"espírito do mundo"</i> (1 Coríntios 2) que não recebemos de Deus.<br />
<a name='more'></a><br />
Outros escreveram e falaram sobre o assunto de uma perspectiva bíblica muito mais habilidosa do que eu poderia esperar fazê-lo, e gostaria de indicar a meus leitores o trabalho de Voddie Baucham, Samuel Sey e John MacArthur, apenas para citar alguns. Meu desejo não é gastar muito tempo definindo termos ou dissecando teorias, mas fazer uma abordagem de algumas maneiras específicas pelas quais esse espírito do mundo está fazendo incursões entre jovens que foram criados em lares cristãos e que durante anos estiveram expostos à sã doutrina e <i>"à verdadeira graça de Deus"</i>.<br />
<br />
Em vários textos do Novo Testamento os crentes em Cristo são exortados de maneira muito clara quanto ao seu comportamento em relação ao próximo, incluindo este: <i>"Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé."</i> (Gl 6:10) e <i>“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.”</i> (1 Ts 5:15). Fazer o bem a todos, mostrando bondade e misericórdia, sempre foi a atitude e o espírito adequados para os santos operarem. Mas observe a distinção feita aqui entre <i>"todos"</i> e a <i>"família da fé"</i>, e a ênfase que é colocada em fazer o bem a outros membros do corpo de Cristo, que fazem parte da família de Deus. Essa ênfase contraria o princípio do modelo de justiça social, pois a tentativa de se identificar e remediar as supostas desvantagens de uma variedade de grupos segmentados por cor de pele, gênero e preferência sexual, tornou-se uma negação de fato das Escrituras, que nos diz claramente que no cristianismo <i>"não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos."</i> (Cl 3:11; Gl 3:28).<br />
<br />
O mandamento cristão de fazer o bem a todos e de aproveitar as oportunidades para expressar de maneira prática <i>"o juízo (justiça), a misericórdia e a fé"</i> (Mt 23:23), não é nenhuma novidade. Santos piedosos vêm praticando isso há muitos séculos. Certamente, precisamos de exortação e correção frequentes nessas coisas, mas é na sabedoria da palavra de Deus que devemos buscar orientação em nosso <i>"fazer o bem"</i>, em vez de sabedoria humana, que é <i>"a sabedoria deste mundo" </i>(Tg 3:15-17) define ainda mais o caráter dessa sabedoria de Deus, que opera em um plano completamente diferente da sabedoria humana: <i>"A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.".</i> Se a ideologia ou modelo que você vê ser promovido como a maneira de fazer o melhor bem da sociedade não possui essas características de pureza e paz, nesta ordem, então você pode estar certo de que é apenas uma sabedoria <i>"terrena, natural e diabólica"</i> e você deve rejeitá-la. Creio que a justiça social que vemos promovida e praticada em nossos dias não é pura nem pacífica, quando examinada cuidadosamente à luz da palavra de Deus.<br />
<br />
Me preocupa a atratividade (especialmente para os cristãos mais jovens) de um dos principais princípios da justiça social (e uma conclusão lógica da teoria crítica da raça), de que a responsabilidade e culpa pela opressão real ou suposta de certos grupos podem ser atribuídas corporativamente ou coletivamente. À luz disso, são sugeridas as seguintes questões: "A culpa coletiva" é uma questão real e, em caso afirmativo, como deve ser tratada? Estaria ela na mesma categoria do que poderíamos chamar de "culpa por associação"? As Escrituras têm algo a dizer sobre esses assuntos?<br />
<br />
A ideia de culpa coletiva ou mal corporativo pode parecer particularmente convincente neste momento, e muitas pessoas que foram categorizadas como parte do grupo opressor foram vistas confessando e se ajoelhando em demonstração de arrependimento e humildade diante daqueles contra os quais acreditam ter causado uma opressão coletiva. Ora, se você já viveu algum dia de sua vida agindo como se (por exemplo) vidas negras não importassem, ou como se a vida de alguém criado à imagem de Deus não tivesse sentido, você deveria se arrepender desse pecado individual e fazer restituição (se aplicável) às pessoas às quais você, de alguma maneira, ofendeu. Mas vamos consultar algumas passagens das Escrituras em busca de princípios espirituais e morais.<br />
<br />
Podemos começar com a profecia de Ezequiel no capítulo 18 de seus escritos: <i>"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele."</i> (Ez 18:20). Jeová estabelece aqui a primazia da responsabilidade individual pelo pecado e pela culpa. Isso dificilmente poderia estar mais claro. Mas também vemos a responsabilidade coletiva nacional de se afastar de Jeová, como evidenciado por esta confissão de Daniel, um homem de Deus sem que ele próprio tivesse alguma falha registrada nesse sentido: <i>"E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo ... [Nós] pecamos, e cometemos iniquidades, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos"</i> (Dn 9:1-19). Você poderia perguntar: Se Daniel sentiu esse fardo e se arrependeu por causa da culpa coletiva ou fracasso nacional, não seria essa a postura apropriada para um cristão que sofre com os maus-tratos passados ou presentes de seus compatriotas no passado ou no presente? Antes de abordarmos diretamente essa questão, vamos ao Novo Testamento.<br />
<br />
O ministério de João Batista era pregar o arrependimento e batizar o arrependido em preparação para a manifestação de Jesus Cristo em Israel (Mateus 3:1-17). Esse batismo foi o sinal de separação moral da nação judaica que reivindicou Abraão como seu pai, mas que produziu pouco mais que frutos ruins. Avançando para o Pentecostes, vemos que o arrependimento e o batismo cristão exigidos ali também tiveram a promessa e o efeito de separar moralmente os novos crentes judeus da geração que crucificou seu Messias, perdoando-os por esse terrível pecado (Atos 2:38). Mais tarde, Saulo de Tarso se submete ao batismo para que seus <i>"pecados sejam lavados"</i> (Atos 22:15-16). Em outras palavras, ele não podia ser útil como testemunha do Cristo ressuscitado, enquanto ainda estivesse totalmente identificado com a nação culpada que pedira a crucificação de Jesus, que de forma odiosa e preconceituosa havia entregue à morte o Homem a quem Jeová havia enviado para ser seu Salvador. Saulo (mais tarde chamado Paulo) recebeu pelo batismo um perdão administrativo do pecado corporativo do povo judeu e de sua própria participação no pecado deles. Mais tarde, ele poderia dizer com pura consciência: <i>"Estou limpo do sangue de todos"</i> (Atos 20:26).<br />
<br />
Então encontramos o centurião romano Cornelius, um gentio temente a Deus, que creu na mensagem do evangelho da graça de Deus e foi batizado com sua família (Atos 10 e 11). Seu batismo não era para separá-lo da nação judaica, da qual ele obviamente nunca fez parte, mas era um símbolo de sua morte para com o pecado na carne, bem como de sua morte para o princípio do mundo, identificando-se com Cristo (Romanos 6:1-7; Colossenses 2:10-20). Ora, qualquer guerreiro cristão moderno da justiça social que possa ter motivos para defender a culpa coletiva de um crente em Cristo, deve ser nesse caso. Cornélio fazia parte da máquina militar romana e, dessa maneira, estava conectado a muitos atos opressivos e violentos, mas ao crer e ser batizado, nem Deus nem a igreja de Deus o responsabilizavam mais pela violência cometida pelo exército romano. Sua responsabilidade seria, como alguém que temia a Deus, de que <i>"a ninguém trateis mal nem defraudeis"</i>, cumprindo o padrão estabelecido por João Batista para os soldados em Lucas 3:14. Deus teve longa paciência com Seus santos durante esse período de transição, pois ainda estava em desenvolvimento a plena dignidade de sua posição, divina e separada neste mundo, a ser totalmente revelada através do vaso escolhido pelo Senhor, o apóstolo Paulo.<br />
<br />
Muito mais poderia ser dito sobre a questão da responsabilidade individual, no que se refere à culpa coletiva ou ao mal corporativo. No cristianismo, encontramos a necessidade de assembleias locais no caráter da <i>"casa de Deus"</i> para manter a verdade coletivamente (1 Timóteo 3:15), para expor <i>"o fermento da malícia e da iniquidade"</i> (1 Coríntios 5), e passar por um processo de luto coletivo e arrependimento, a fim de limpar-se do mal que desonra o Senhor Jesus Cristo, em cuja casa estamos (2 Coríntios 7: 8-12). Mas pressionar a necessidade de arrependimento e confissão por ter uma certa cor de pele ou origem étnica ou nível de renda é uma deturpação grosseira de como Deus vê a responsabilidade pelo mal e pela opressão no mundo hoje. A ideologia da justiça social que faz tais exigências é contrária à verdade do poder transformador e curador do evangelho da graça de Deus.<br />
<br />
Vamos agora voltar brevemente para Daniel. Há muito pouca analogia entre o ônus de Daniel pelo mal de sua nação, por um lado, e a responsabilidade corporativa pelo mal praticado por pessoas de uma determinada cor ou gênero de pele. O caminho de Deus nesta dispensação da graça não é lidar com uma nação, pois a dispensação de uma nação escolhida sob a lei terminou em fracasso, e no final os piedosos foram obrigados a se separar moralmente dela por arrependimento e batismo. Agora a maneira de Deus agir é transformar o coração do crente individualmente em Cristo e trazê-lo para o terreno cristão pelo batismo e pela fé em um tipo inteiramente novo de entidade corporativa que supera todos os outros em suas reivindicações e associações. Refiro-me ao corpo de Cristo.<br />
<br />
Se você é um santo de Deus batizado, então assumiu a posição de se separar da política mundial e de sua luta social e racial. Agora você deve agir consistentemente com essa posição. Cristão, se você se identifica com uma determinada denominação na cristandade, ou se se identifica com um partido político em particular, ou mesmo se orgulha de suas características raciais ou étnicas, não se surpreenda se essa identificação ou orgulho voluntário levar os advogados da justiça social a solicitar seu arrependimento ou confissão dos males que esses grupos ou partidos cometeram no passado. E isso é moralmente como deveria ser. Tome muito cuidado com qualquer nome ou causa com que você se identifique voluntariamente e de ter orgulho de possuir qualquer cidadania terrestre que possa legitimamente conectá-lo à opressão ou ao mal. (Veja 2 Coríntios 6:14-18; 1 Timóteo 5:22; 2 Timóteo 2:19:22; Apocalipse 18:4-5). Você é chamado para ser separado para Deus por meio de Cristo (no coração, em nome e em posição moral) daquilo que O desonraria, incluindo opressão ou violência contra aqueles que Ele fez à Sua própria imagem. — Traduzido de “Social Justice, Collective Guilt, and the Christian”, by John Kulp. <a href="https://greaterriches.com/2020/06/11/social-justice-collective-guilt-and-the-christian/">https://greaterriches.com/2020/06/11/social-justice-collective-guilt-and-the-christian/</a><br />
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<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-10720628638301525362020-04-11T19:26:00.001-03:002020-04-11T19:26:18.647-03:00Oração e Jejum - William J. ProstO jejum é mencionado muitas vezes na Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Muitas vezes está intimamente ligado à oração, especialmente no Novo Testamento, onde a oração é um privilégio especial de todo crente. O jejum deveria ter um lugar na vida dos crentes hoje? É algo que deve ser feito rotineiramente, ou apenas em certas ocasiões? O jejum associado à oração torna essa oração mais aceitável aos olhos de Deus? Se jejuarmos, por quanto tempo devemos fazê-lo?<br />
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A primeira menção do jejum na Bíblia é encontrada em Juízes 20:26, onde Israel chorou e jejuou na presença do Senhor, depois de ser derrotado duas vezes pela tribo de Benjamim. Novamente, no tempo de Samuel, quando Israel tinha medo dos filisteus (1 Sm 7: 6), eles jejuaram diante do Senhor e confessaram seus pecados. Em outra ocasião, quando Saul e Jônatas foram mortos no Monte Gilboa, os que os sepultaram jejuaram sete dias. Davi e seus homens também jejuaram e lamentaram quando ouviram as tristes notícias.<br />
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Mais tarde, Ester jejuou antes de ir ao rei Assuero para implorar por seu povo. É significativo que não houvesse mandamento na lei para fazer isso. Antes, eles sentiram que, no esforço de se humilhar na presença do Senhor, o jejum era apropriado para a ocasião. Embora a oração não seja mencionada especificamente, cada ocasião foi marcada por tristeza, humilhação na presença de Deus, um sentimento de total dependência Dele e uma necessidade sentida da ajuda do Senhor.<br />
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Vemos tudo isso realizado por nosso abençoado Senhor em Seu caminho até aqui, enquanto Ele caminhava em perfeita dependência diante de Seu Pai. Nós O encontramos em jejum por quarenta dias e noites antes de ser tentado pelo diabo. Da mesma forma, ele poderia salientar que, quando fosse tirado deles, seu povo jejuaria (Mt 9:15).<br />
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<b>Razões erradas</b><br />
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Por outro lado, o jejum às vezes era feito por razões erradas, e isso não podia ter a aprovação de Deus. Quando Jezabel desejou que Nabote fosse executado, ela ordenou que um jejum fosse proclamado, ao mesmo tempo que ordenava que falsas testemunhas fossem arranjadas para acusá-lo de blasfêmia, para que ele fosse apedrejado até a morte (1 Reis 21: 910). Por meio do profeta Isaías, o Senhor poderia dizer a alguns em Israel:<i> “Jejuam por contendas e debates, e ferem com o punho da iniquidade”, e perguntam: “Você chamará esse dia de jejum e aceitável ao Senhor?"</i> (Is 58:45). Da mesma forma, o Senhor Jesus repreendeu aqueles que exibiam publicamente um rosto triste e desfiguravam o rosto enquanto jejuavam, chamando-os de hipócritas. Assim, vemos que o jejum é um ato externo que depende, por seu valor, de um estado interno da alma que responde a Deus e ao significado desse jejum.<br />
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Nesse mesmo sentido sabemos que o jejum foi levado ao extremo na igreja primitiva, depois que os apóstolos foram chamados para o Lar. Paulo alertava Timóteo de que, nos últimos tempos, alguns se afastariam da fé, <i>"dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios" </i>(1 Tm 4: 1). Uma dessas doutrinas de demônios seria <i>"ordenar a abstenção de carnes, que Deus criou para ser recebido com ações de graça" </i>(1 Tm 4: 3). Sabemos que esse jejum legalizado começou como um costume, mas depois se tornou um comando que foi imposto em muitos casos por lei. Até mesmo após a Reforma, as pessoas eram executadas por desobedecer às leis sobre o jejum.<br />
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</b> <b>Jejum dos discípulos do Senhor</b><br />
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Apesar desses abusos da prática, as referências positivas ao jejum devem nos exercitar. Quando os discípulos perguntaram ao Senhor Jesus por que eles eram incapazes de expulsar o demônio do garoto lunático, Ele lhes disse:<i> “Esse tipo não sai, mas pela oração e jejum”</i> (Mt 17:21). Depois que a igreja foi formada, o jejum era evidentemente feito pelos responsáveis e líderes da assembléia em Antioquia, e quando se sentiram levados a enviar Barnabé e Saulo para a obra do Senhor, jejuaram e oraram antes de fazê-lo. Paulo e Barnabé também fizeram jejum quando usaram sua autoridade apostólica para ordenar anciãos nas várias assembleias (Atos 14:23). Além disso, Paulo falou sobre marido e mulher se separarem por um tempo para se dedicarem ao <i>“jejum e oração” </i>(1 Co 7:5). Assim, parece claro que o jejum definitivamente tem a aprovação de Deus nesta dispensação de Sua graça, e foi praticado nos dias dos apóstolos.<br />
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<b>Razões Certas</b><br />
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</b> À luz das várias Escrituras que consideramos, sugiro os seguintes pensamentos sobre o jejum. Primeiro, como foi mencionado anteriormente, o jejum é um ato externo que não tem valor aos olhos de Deus, a menos que seja acompanhado por um estado interior da alma que responda ao ato. O jejum de rotina ou sob comando não tem respaldo bíblico. Não podemos ter um pecado não julgado em nossa consciência ou ser indiferentes às reivindicações de Deus, e então executar um ato externo para obter Sua atenção.<br />
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Segundo, o jejum está quase sempre conectado à oração. Isso é importante, pois o jejum fala de nossa abstinência de todos os meios humanos de ajuda, enquanto a oração expressa nossa dependência de Deus. A forma mais pura de jejum não é tanto um ato consciente, mas o resultado da natureza espiritual estar tão ocupada com assuntos celestes que o desejo por comida é ignorado no momento. Se nossos corações estão sobrecarregados com um assunto aos olhos de Deus, então nossos desejos naturais darão lugar à nossa preocupação com a situação diante de nós, e não sentiremos o mesmo desejo por comida.<br />
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Terceiro, enquanto o jejum está conectado à comida e, portanto, é algo com o qual todos podemos nos identificar, eu sugeriria que o princípio não se limita à comida. Isso é mostrado claramente em 1 Coríntios 7:5, já mencionado, onde o gozo normal do relacionamento de marido e mulher também é deixado de lado para um tempo de oração. Para alguns, pode haver algum outro desejo ou necessidade natural, não errado por si só, mas que dá lugar a um fardo especial que transcende essa necessidade. Como exemplo disso, encontramos nosso abençoado Mestre mais de uma vez passando o tempo à noite em oração a Seu Pai, quando sem dúvida o sono seria muito bem-vindo ao Seu corpo cansado.<br />
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Quarto, lembremos que o jejum deve ser feito em particular e fora dos olhos do público para ser aceitável a Deus. Sem dúvida, aqueles em Antioquia que jejuavam o faziam coletivamente e, portanto, sabiam sobre as ações uns dos outros, mas não parece que toda a assembléia estivesse envolvida. Antes, aqueles que tinham um fardo no coração estavam diante do Senhor e jejuaram. Se o assunto se tornar público, alguns podem participar dele sem serem realmente exercitados e sobrecarregados na presença do Senhor. Além disso, existe o perigo real de o orgulho atrapalhar e, como vimos, o Senhor Jesus condenou isso nos termos mais fortes.<br />
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Em vista de todas essas considerações, podemos ver que o jejum definitivamente não é proibido hoje, mas é encorajado pelos exemplos que vimos na Palavra de Deus. Também vemos que não pode haver uma regra para o jejum. Torná-la uma regra e procurar aplicá-la apenas a estraga aos olhos de Deus. Nem no Antigo nem no Novo Testamento era um comando direto, mas antes o que era considerado adequado a situações particulares e encorajado por Deus nessas circunstâncias. Para nós, jejuar deve ser um exercício pessoal na presença do Senhor, e isso inclui o tempo do jejum, bem como o período de tempo que se jejua.<br />
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Por fim, apontemos que a oração em sua essência é o privilégio de ter interesses comuns com Deus. Se sentíssemos situações mais como Ele as sente, certamente nossos corações ficariam mais sobrecarregados diante dEle, e o jejum seria mais comum entre os crentes. Se nossos pensamentos estivessem mais sintonizados com os de Deus, certamente nos negaríamos com mais frequência aquelas coisas naturais de que todos precisamos, enquanto estivéssemos envolvidos com os interesses Dele. Mefibosete <i>“nem vestiu os pés, nem aparou a barba, nem lavou as roupas” </i>(2 Sm 19:24) até Davi voltar em paz. Ninguém lhe disse para fazer isso, mas os interesses de Davi eram seus, e ele sentiu que seu rei era rejeitado e ausente. Que a ausência de nosso Senhor Jesus - a ausência de nosso noivo - seja mais real para nós, e que Seus interesses ocupem nossos corações aqui em baixo, para que estejamos prontos para esquecer nossos desejos naturais de serem ocupados com Ele!<br />
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-48227290775506278192020-02-18T16:30:00.001-03:002020-02-18T16:32:10.946-03:00O "Eu", os pecados e o pecado - A. P. CecilParece-me existir uma grande confusão entre a nossa personalidade sempre imutável, sua inerente responsabilidade, e o pecado que habita em nós, bem como os pecados que cometemos. O homem é espírito, alma e corpo (Gênesis 2:7), um ser responsável. O pecado foi introduzido nele na queda como uma coisa distinta, um princípio do mal (Gênesis 3; Romanos 5:12). O resultado foram os pecados, os frutos maus. Estando sob o poder do pecado, a tendência foi a carne tornar-se predominante, e assim o termo carne foi estampado em sua condição moral. "Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne" (Gn 6:3), e no que se refere a Deus, o homem se tornou morto em ofensas e pecados. Ora, a Epístola aos Romanos revela de forma distinta esse triplo conceito. Existe o homem responsável, os pecados que comete, e o pecado que entrou nele na queda.<br />
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Do capítulo um, versículos 18 ao 22, de Romanos, até o capítulo 2, versículos 1 ao 16, temos diante de nossos olhos a responsabilidade dos pagãos, como consequência da luz da Criação que brilha sobre eles e de sua consciência por terem o conhecimento do bem e do mal. <i>"Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os" </i>(Rm 2:14-15). O julgamento de Deus é contra os pagãos por não andarem de acordo com esse conhecimento que possuem. Portanto Deus se indigna com o homem responsável por seus pecados (o pecado não é responsável), e Deus julgará o homem por ser responsável por seus pecados e por rejeitar a tolerância e bondade de Deus. <br />
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As passagens de Romanos 2:2-6 e 3:1-20 abordam as responsabilidades do judeu, como também seus privilégios, trazendo a Lei como a medida dessas responsabilidades, e ele, o judeu responsável, como sendo julgado pela lei que, além de provar ser ele culpado de pecados, lhe dá o conhecimento do pecado. <i>"Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado."</i> (Rm 3:19-20). O caráter moral universal do homem é descrito da cabeça aos pés na passagem de Romanos 5:10-18, depois a lei é aplicada, provando ser ele culpado de pecados e dando-lhe o conhecimento do pecado.<br />
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Assim, as três coisas são claramente destacadas na história da responsabilidade do homem. Existe ele próprio — o seu<i> "eu"</i> responsável — culpado de pecados e, se ele aprender, a lei dará a ele o conhecimento do pecado. <i>"Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça."</i> (Rm 5:19-20).<br />
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Em Romanos capítulo 3, versículo 21, e o capítulo 5 inteiro temos a doutrina da salvação do homem dessa condição perdida. Ele é salvo de seus pecados e do poder do pecado. Deus é revelado em três aspectos, que correspondem às três condições em que o homem é visto. Deus é o Justificador do culpado nos capítulos 3 e 4 de Romanos; ele é o Reconciliador do homem, seu inimigo, em Romanos 5, versículos 1 ao 12, e é o Libertador do homem nascido em pecado em Romanos 5:12 e em todo o capítulo 8 da mesma carta.<br />
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O assunto até Romanos 5:12 são os pecados, e a partir do capítulo 5, versículo 12 e em Romanos 8 o assunto é o pecado. O sangue de Cristo é apresentado a Deus, pois todos pecaram; e Deus, com base nisso, revela a sua justiça, justificando a todos que creem em Jesus. Os pecados, representados como dívidas nas escrituras, são remidos ou perdoados, e o homem é justificado ou libertado da culpa. (Romanos 3:23–26.) O pecador que crê é perdoado, seus pecados são cobertos, o pecado não lhe é imputado. <i>"Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado."</i> (Rm 4:7-8). Todos os seus pecados foram levados por Jesus na cruz e, portanto, nunca lhe poderão ser imputados. Ele é liberado de toda acusação e considerado justo. <i>"Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação... E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação."</i> (Rm 4:23-25; 5:11).<br />
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De Romanos 5:12 ao final do capítulo 8 o homem é visto como conectado a Adão, nascido em pecado, e Deus é visto como seu Libertador — primeiro do atual poder do pecado, no que diz respeito à sua alma; depois quanto ao seu corpo quando o Senhor vier. Mas aqui veremos claramente a distinção entre o <i>"eu"</i> responsável (o homem, composto de espírito, alma e corpo) e o pecado que nele habita, seja em seu estado não convertido ou salvo. <i>"Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram."</i> (Rm 5:12.). Isso claramente traz à tona, em primeiro lugar os homens, em segundo a entrada do pecado, e em terceiro o fato de que todos pecaram.<br />
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A figura sempre usada é a do pecado como um mestre ou rei que governa o homem, e o homem é visto como seu escravo. Em Romanos 5:12, o pecado entrou no mundo; em Romanos 5:21, o pecado reinou até a morte; em Romanos 6:23, ele paga um salário aos seus servos, os homens, a saber, a morte.<br />
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Ora, tudo isso se refere aos que não foram despertados, ao homem nascido em pecado. O homem, portanto, é escravo do pecado até ser libertado. Romanos 5:18-19 mostra a base da libertação; o capítulo 6 mostra a libertação aplicada: na morte de Cristo o homem morreu para o pecado e está vivo para Deus em uma nova condição. Portanto agora o pecado já não tem mais domínio sobre ele, ele não está mais sob a lei, mas sob a graça. Ele era servo do pecado, mas, tendo obedecido à forma de doutrina que lhe foi confiada, foi libertado. O pecado ainda está nele, mas ele não deve deixá-lo reinar. Tendo agora se tornado um servo de Deus, ele tem seus frutos para a santidade e no final a vida eterna no que diz respeito ao seu corpo. <br />
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<i>"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."</i> (Rm 6:14:23).<br />
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Romanos 7 mostra como a lei, aplicada à condição do homem nascido em pecado, não poderia nem libertá-lo e nem justificá-lo. Tão útil quanto um professor que ensina, ela poderia dar ao homem o conhecimento do pecado como um princípio maligno distinto existente nele, caso suas lições fossem aprendidas, mas ao invés de libertá-lo ela só poderia condená-lo. Ela é representada como um marido, do qual, da mesma forma como o mestre no caso do pecado, o pecador que crê é libertado pela morte de Cristo.<br />
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A lei não é pecado, ela é santa, justa e boa; e isso por duas razões — ela dá o conhecimento do pecado e condena à morte o homem que dá lugar aos seus primeiros movimentos e comete pecados. O homem na carne é a árvore má, produzindo fruto para a morte, e o pecado é a seiva venenosa na árvore. Mas, exceto no versículo 5 de Romanos 7, a figura usada é sempre a de um mestre e um escravo, e eu não conheço nenhum lugar das escrituras onde o pecado seja representado por uma árvore. O homem é representado por uma árvore, mas não o pecado. Então no versículo 8 o pecado opera no homem todo tipo de luxúria; no versículo 11, o pecado me enganou e me matou; no versículo 13 o pecado, por meio do mandamento, se tornou extremamente pecaminoso. Mas em todos esses versículos, o pecado é visto como distinto do homem, que é o ser responsável.<br />
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Em Romanos 7, nos versículos 14–25, temos uma alma vivificada, que chega ao conhecimento da libertação: <i>"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado."</i>. <br />
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Primeiro, ao se comparar com as reivindicações espirituais da Lei, ele se vê carnal, vendido sob o pecado, um escravo. Mas então, ao descobrir que deseja fazer o certo, ele encontra uma distinção entre o seu eu vivificado e o pecado que habita nele, mas é uma questão de conhecimento e experiência. Então, em Romanos 7:18 ele descobre que não tem poder sobre o mal, apesar de ter sido vivificado, pois em sua carne não habita bem algum. <i>" Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem."</i>. A luta continua até que ele descubra ser um homem miserável, mesmo que vivificado; e quem o livrará? Ele volta o seu olhar para Deus e encontra em Deus um Libertador que lhe deu a Cristo como sua vida, o qual, pela morte, abriu um caminho livre através da morte. Então ele descobre que está em Cristo, e não mais em Adão. Isto porque o Espírito de vida do Cristo ressuscitado e glorificado, agora comunicado a ele, o liberta, no presente, da lei do pecado e da morte. O pecado na carne é condenado na cruz, mas não há condenação para o homem que está em Cristo Jesus. Ora, em todas estas passagens encontramos o homem em sua personalidade distinta, seja ele não convertido, vivificado ou totalmente liberto, mas mesmo assim elas se referem ao homem, sendo o pecado um princípio distinto dentro dele. É uma questão entre o pecado, quando o homem chega ao conhecimento dele, ou de Deus como Libertador por intermédio de Cristo, já que a lei, como vimos, não tem poder de libertar.<br />
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O homem, então, permanece sempre em sua personalidade distinta — primeiro, visto em Romanos capítulos 1, 2 e 3:20 como objeto de juízo e diretamente responsável perante Deus; segundo, de Romanos 3:12 até o capítulo 8, encontrando a justificação de seus pecados, a reconciliação de sua inimizade, a libertação do poder do pecado em Deus por intermédio de Cristo, para finalmente, quando o Senhor vier, ele ser liberto, no que diz respeito ao seu corpo, da presença do pecado. Mas é a mesma pessoa que é justificada, reconciliada, libertada e redimida, ainda que inteiramente criada de novo e no final feita como o Senhor Jesus quando ele vier. Os pecados dessa pessoa, vistos como dívidas, são perdoados no momento em que ela confia no sangue de Cristo, não porque ela tenha morrido com Cristo, mas porque Cristo morreu por ela. Ela é libertada de seu pecado por ter morrido com Cristo, e por Cristo ter ressuscitado e sido glorificado, sendo o presente de Deus para ela a vida eterna. A palavra de Deus, por meio da morte de Cristo, purifica sua alma do pecado — ela morreu para o pecado —, além de produzir nela uma nova natureza distinta, de modo que o<i> "eu''</i> agora é distinto da carne; essa pessoa tem agora duas naturezas.<br />
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Além disso, pela comunicação a ela do Cristo glorificado, ela está agora liberta em espírito, aguardando a libertação plena que será aplicada ao seu corpo quando o Senhor Jesus vier. <i>“E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita... E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos."</i> (Rm 8:11, 23-25). Então ela será libertada da presença do pecado e, graças a Deus, haverá um verdadeiro brado, <i>" Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo."</i> (1 Co 15:55-57).<br />
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Caro leitor, espero que você esteja entre este povo feliz, e confio que alguns queridos filhos de Deus serão esclarecidos em suas almas, e o senso de sua responsabilidade também será despertado quando virem nas Escrituras a distinção entre o "eu", o pecado e os pecados.<br />
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<i>Lord Adalbert Cecil, 1841-1889</i></div>
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<a name='more'></a>UM — Supremacia, exclusividade. Um Jeová. Dt 6:4; Is 42:8; Zc 14:9. Um Deus e Pai. 1 Co 8:6; Gl 3:20; Mc 12:29; Ef 4:6; 1 Tm 2:5. "Nenhum outro Deus, exceto um", um Senhor Jesus Cristo. 1 Co 8:4; Ef 4:5. Um Espírito Santo. 1 Co 12:11, 13. Um mediador. 1 Tm 2:5. Um corpo. 1 Co 12:12, 13; Ef 4:4. Uma esperança, uma fé, um batismo. Ef 4:4, 5. Uma oferta que aperfeiçoou para sempre os santificados. Hb 10:14.<br />
<br />
DOIS — Distinção e, portanto, testemunho e companheirismo adequados, quando em comum acordo. Duas testemunhas são necessárias. Dt 19:15; 2 Co 13:1. Calebe e Josué testemunharam pela terra. Nm 14:6-9. Dois espiões enviados para além do Jordão. Js 2:1. Duas oliveiras típicas de duas testemunhas. Zc 4:3; Ap 11:3, 4. A palavra de Deus e o seu juramento mostram a imutabilidade de Seu conselho. Hb 6:17, 18. Dois devem concordar em perguntar. Mt 18:19. Dois ou três podem ser reunidos em nome de Cristo. Mt 18:20.<br />
<br />
TRÊS — Plenitude ou plenitude divina e, portanto, perfeição em testemunho. Deus é Pai, Filho e Espírito. Essa plenitude teve o prazer de habitar no Filho de Seu amor. Cl 1:19. Três vezes a voz veio do céu falando do Senhor Jesus. Mt 3:17; Mt 17:5; Jo 12:28. O Senhor Jesus é Profeta, Sacerdote e Rei; Filho de Deus, Filho do homem e Filho de Davi. Três dão testemunho, o Espírito, a água e o sangue, "e esses três concordam em um". 1 Jo 5:7, 8. As escrituras, compreendendo a lei, os profetas e os salmos, deram testemunho de Cristo. Lc 24:44. Fé, esperança e amor são elementos da vida cristã aqui. Um cordão triplo não é facilmente quebrado (Ec 4:12), correspondendo à perfeição no testemunho: três também descrevem a experiência aperfeiçoada. 13:32; Gn 22:4; At 9:9.<br />
<br />
QUATRO — Completude naquilo que é criado ou ordenado por Deus. Quatro ventos dos quatro cantos do céu. Jr 49:36. Quatro cantos da terra. Ap 20:8. Na organização do acampamento de Israel havia quatro estandartes. Nm 10:14-25. Ezequiel viu quatro criaturas viventes, cada uma com quatro rostos, quatro asas e quatro mãos. Ez 1:5-8: compare os quatro seres viventes em Ap 4:6.<br />
<br />
CINCO — Fraqueza humana na apreciação da obrigação. Na dedicação do tabernáculo cada príncipe fez uma oferta de paz, oferecendo dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros. Nm 7:17-83. Fraqueza em contraste com o poder do inimigo: cinco devem perseguir cem. Lv 26:8. Os discípulos só podiam fornecer cinco pães de cevada e dois peixes pequenos quando os cinco mil eram alimentados. Jo 6:9. Paulo disse que preferia falar cinco palavras para ensinar aos outros do que dez mil palavras em uma língua desconhecida. 1 Co 14:19. Na parábola das virgens havia cinco sábias e cinco tolas. Mt 25:2.<br />
<br />
SEIS — Incompleto, imperfeição (um a menos do número sete perfeito). Salomão tinha cinco degraus para chegar ao seu grande trono, 1 Rs 10:19; mas isso não foi elevado o suficiente para salvá-lo da idolatria. Seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro foram trazidos a ele em um ano, 1 Rs 10:14; no entanto, ele tinha que confessar que tudo era vaidade e irritação de espírito. Os judeus em Caná tinham seis vasos de água para purificação, Jo 2: 6; mas eles expressavam a insuficiência das ordenanças para atender às necessidades do homem. O número da besta imperial será seiscentos e sessenta e seis, Ap 13:18, sendo imperfeito em todos os aspectos.<br />
<br />
SETE — Completude espiritual, geralmente para o bem, mas ocasionalmente para o mal. É o composto de três e quatro, e é o maior algarismo simples indivisível. Sete dias em uma semana, todo sétimo dia era um dia de descanso, todo sétimo ano era um ano de descanso para a terra, e a cada sete vezes sete anos trazia o jubileu. A criação foi concluída no sétimo dia, sendo o resultado o descanso de Deus. Havia sete lâmpadas no castiçal de ouro. Nm 8:2; cf. Zc 4:2. O sangue era aspergido diante do Senhor sete vezes. Lv 4:6, 17; Lv 8:11. O cristão é exortado a fazer a festa de sete dias após a páscoa, o que a torna perpétua. 1 Co 5:7, 8. João fala de sete espíritos diante do trono de Deus. Ap 1:4. Existem sete abominações no coração do homem. Pv 26:25. A primeira besta tem sete cabeças e dez chifres. Ap 13:1. No Apocalipse, 'sete' ocorre com frequência; o símbolo é encontrado nele mais de sete vezes sete. O perdão deve ser 'setenta vezes sete'. Mt 18:22.<br />
<br />
OITO — Um novo início fora da ordem de criação, mas ligada a ela: daí a ressurreição. A circuncisão era no oitavo dia, quando uma nova comunhão foi iniciada. Oito almas foram salvas na arca, para iniciar um novo mundo. 1 Pe 3:20; 2 Pe 2:5. A nova forma do futuro império romano será a oitava. Ap 17:11. O dia da ressurreição pode ser chamado de oitavo, o dia após o sétimo, que era o sábado judaico.<br />
<br />
DEZ — Terreno completo de. responsabilidade humana. O faraó foi visitado por dez pragas. Ex. 7 - Ex.12. Os Dez Mandamentos. Ex. 34:28. Abraão deu um décimo dos despojos a Melquisedeque. 14:20. Os israelitas davam um décimo aos levitas, e davam um décimo aos sacerdotes. Nm 18:21, 26. Dez virgens saíram ao encontro do noivo. Mt 25. Havia dez empregados a quem as minas foram confiadas. Lc 19:13. Na última forma do império romano, haverá dez reis. Ap 17:12, 16.<br />
<br />
DOZE — Integridade administrativa, isto é, naquilo que é estabelecido ou exibido para o homem. (O primeiro mais divisível dentre os números.) Havia doze patriarcas, ancestrais das doze tribos, que são lembradas nos doze pães sobre a mesa, as doze pedras no peitoral e doze nomes nos ombros do sumo sacerdote; as doze pedras tiradas do Jordão e as doze pedras colocadas no leito do rio; também na mulher com uma coroa de doze estrelas. Ap 12:1. Por meio dos doze apóstolos, o Senhor alimentou as multidões famintas. Os doze apóstolos se sentarão em doze tronos, julgando as doze tribos. Mt 19:28. A nova Jerusalém terá doze fundamentos para seus muros, com os nomes dos doze apóstolos; terá doze portões, consistindo de doze pérolas, com os nomes das doze tribos inscritas; os portões serão guardados por doze anjos. Ap 21: 12-21. Há doze horas no dia em que os filhos da luz podem andar. Jo 11:9. A flexibilidade da perfeição administrativa pode ser vista em:<br />
<br />
SEIS e DOIS: Dois apóstolos em cada uma das seis companhias enviadas para pregar.<br />
<br />
DOIS SEIS: seis pães em cada uma das duas linhas de pães da proposição.<br />
<br />
TRÊS QUATROS: quatro fileiras de três nomes cada no peitoral.<br />
<br />
QUATRO TRÊS: portões em cada um dos quatro lados da nova Jerusalém.<br />
<br />
QUARENTA = 10 × 4. Experiência completa para trazer à luz o bem ou o mal. Moisés ficou quarenta anos no deserto, sendo ele próprio provado; ele esteve no monte dois períodos de quarenta dias, tempos de provação para os israelitas. Ex. 24:18; Ex. 34:28. Os espiões ficaram quarenta dias vasculhando a terra. Nm 13:25. As tribos foram provadas quarenta anos no deserto. Atos 13:18. Golias desafiou Israel por quarenta dias. 1 Sm 17:16. Saul, Davi, Salomão e Jeoás foram provados em um reinado de quarenta anos. O período de prova de Elias em Horebe foi de quarenta dias. Nínive recebeu quarenta dias de prazo para se arrepender. Jn 3:4. O Senhor Jesus esteve sob tentação quarenta dias. Mc 1:13.<br />
<div style="text-align: right;">
<i>(Extraído de Concise Bible Dictionary)</i></div>
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<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-750974467299679962019-12-20T05:46:00.001-03:002019-12-20T05:46:18.146-03:00Retrocesso e apostasia, ou Pedro e Judas - Walter ScottVocê deve saber distinguir cuidadosamente entre o retrocesso de crentes reais, como Pedro e Ló, e a queda completa de crentes aparentes, como Judas e Simão, o Mago (Atos 8). Pedro, cheio de confiança própria, mas com verdadeiro amor ai seu Mestre, jurou que enfrentaria prisão e morte por seu amado Senhor, e ainda assim, à voz de uma criada, negou a seu Mestre com juramentos e xingamentos! Pedro pecou, mas sua fé não falhou (Lucas 22:31-34, 54-62). É assim com cada um de nós. Mesmo no momento mais sombrio da mais violenta tentação aqueles que têm a fé mais fraca sempre se apegam a Cristo, o Filho do Deus vivo (1 Pedro 1:4-7), embora os lábios possam cruelmente negar que o conhecem! <i>"Pedro seguia-o de longe"</i> (Lc 22:54). <i>"O meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta... todavia, não me esquecerei de ti" (</i>Jr 2:32; Is 49:15).<br />
<a name='more'></a><br />
Infelizmente o crente pode mergulhar nas terríveis profundezas do mal e, por um momento, destruir sua presente utilidade e felicidade, como fez Ló em Sodoma (mas veja 2 Pedro 2:7-8) e Jonas (Jonas 1:2-5; Jonas 2: 9) e o fornicador de 1 Coríntios 5 (mas veja 2 Coríntios 2: 6-8). Mas há uma coisa que ele não pode fazer. Ele não pode, como Judas, absolutamente desistir de Cristo.<br />
<br />
Quantos crentes fracos, mas verdadeiros, se preocupam desnecessariamente com o medo de se perderem, citando o pecado de Judas e seu terrível fim. Mas os raciocínios sobre as quedas de Judas, Satanás, os anjos e Adão ignoram a diferença causada pela <i>"redenção eterna"</i> no crente que está em Cristo Jesus, que para ele obteve <i>"eterna redenção" </i>(Hb 9:12), o que significa que<i>"não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma"</i> (Hb 10:39)<i>.</i> Portanto, <i>"quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós."</i> (Rm 8:34).<br />
<br />
Muitos crentes seguiram os passos de Pedro, o retrocedente, mas nenhum verdadeiro filho de Deus jamais seguiu, e nem poderá seguir, o caminho de Judas, o apóstata. Voltar atrás não é renunciar ao cristianismo, mas fracassar na santa separação do caminho que Deus espera de seus filhos. Pedro foi um que retrocedeu, por quem o Senhor orava e por quem olhava (Lucas 22:32, 61). Aquele olhar tocante de amor triste e ferido partiu o coração do pobre Pedro em seu retrocesso. <i>"E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente."</i> (Lc 22:62).<br />
<br />
Existe provisão na intercessão de Cristo para com o Pai visando a restauração dos desviados (1 João 2:1). É dos apóstatas que o escritor sagrado diz... <i>"Porque é impossível que os que... recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento"</i> (Hb 6:4-6). <i>"Por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção"</i> (Hb 9:12).<br />
<br />
Judas era apóstata e, portanto, a palavra que ele ouvira e recebera não tinha <i>"raiz"</i> nele (Lucas 8:13). Ele era um mero professante, não um homem salvo, nem vivificado pelo Espírito Santo (João 13:10-11). Um apóstata é aquele que professa crer e recebe todos os privilégios externos do cristianismo, mas sem que tenha ocorrido uma obra divina em sua alma, e mais tarde renuncia a Cristo. Assim, Judas, um apóstata, vendeu seu Mestre, mas Pedro, um desviado, negou temporariamente seu Mestre.<br />
<br />
Um apóstata <i>"provou"</i> o dom celestial e o rejeitou, não tendo fé nem vida. Um verdadeiro crente é aquele que <i>"provou"</i>, mas mais que isso, ele <i>"come a carne e bebe o sangue do Filho do homem"</i> (João 6:34, 53-54, 58). Alguém pode <i>"provar"</i> e perecer (Hebreus 6), mas <i>"comer"</i> é <i>"viver para sempre"</i>..<br />
<br />
Judas pecou voluntariamente ao rejeitar o único Salvador e, assim, tornou claro que sofreria o terrível juízo registrado em Hebreus 10:26-29, um juízo que não pode cair nem sobre o crente mais fraco. Ele havia compartilhado daquela santificação externa que inclui todos os que se separam externamente do judaísmo e do paganismo para abraçar o cristianismo, o único sistema de salvação de almas que revela um Salvador. Essa santificação externa também é vista em 1 Coríntios 7:14 em que <i>"o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido"</i>. Mas <i>"pecar voluntariamente"</i> é deliberadamente, com o coração e a mente, renunciar completamente a Cristo e ao cristianismo. Algo que nenhum filho que Deus poderia fazer ou faria. <i>"Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." </i>(1 Jo 2:19).<br />
<br />
Se um cristão professo que não foi resgatado renuncia deliberadamente a Cristo e o troca por Maomé; troca a Bíblia pelo Alcorão ou o Cristianismo pelo Ateísmo, ele adota um sistema sem Salvador, sem sacrifício e sem céu. Portanto, não há nada diante dele a não ser uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários" (Hb 10:27). As advertências solenes contidas nos capítulos 6 e 10 de Hebreus se referem à mera profissão cristã, ao desistir do cristianismo para voltar ao judaísmo, e não assumem que as pessoas a quem se referem tivessem sido verdadeiros filhos de Deus. Veja o contraste em Hebreus 6:9 e Hebreus 10:39: <i>"Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação... Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma."</i>.<br />
<br />
Amado de Deus, herdeiro da glória, descanse sua alma em confiança inabalável na Palavra imperecível de Deus. Deus se comprometeu em palavras e juramentos a garantir sua bênção e ancorou sua alma em Cristo. Seu navio pode ser arremessado em mares tempestuosos, mas não tema, você enfrentará todas as tempestades com sucesso. A âncora não pode ser arrastada, nem a corrente divina que liga o navio e a âncora pode se romper. Tudo, tudo é tão sólido e duradouro quanto o trono do Eterno! Você não poderá estar mais seguro na glória do que já está agora. Você está tão completamente fora do juízo neste mundo quanto Cristo está à direita de Deus: <i>"Porque, qual ele é, somos nós também neste mundo... sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" </i>(1 Jo 4:17, 3:2). — <a href="https://www.stempublishing.com/authors/Walter_Scott/WS_Eternal_Security.html" target="_blank">Extraído de "Eternal Security", de Walter Scott</a> - 1838-1933)<br />
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<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-81159766615090284262019-11-14T18:39:00.000-03:002019-11-14T18:39:16.952-03:00Discernimento não deve ser um teste para recepção - William KellySerá que devemos recorrer à prudência e exigir uma certa medida de discernimento antes da recepção [à comunhão à mesa do Senhor]? Este é apenas um dos principais danos que deve ser evitado assiduamente e tratado como um erro de princípio, sim, um pecado contra Cristo e a igreja. Tampouco nada poderia criar a mais sectária de todas as seitas do que exigir, das almas que procuram entrar, um julgamento correto quanto à verdade menos conhecida pelos santos, o mistério de Cristo ou, em particular, o um só corpo, que para eles ficou ainda mais difícil de entender como de praticar por causa das seitas que se desenvolveram em meio à atual condição caída da cristandade.<br />
<br />
<a name='more'></a>Nunca se ouviu tal exigência, mesmo quando a igreja começou e a presença do Espírito Santo era uma coisa totalmente nova. Os santos foram recebidos na confissão do nome de Cristo, tendo Deus dado a todos os presentes, Seu selo e passaporte. O discernimento estava com aqueles que no princípio reconheceram o valor desse Nome e o dom do Espírito. Se eles tivessem reivindicado da igreja discernimento como uma condição de comunhão, isso teria realmente provado sua própria falta de discernimento e neutralizado aquilo pelo qual Cristo morreu — a reunião em um só corpo dos filhos de Deus que estavam dispersos.<br />
<br />
A atual ruína da igreja alterou esse princípio primário? <i>"Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade."</i> (2 Tm 2:19). Aquilo que leva Seu nome é como uma grande casa com vasos para honra e vasos para desonra, dos quais o homem tem que se purificar, se ele próprio for um vaso para honra, santificado, apto para o uso do Mestre, preparado para toda boa obra. Se o estado público é mau, a fidelidade individual a Cristo é imperativa: a unidade não deve superá-lo, nem vincula o cristão a unir o nome do Senhor à injustiça. A pureza pessoal deve ser seguida também, e isso não isoladamente, mas com aqueles que invocam o Senhor de um coração puro. Não é uma palavra sobre exigir inteligência eclesiástica ou doutrinária, mas <i>"com aqueles que invocam o Senhor"</i> etc., isto é, com santos reais em um dia de profissão relaxada e oca.<br />
<br />
Mais tarde, "na última hora" de João, vemos quão o Espírito de Deus insiste com veemência nos primeiros princípios. <i>"Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?"</i> (Jo 5:1-5). Diante de muitos anticristos, Cristo permanece a pedra de toque. O Espírito se apega insistentemente à Sua pessoa. Acrescentar qualquer exigência é tirar dEle, desonrar Seu nome.<br />
<br />
Mas irei mais longe. Tome a esperança do retorno do Senhor Jesus. Você sabe o quanto é importante que os cristãos esperem em verdade e coração por Cristo do céu; mas você exigiria que aqueles que buscam comunhão em nome do Senhor entendam e confessem essa esperança antes de recebê-lo no Senhor? Isso não seria uma seita? Não importa que sua afirmação da esperança cristã seja sempre tão correta, e que a pessoa buscando comunhão seja sempre tão ignorante sobre esse assunto, mas quem autoriza você ou outras pessoas a ficarem à porta e proibir sua entrada? Talvez, ao pensar em algum pensamento errado, ela possa imaginar que o cristão, como o judeu ou o gentio em Apocalipse 7, tenha que passar pela Grande Tribulação. Pode ser que ela pouco entenda do lugar do cristão ao ponto de não enxergar sua união com Cristo no céu, que é tornada conhecida pelo Espírito Santo neste dia. Por isso está confusa e não sabe que o Senhor virá e levará o que é seu antes dos dias daquela terrível retribuição que está vindo sobre o mundo. Ela pode até compartilhar os pensamentos de homens tão imprudentes quanto qualquer outro dos que estavam em Tessalônica e cair na ilusão de tentar escapar da grande tribulação. Ocupados demais com a profecia, haviam perdido ou nunca conheceram a verdadeira esperança da vinda de Cristo; e sempre que somos absorvidos por alguma coisa, seja profecia, ou igreja, ou evangelho, e não com Cristo, o que senão a graça pode nos impedir de nos desviarmos mais?<br />
<br />
Estaria eu dizendo que o conhecimento da verdade ou o crescimento da inteligência espiritual deveria ser menosprezado? De maneira nenhuma; mas é falso e vão exigir isso como condição preliminar dos santos que buscam comunhão de acordo com Deus. Ajude-os, instrua-os, conduza-os em ambos os sentidos. Esta é uma forma de proceder verdadeira, mas árdua ao mesmo tempo. A outra é sectária e errada.<br />
<br />
Extraído de "<a href="https://www.stempublishing.com/authors/kelly/7subjcts/unity_sp.html" target="_blank">The Unity of the Spirit, and what it is to keep it.</a>" Anotações de uma pregação de William Kelly em 1882.<br />
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<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-64061575680876841662019-08-13T15:00:00.000-03:002019-08-13T15:00:01.444-03:00Arminianismo e Calvinismo - J. N. Darby Que Cristo morreu por todos é, como já vimos, dito muitas vezes nas Escrituras. Portanto reconheço Sua morte para o mundo como a base, a única base aproximação para o mundo, estando o amor mostrado nela. Quando um homem crê, posso dizer: Agora tenho mais a dizer-lhe: Cristo levou todos os seus pecados; eles nunca poderão ser mencionados novamente.<br />
<br />
<a name='more'></a>Se olharmos para a diferença da pregação arminiana e calvinista, veremos o significado disso imediatamente. Os arminianos pegam a morte de Cristo por todos e geralmente conectam a carga de pecados a ela; e tudo é confusão quanto à realidade e eficácia de Cristo levando nossos pecados, pois eles negam qualquer obra especial para o Seu povo. Eles dizem: se Deus amou a todos, não pode amar particularmente alguns. O resultado disso é uma salvação incerta, e o homem freqüentemente acaba sendo exaltado. Assim, o bode expiatório é praticamente posto de lado.<br />
<br />
O calvinista considera que Cristo está levando os pecados do Seu povo, para que eles sejam salvos efetivamente; mas ele não vê mais nada. Ele dirá: Se Cristo amou a igreja e se entregou por ela, não pode haver amor verdadeiro por qualquer outra coisa. Assim, ele nega a morte de Cristo por todos e o caráter distintivo da propiciação, e o sangue no propiciatório. Ele não vê nada além de substituição.<br />
<br />
A verdade é que nos é dito que Cristo ama a igreja, nunca o mundo. Isso é um amor de relacionamento especial. Deus nunca diz que ama a igreja, mas o mundo. Isto é bondade divina, o que está na natureza de Deus (não o Seu propósito), e a Sua glória é o verdadeiro fim de todos.<br />
<br />
Mas eu não me detenho nisso, pois quero apenas apontar a confusão feita com propiciação e substituição, que necessariamente leva à confusão no evangelho, enfraquecendo a mensagem para o mundo, ou enfraquecendo a segurança do crente, e em todos os aspectos criando incerteza no anúncio da verdade. Creio que a busca sincera das almas, e pregar a Cristo com amor a Ele, será abençoado onde houver pouca clareza, e isso é mais importante que a total exatidão da declaração. Ainda assim, é um consolo para o pregador deixar claro, mesmo que não pense nisso no momento; e, quando for edificar sobre isso mais tarde, a solidez do alicerce é da maior importância.<br />
<div style="text-align: right;">
J. N. Darby em "Propitiation and Substitution" </div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-1467803512221765502019-07-11T20:17:00.001-03:002019-07-11T20:17:28.150-03:00A concepção miraculosa de Jesus - J. T. MawsonA anunciação a Maria, uma humilde filha da casa de Davi, desposada por um trabalhador, revela graça em sua insuperável riqueza e encanto. A mensagem de Deus anunciada por Gabriel a Maria é dividida em três partes. Primeiro, a saudação que proclama a grandeza do favor que Deus lhe daria, embora ela fosse pobre e desconhecida. Dentre todas as mulheres ela foi escolhida pela graça soberana para ser o vaso pelo qual Deus traria Seu grande propósito.<br />
<a name='more'></a><br />
Em segundo lugar, houve a revelação de qual era esse propósito. <i>"Não temas, Maria"</i>, disse o anjo, <i>"porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim."</i> (Lc 1:30-33). Aquele que nasceria dela seria o Filho de Davi, herdaria o trono de seu pai, e isso para que ela pudesse entender, visto que ela pertencia à casa de Davi. <br />
<br />
Mas como poderia ser chamado Jesus — Jeová, o Salvador? Como ele poderia ser chamado o Filho do Altíssimo? Altíssimo é o título de Deus em Sua supremacia sobre toda a terra e céu; Aquele cuja palavra e ações ninguém pode contestar, e que se manifestará assim no vindouro Reino Milenar. Como poderia o Filho do seu ventre ter o direito de ser chamado Filho do Altíssimo? Não nos admiramos de que ela tenha feito essa pergunta; era uma pergunta certa e apropriada a ser feita, e ela trouxe à tona a terceira parte da mensagem de Gabriel vinda de Deus, que lhe esclarecia como isso aconteceria. <i>"Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." </i>(Lc 1:35).<br />
<br />
Esta última declaração do anjo, que está na presença de Deus, não requer comentários. Isso afasta todas as dúvidas. Essa concepção foi milagrosa, foi pelo poder de Deus, foi obra de Deus. O homem e sua semente corruptível não tinham parte nisso; o Filho de Maria era santo e imaculado, Ele era o Filho de Deus. John Nelson Darby escreve: <i>"Aqui não se trata da doutrina do eterno relacionamento do Filho com o Pai. O Evangelho de João, a Epístola aos Hebreus e a aos Colossenses estabelecem esta preciosa verdade e demonstram sua importância, mas aqui é o que nasce em virtude da concepção milagrosa, que nesse terreno é chamado o Filho de Deus"</i>. <br />
<br />
Se a incredulidade diz que isso é impossível e contrário a todas as leis da natureza, a fé responde com as palavras de Gabriel, que conhecia muito bem o poder de Deus de que <i><b>"para Deus nada é impossível"</b></i> (Lc 1:37).<br />
<br />
<b>A necessidade do nascimento virginal</b><br />
<br />
O fato de que os homens precisem de um Salvador, um Libertador, é evidente em todos os lugares, e tem sido assim durante toda a sua história desde a queda. E a primeira promessa de que alguém deveria aparecer seguiu-se rapidamente ao triunfo de Satanás sobre o homem no Éden e saiu da boca de Deus. A Semente da mulher, disse Ele à serpente vitoriosa, <i>"te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."</i> (Gn 3:15). Se Adão tivesse sido capaz de se recuperar e esmagar sob seus pés a cabeça de seu tentador e conquistador, Deus teria ficado de lado e deixado que ele fizesse isso, mas não poderia haver esperança para ele ou qualquer um que ele pudesse gerar. Se ele tinha caído vítima da sutileza de Satanás quando estava firme na plenitude de sua capacidade, como poderia de alguma forma recuperar o que havia perdido agora que tinha sido derrotado, aprisionado e colocado sob a sentença de morte pelo justo decreto de Deus? E todos os seus descendentes seriam impotentes como ele.<br />
<br />
<i>"Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram."</i> (Rm. 5:12). A esperança não estava em Adão, mas na Semente da mulher. Seria este, quem quer que fosse, o que destruiria o grande destruidor de nossa raça caída e nos libertaria de seu poder. O Novo Testamento nos diz claramente em 1 João 3:8 que <i>"para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo."</i>. E Hebreus 2:15 nos diz que O FILHO — em quem Deus falou nestes últimos dias — por serem <i>"os filhos participantes da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão."</i>. A partir destas passagens fica claro que a Semente da mulher é o Filho de Deus, e nos é dito que <i>"todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós."</i> (2 Co 1:20).<br />
<br />
A primeira promessa nos prepara para o nascimento da Virgem e não ficamos surpresos ao ler: <i>"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."</i> (Is 7:14). E se a incredulidade declara ser isso impossível, a fé responde: Sim, para os homens é impossível, e esse é o grande e solene fato de que este sinal, dado por Deus, mostra ser a própria lição que Deus ensinaria por meio de Sua intervenção. Os homens não conseguem salvar a si mesmos, e seria impossível encontrar, até mesmo entre os melhores filhos caídos de Adão, um homem que pudesse resgatar seu irmão ou dar o justo resgate por ele. Todo homem precisa de um Salvador para si mesmo e, por isso Deus interveio e proveu o Homem — um Redentor da espécie humana —, mas Ele o fez de uma maneira que humilha o orgulho do ser humano pecador ao colocá-lo de lado. <i>"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho."</i>. <br />
<br />
O Filho da Virgem não deveria nada ao homem; Sua presença no mundo seria independente do homem. Sua vinda ao mundo seria o trabalho de Deus. Seria a intervenção de Deus em poder miraculoso e soberana misericórdia — a salvação que é do Senhor. Assim, lemos que, no devido tempo, Maria <i>"deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." </i>(Lc 2:7). Assim veio Emmanuel, à parte de todo o poder dos homens e fora da morada dos homens, pois os homens não só eram incapazes de produzir o Libertador, mas eles não o queriam quando Ele viesse.<br />
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<b>Isso importa?</b><br />
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Semelhantes produzem semelhantes. Essa é uma das leis fundamentais da natureza estabelecidas por Deus. Está registrada no capítulo da Criação — peixe, ave e carne foram todos ordenados para produzir cada um <i>"segundo a sua espécie"</i>. E o homem não poderia fazer coisa alguma diferente disso. Lemos que Adão <i>"gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem"</i> (Gn 5:3). E assim tem sido ao longo de todas as gerações de homens. Homens pecadores geram filhos pecadores. Por isso está escrito que <i>"andam errados desde que nasceram, falando mentiras"</i> (Sl 58:3), e <i>"todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho"</i> (Is 53:6), e também que <i>"todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"</i>(Rm 3:23). <br />
<br />
Em seu grande Salmo penitencial, Davi ele confessa: <i>"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."</i> (Sl 51:5), que significa simplesmente: <i>"Eu vim de uma estirpe pecaminosa, minha própria natureza é pecaminosa"</i>, e isso é verdade para todo homem nascido no mundo. Importa então ou não, como o Senhor nasceu neste mundo? Se Ele tivesse vindo por geração natural, acaso não teria ele sido como qualquer outro homem? Negar o nascimento da virgem é negar a sua preexistência na Divindade e negar a santidade da sua Humanidade, e se tirarmos estas duas grandes verdades quanto à sua Pessoa gloriosa, ele não poderia ter sido o Salvador.<br />
<br />
Alguns dizem que coisa alguma pode se basear nesta grande verdade no Novo Testamento, mas a verdade é que tudo é baseado nisso. É a base de tudo o que se segue. Enfatizo o fato de isso ir ao nosso encontro na primeira página do Novo Testamento, que é a porta pela qual entramos na plena revelação de Deus. Se ignorássemos isso não teríamos a intervenção de Deus para Sua própria glória e salvação; Jesus não seria o grande EU SOU, mas um simples homem como o resto dos homens, e não teríamos um Salvador sem pecado. <br />
<br />
Como, à parte de uma concepção milagrosa e do nascimento da Virgem, poderia o Senhor ter dito: <i>"Eu sei de onde vim. Eu procedi e vim de Deus ... Em verdade, em verdade eu te digo, antes que Abraão existisse, eu sou"</i> (Jo 8)? Ou como poderia Pedro ter aplicado a Ele as palavras do Salmo: <i>"Não permitirás que o teu Santo veja a corrupção"</i> (At 2:27), ou os apóstolos falaram dele como o <i>Santo Filho de Deus, Jesus</i> (At 4:30). Ou como poderia Paulo ter falado dEle como <i>"Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente"</i> (Rm 9:5), ou como <i>"o segundo homem, o Senhor, é do céu"</i> (1 Co 15:47)?; ou como poderia ter insistido com tanta persistência no fato de que Jesus é o Filho de Deus e é agora o grande objeto da fé, o verdadeiro Deus e a Vida Eterna?<br />
<br />
Quanto a nós, nos identificamos com os pastores enquanto eles se reúnem em volta do Bebê na manjedoura; nós nos esforçamos para chegar à casa com os Magos do Oriente e adorarmos a criança com eles. Nós O reconhecemos como verdadeiramente Homem — sem pecado e santo; e mais ainda, pois nós O confessamos, como fez Tomé, quando viu Suas mãos e lado feridos depois que Ele ressuscitou dos mortos: SENHOR NOSSO E DEUS NOSSO! <br />
<br />
E dizemos isso quando consideramos a maneira da intervenção de Deus para a Sua glória e a nossa bênção eterna: <i>"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém."</i> (Rm 11:33-36).<br />
<br />
<b>A impecabilidade do Senhor Jesus</b><br />
<br />
Será para nosso proveito considerar o que é o pecado como Deus nos mostra em Sua Palavra, pois se tivermos pensamentos superficiais sobre isto, não apreciaremos a impecabilidade de nosso Senhor, nem a necessidade e significado de Sua oferta de Si mesmo sem mancha para Deus; nem sentiremos quão necessário é nos apegarmos a Ele, o Santo e o Verdadeiro.<br />
<br />
Três palavras são dadas nas Escrituras para definir o pecado; elas estão reunidas em Êxodo 34:7, Salmo 32 e Salmo 51, e estas são transgressão, iniquidade e pecado. Estas palavras não são meros sinônimos que poderiam umas às outras sem que nada se perdesse, pois cada uma tem um significado terrível. TRANSGRESSÃO é uma revolta, significa um apartar-se para longe de Deus. Deus declarou Sua vontade para os homens, mas eles preferem suas próprias vontades, e na busca de suas próprias vontades eles se afastam de Deus. INIQUIDADE significa algo distorcido, torto, pervertido. Deus estabeleceu um caminho para os pés dos homens pisarem, e esse caminho é tão direito quanto o seu eterno cetro, mas os homens fizeram caminhos tortuosos (Isaías 59:8); eles são uma geração perversa e perversa (Filipenses 2:15). <br />
<br />
PECADO significa perder vista o padrão. Deus estabeleceu Seu padrão, o objetivo no qual todo homem deve mirar. O próprio Deus deveria ser o fim e objetivo da vida de todo homem, mas todo homem substituiu a Deus por sua própria pessoa e estabeleceu sua própria meta para deixar Deus de lado; e assim perdeu a própria meta e propósito de sua existência. Junto com o pecado neste triplo caráter vem o ENGANO; ele permeia a vida de todo homem que não foi honesto diante de Deus. Seu esforço é parecer diferente do que ele próprio sabe ser, encobrir e esconder sua pecaminosidade e até imaginar que isso possa enganar a si mesmo a respeito de Deus.<br />
<br />
Então, o Novo Testamento nos dá uma definição impressionante do pecado em 1 João 3:4, que diz que<i> “o pecado é iniquidade”</i>, o que significa dizer que <i>"o pecado é a ausência do princípio de lei"</i>, e isso cobre tudo o que o pecado é; não é uma mera rendição aos impulsos repentinos e caprichosos de nossa natureza, mas a determinação que está no fundo da vontade de um homem, embora talvez raramente expressa, de seguir seu próprio caminho e ser independente de Deus.<br />
<br />
Ao considerarmos o que é pecado conforme definido para nós nas Escrituras, estamos conscientes de que devemos nos declarar culpados perante Deus por transgressão, iniquidade e pecado, e confessar que não é apenas na prática que somos pecadores, mas que somos pecadores em nossa própria natureza, que o que temos feito brota do que somos, o fruto revela a natureza da raiz. Mas estamos igualmente conscientes de que, a esse respeito, nosso Senhor se destaca em completo contraste com tudo o que somos; nossas mentes recuam até mesmo da sugestão de que pudesse haver pecado nEle; nosso instinto espiritual nos diz que Ele não era como somos, que Ele não seria útil para nós se tivesse sido assim, e descobrimos que esses instintos são confirmados pelas declarações mais claras possíveis na Palavra de Deus.<br />
<br />
A carne e o sangue que Ele tomou estavam totalmente separados do pecado; Seu corpo era um corpo santo preparado para ele por Deus; como homem Ele era <i>"santo, inofensivo e imaculado"</i>; Ele era tão santo em sua humanidade, natureza e vida em meio à sordidez e pecado do mundo como Ele sempre foi desde o princípio, quando por Seu divino poder e glória Ele criou os céus e a terra. Essa humanidade santa não poderia ter sido separada de seu nascimento miraculoso. O Verbo eterno não poderia ter vindo em carne de outro modo. Por isso, ao anunciar o Seu nascimento à Virgem Mãe, o anjo do Senhor declarou: <i>"O Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus"</i>. E a partir do momento em que o Espírito Santo desceu sobre a mais bendita de todas as mulheres, e o poder do Altíssimo a ofuscou, seu Filho Primogênito era totalmente para Deus; Suas próprias palavras foram: <i>"Tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe."</i> (Sl 22:9).<br />
<br />
O céu e a terra e até mesmo as regiões inferiores confessaram Sua santidade; Deus, homens e demônios deram testemunho disso. O Espírito Santo desceu sobre Ele no Seu batismo, não como uma chama ardente, mas como uma pomba, indicando com certeza que não havia nada Nele que fosse desagradável à santidade do Espírito de Deus, mas tudo estava em absoluta harmonia com Ele; e o Pai declarou que os Seus olhos haviam procurado e encontrado nele apenas aquilo que O agradava. No início de Seu serviço público a Deus e aos homens, os demônios O reconheceram e confessaram como o Santo de Deus (Marcos 1) e Seus Apóstolos, pela inspiração do Espírito Santo, e à luz plena de Sua vida, morte, ressurreição e ascensão para a glória, testemunharam repetidas vezes esse fato essencial de nossa Fé: esse fato à parte do qual nossa Fé é uma ilusão e uma mentira.<br />
<br />
<b>O impecável sacrifício pelo pecado</b><br />
<br />
Destaca-se nas epístolas como uma coisa a ser notada e acalentada que, quando surge a questão do pecado e os sofrimentos e morte do Senhor Jesus como nosso substituto em relação a ela, Sua impecabilidade é enfatizada. Em 2 Coríntios 5:21 nos é dito que Deus O fez pecado por nós, mas acrescenta que Ele <i>"não conheceu pecado"</i>. Em 1 Pedro 2:24 nos é dito que levou, <i>"ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro"</i>, mas nos assegura que Ele <i>"não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"</i> (v. 22). Em 1 João 3:5 lemos que Ele foi manifestado para tirar nossos pecados e acrescenta: <i>"Nele não havia pecado"</i>. Certamente nada poderia ser mais claro do que isto: que nenhum sacrifício, a não ser um sacrifício sem pecado, poderia satisfazer as reivindicações da santidade de Deus contra o pecado, e se Jesus não fosse sem pecado Ele não poderia permanecer no lugar do pecador; Ele não teria sobrevivido ao julgamento e não teríamos tido nenhum Salvador.<br />
<br />
A necessidade desta oferta sem pecado foi predita nos tipos e sombras do Antigo Testamento. O cordeiro pascal devia ser <i>"sem defeito, macho de um ano"</i> (Êxodo 12); e todo sacrifício oferecido a Deus tinha que ser do mesmo tipo imaculado. <i>"Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer defeito, não o sacrificarás ao Senhor teu Deus."</i> (Dt 15:20). <i>"Nenhuma coisa em que haja defeito oferecereis, porque não seria aceita em vosso favor."</i> (Lv 22:20). Se Deus não podia aceitar o sacrifício defeituoso como prenunciando o sacrifício de Cristo, quão abominável é o pensamento de que Aquele que era a Substância de todas as sombras e o cumpridor de todos os tipos, pudesse ter um defeito ou mancha de pecado nEle! Que tal pensamento jamais ocupe nossa mente, pois somos informados de que, quando chegou o tempo da oferta do sacrifício, Ele<i> "pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus"</i> (Hb 9:14). <br />
<br />
Essa oferta foi aceita? Não poderia ter sido se não tivesse sido uma oferta sem pecado. Foi aceita. A Palavra de Deus declara que <i>"é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados"</i> (Hb 10:4), mas que <i>"com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados."</i> (Hb 10:14). Aquela oferta foi tão livre de toda a mancha do pecado, tão essencialmente, inerente e intrinsecamente santa e excelente, que Ele, tendo feito isso, sentou-se à direita de Deus, para nunca mais se levantar para tal trabalho; e tão completo e eficaz é que o Espírito Santo pode dar testemunho de que Deus não mais se lembrará dos pecados e iniquidades de todos aqueles que creem, e que através dele têm o agora o direito de entrar na própria presença de Deus (Hebreus 10).<br />
<br />
Extraído de <a href="https://www.stempublishing.com/authors/mawson/magazines/Things_Most_Surely_Believed.html" target="_blank">"Things Most Surely Believed"</a>, de J. T. Mawson. Clique no link para ler o texto integral em inglês.<br />
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<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span> </td> </tr>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-81520549349767228592019-07-11T16:02:00.000-03:002019-07-11T16:02:09.004-03:00A Escola Dominical - Charles Stanley<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Alguns poderão questionar até onde a escola dominical pode ser vista como uma parte integral da obra de evangelização. Posso tão somente dizer que é assim que, principalmente, a considero. Eu a vejo como um dos maiores e mais interessantes ramos da obra do evangelho. Os professores da escola dominical, para as crianças pequenas e para os jovens, são obreiros na vasta seara do evangelho, tanto quanto o evangelista ou o pregador do evangelho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;">Estou plenamente cônscio de que a escola dominical difere materialmente de uma pregação normal do evangelho. Ela não é convocada e nem conduzida da mesma maneira. Há, se posso me expressar assim, uma união do pai, do professor e do evangelista na pessoa do obreiro da escola dominical. Naquele momento ele toma o lugar do pai, procura cumprir sua obrigação de professor, mas não perde de vista o alvo do evangelista — o inestimável alvo que é a salvação daquelas almas dos preciosos pequeninos que foram colocados aos seus cuidados. Quanto ao modo como ele atinge o seu fim — quanto aos detalhes do seu trabalho — e quanto aos variados meios de que ele pode lançar mão, é tudo de sua total e única responsabilidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Estou consciente de que há objeções à escola dominical como tendo a tendência de interferir na educação que os pais dão em casa. Mas devo confessar, querido irmão, que não encontro nenhum respaldo para tais objeções. A verdadeira finalidade da escola dominical não é pôr de lado a educação dos pais, mas complementá-la, onde existe, ou suprir sua falta onde não existe. Existem, como você e eu bem sabemos, centenas de milhares de crianças que não recebem nenhuma educação dos pais. Milhares não têm pais, e outros milhares têm pais que são piores do que nada. Veja as multidões que se aglomeram nas ruas, becos e praças de nossas grandes cidades e metrópoles, que mal parecem estar em um nível de existência acima do animal — sim, muitos deles mais parecem pequenos demônios encarnados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Quem poderia se preocupar com todas essas almas preciosas, sem sentir-se motivado a incentivar de coração a todos os <i>verdadeiros</i> obreiros de escola dominical, e a desejar ardentemente que existissem maior fervor e energia em um trabalho assim tão abençoado? Quando digo <i>verdadeiros</i> obreiros de escola dominical, é porque temo que muitos se engajem na obra sem que sejam verdadeiros, autênticos, ou que estejam preparados para ela. Muitos, temo eu, a fazem como um trabalho que possui alguma atração religiosa e que fica bem aos membros mais jovens das comunidades religiosas. Muitos também a veem como um tipo de compensação para uma semana gasta com tolices, mundanismo e satisfação própria. Pessoas assim são mais um empecilho do que um auxílio a este sagrado serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Há também muitos que amam a Cristo de coração e desejam servi-Lo na escola dominical, mas que não estão verdadeiramente preparados para a obra. São pessoas de pouco tato, energia, ordem e disciplina. A elas falta aquele poder de se adaptarem às crianças e de cativarem seus jovens corações, o que é tão essencial ao obreiro da escola dominical. É um grande erro supor que qualquer desocupado da praça esteja capacitado a cuidar deste ramo do trabalho cristão. Muito pelo contrário, é necessário que seja uma pessoa totalmente preparada por Deus para esta obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Se alguém perguntar: <i>“Como poderemos conseguir pessoas assim capacitadas para este ramo do serviço evangelístico?”</i>, a resposta é: da mesma maneira que se conseguem pessoas para todas as outras tarefas — por meio de uma oração fervorosa, perseverante e confiante. Estou plenamente persuadido de que se os cristãos estivessem mais motivados pelo Espírito de Deus para sentirem a importância da escola dominical — se apenas pudessem ter uma ideia de que ela é, assim como a obra de literatura e a pregação, uma parte integrante da mais gloriosa obra à qual somos chamados nestes derradeiros dias da história da cristandade — se fossem mais permeáveis à ideia da natureza evangelística e do objetivo da obra da escola dominical, seriam mais fervorosos e perseverantes em oração, tanto em sua comunhão a sós com o Senhor, como na assembleia, para que Ele pudesse levantar em nosso meio muitos fervorosos, devotos e dedicados obreiros para a escola dominical.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Era isto o que faltava, querido irmão, e que Deus possa provê-lo, em Sua abundante misericórdia! Ele é capaz e certamente está desejoso para fazê-lo. Mas quer que dependamos dele e que Lhe peçamos; e<i> “é galardoador dos que O buscam”</i>. (Hb 11:6) Creio que temos motivos de gratidão e louvor pelo que tem sido feito pelas escolas dominicais durante os últimos poucos anos. Lembro-me bem da época quando muitos de nossos amigos pareciam se esquecer completamente deste ramo do trabalho. Ainda hoje há muitos que o tratam com indiferença, desanimando e desencorajando os corações daqueles que estão engajados nesta obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Mas não vou tratar disso aqui, pois meu assunto é a escola dominical, e não aqueles que a negligenciam ou que se opõem a ela. Agradeço a Deus pelo que tenho visto em forma de encorajamento. Com frequência tenho sido excessivamente animado e alegrado ao ver alguns de nossos amigos mais velhos levantando-se da mesa de seu Senhor e cuidando de arrumar os bancos nos quais os queridos pequeninos logo em seguida são alcançados com a doce história do amor do Salvador. E o que é que poderia ser mais belo, mais comovedor, ou mais moralmente adequado do que aqueles que, tão logo acabam de recordar o amor do Salvador em Sua morte, procuram cuidar de arrumar os bancos a fim de cumprir Suas palavras vivas: <i>“Deixai vir os meninos a Mim”</i>? (Mc 10:14)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit;">Há muitas outras coisas que gostaria de acrescentar sobre o modo de trabalho da escola dominical; mas talvez seja melhor que cada obreiro esteja totalmente dependente do Deus vivo, para aconselhamento e auxílio quanto aos detalhes da obra. Devemos sempre nos lembrar de que a escola dominical, como a obra de literatura e a pregação, é, em sua totalidade, uma obra de responsabilidade individual. Este é um ponto de grande importância; e onde isto for totalmente compreendido e onde existir um real fervor de coração e um olho simples, creio que não existirá grande dificuldade acerca da maneira de cada um trabalhar. Um coração amplo e um propósito fixo em levar adiante a grande obra e cumprir a gloriosa missão que nos foi confiada irão, certamente, nos livrar da debilitante influência das caras feias e dos preconceitos — essas obstruções tão miseráveis a tudo o que é amável e de boa fama.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: inherit;">Que Deus possa derramar Sua bênção sobre toda a obra da escola dominical, sobre os alunos, professores e superintendentes. Que Ele possa também abençoar todos aqueles que estejam engajados, de um modo ou de outro, na instrução do jovem. Que Ele possa animar e dar refrigério aos seus espíritos, provendo para que colham muitos feixes dourados de frutos na área que lhes cabe: a grande e gloriosa seara do evangelho! </span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit;">— <i>Extraído de "Cartas aos Evangelistas", por Charles Stanley.</i></span></div>
<br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span> </td> </tr>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-28889640306310683892019-07-03T12:40:00.002-03:002019-07-03T12:41:03.948-03:00Devo corrigir publicamente um irmão? Mario PersonaDe vez em quando recebo queixas de irmãos dizendo que foram tratados publicamente de forma rude por algum irmão, e isso em alguma exortação feita durante ou após as reuniões da assembleia. Não estou falando aqui de pecados graves que exijam a intervenção da assembleia, e não de um único irmão, mas de algum deslize na oração, ao confundir as Pessoas da Trindade e chamar, por exemplo, o Senhor Jesus de Pai; ou por usar algum termo não totalmente correto, mas que de modo nenhum seria ofensivo ou desrespeitoso.<br />
<br />
<a name='more'></a>Poucos percebem que admoestações públicas para coisas que não comprometem pontos importantes da doutrina, como a divindade do Senhor Jesus por exemplo, são um ótimo combustível para a carne daquele que corrige, pois ela acabará aproveitando a oportunidade para se gloriar aos olhos de todos. Às vezes a repreensão pública ocorre por algum irmão menos experiente ter sugerido um hino ou uma passagem bíblica que não estaria em conformidade com o caráter daquela reunião em particular. Por exemplo, um hino de experiência pessoal ou uma passagem evangelística durante a ceia do Senhor.<br />
<br />
Mais ofensivo que o deslize por falta de experiência ou conhecimento eu considero alguém interromper o andamento da reunião para fazer uma admoestação pública repreendendo o irmão. Isso inevitavelmente atrai os holofotes para o que faz a repreensão e humilha o que falhou. Coisas que não ferem doutrinas fundamentais devem ser tratadas em particular, fora do andamento das reuniões e longe dos olhos e ouvidos de outros irmãos. Devemos tratar nossos irmãos como tratamos nossos filhos, evitando constrangê-los e envergonhá-los em público para não desanimá-los.<br />
<br />
Se existe necessidade de um melhor ensino sobre o assunto ou motivo do deslize, que aquele que sentir essa necessidade traga o tema em uma próxima reunião, mas sem endereçar a este ou àquele irmão. Igualmente perverso seria usar da reunião para mandar recados, tipo ler uma passagem ou dar um hino que tenha o mesmo efeito de cozinhar cabritos. Refiro-me a Êxodo 23:19: "não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.". O sentido aí é usar o que Deus deu para alimentar e dar vida como instrumento de morte. É o que fazemos quando escolhemos passagens bíblicas e as disparamos contra algum irmão com o claro objetivo de feri-lo.<br />
<br />
O apóstolo Paulo trata de algo assim ao escrever aos Gálatas: "Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro." (Gl 6:1-4).<br />
<br />
Provar cada um a sua própria obra significa não comparar-se a outros para se promover e nem usar outros de "escada". Em humorismo o termo "escada" é usado para o parceiro do comediante que constrói a escada ou levanta a bola para o comediante principal cortar e finalizar. O "escada" nunca é famoso porque só serve de alavanca para o outro, e nossa carne adora usar outros de escada para sermos vistos como mais cultos e esclarecidos. Em meu papel de responder dúvidas na Web eu preciso lidar com isso todos os dias porque minha carne adora se promover às custas da ignorância alheia. Não é novidade que todos temos nossa carne, a questão é saber se nós a alimentamos ou a lançamos na morte.<br />
<br />
Levar "as cargas uns dos outros" significa colocar-me sob o mesmo fardo daquele que necessita ser admoestado. Uma coisa é atirar de longe e de cima minhas críticas na direção de um irmão ainda novo na fé e pouco experiente em certos assuntos. Outra é eu me colocar ao lado dele e, com a mão sobre seu ombro e sofrendo suas dificuldades, sussurrando em seu ouvido a maneira correta de se agir sem constrangê-lo em público. Eu nunca deveria querer me promover às custas do vexame alheio, e pode ter certeza de que todos os dias sou tentado a fazer isso ao responder dúvidas das mais absurdas. Quão grande minha necessidade de ser lembrado a todo momento da Lei de Cristo: "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gl 6:2). Nosso combustível para agir deveria ser "o amor de Cristo" (2 Co 5:14), não o desejo de vanglória e autopromoção.<br />
<br />
Às vezes nos esquecemos de que a assembleia deve funcionar como um organismo, com cada membro do corpo funcionando de forma interligada e dependente dos outros. Infligir sofrimento vexaminoso a um irmão e não me sentir triste com isso revela que existe algo de muito errado com minha comunhão e que estou me considerando independente do corpo. Se a mesma reprimenda pública que fez meu irmão se envergonhar causou em mim um sentimento de superioridade e vanglória, é melhor eu avaliar quem está mais errado nessa situação. Eu deveria sentir a mesma fraqueza que fez meu irmão deslizar em algo de somenos importância. "De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele." (1 Co 12:26).<br />
<blockquote class="tr_bq"><span style="font-size: x-small;">Esclarecimento: Este texto é dirigido aos que estão congregados somente ao nome do Senhor com base nas instruções dadas nas epístolas. Alguém que frequente uma "igreja" do sistema religioso, onde existe um homem à frente dirigindo o culto, programas, bandas etc. provavelmente não irá entender o texto. Sugiro que antes procure saber como e onde os cristãos são exortados a congregar fora dos sistemas denominacionais criados pelos homens. O link a seguir pode ajudar:</span></blockquote><ul style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.2; margin: 0px; padding: 0px 0px 0px 1.25em;"><li style="margin: 0px; padding: 0.25em 0px;"><a href="https://aprocurabruceanstey.blogspot.com.br/" style="color: #ff9900;">A Procura por uma Assembleia Reunida Biblicamente</a></li>
</ul><br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span> </td> </tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-75426040375853110662019-06-21T16:14:00.007-03:002019-06-21T16:15:35.809-03:00A controvérsia da Salvação pelo Senhorio versus Livre Graça - John Kulp<div style="text-align: center;">
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Por várias décadas uma batalha vem sendo travada no Cristianismo Evangélico entre aqueles que defendem aquilo que veio a ser conhecido como<i> "Salvação pelo Senhorio"</i> de um lado, e do outro aqueles que defendem a <i>"Livre Graça"</i> como o único terreno bíblico para se receber vida eterna e ter certeza de salvação.</div>
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<a name='more'></a><br />
A doutrina da necessidade de submeter-se ao senhorio de Cristo para obter a salvação final e a entrada no céu parece ter surgido da preocupação de muitos mestres e evangelistas cristãos nas décadas da metade do século 20, quando viram a tendência para a licenciosidade e indiferença entre os crentes que professavam a Cristo como Salvador. Billy Graham, A. W. Tozer e John MacArthur eram apenas alguns dos proponentes dessa abordagem do evangelho de Deus como sendo uma salvação pelo senhorio.<br />
<br />
Levantando-se contra o aparente legalismo desta ênfase na submissão ao senhorio de Cristo para a salvação estavam autores como Zane Hodges, que escreveu<i> "Absolutamente Livre"</i> em 1989 como uma resposta ao livro de MacArthur,<i> "O Evangelho Segundo Jesus</i>", publicado um ano antes. Bob Wilkin, fundador da <i>Sociedade Evangélica da Graça</i>, tem muitas vezes escrito e ensinado contra a salvação pelo senhorio e em defesa da <i>“Teologia da Livre Graça”</i>.<br />
<br />
Embora ambos os lados ensinem uma medida de verdade, é lamentável que tenham, pelos seus contínuos embates retóricos, tornado implícito que suas respectivas visões são as únicas posições doutrinárias a serem mantidas de forma inteligente e consistente; que ou você está no campo da salvação pelo senhorio ou então abraça a versão da oposição do ensino da livre graça.<br />
<br />
Considerando a enormidade do assunto, espero apresentar da forma mais concisa possível algumas passagens para o que acredito ter se transformado numa falsa dicotomia entre as duas ideias, cada uma aparentemente sustentada por uma reação ao outro lado, por mais bem intencionados e piedosos que possam ser seus respectivos protagonistas.<br />
<br />
De um modo geral a doutrina conhecida como <i>“Salvação pelo Senhorio”</i> promove um compromisso com Cristo, obediência a Ele e a necessidade de perseverança em seguir a Cristo até o fim da vida, para que uma alma seja finalmente salva. Lamentavelmente este ensinamento obscurece a distinção entre a salvação somente pela graça e o chamado ao discipulado, que são tão distintos um do outro quanto as parábolas que encontramos em Lucas 14. Nos versículos 15 ao 24 Jesus ensina a abençoada verdade do papel que tem a eleição e irresistível graça de Deus na salvação das almas, mas nos versículos 25 ao 35 não poderia estar mais claro que o assunto ali é o discipulado. Ignorar a óbvia mudança de assunto entre os versículos 24 e 25 seria violentar os conceitos da graça de Deus e de nosso discipulado.<br />
<br />
Portanto, além do fato de muitos que defendem a salvação pelo senhorio também incidentalmente ensinarem a verdade da eleição incondicional e da segurança, e de estarem, com razão, angustiados com a falta de um fervoroso discipulado entre os cristãos, sua visão de salvação pelo senhorio demonstra ter pouco fundamento à luz da Palavra de Deus.<br />
<br />
Por outro lado, a <i>“Teologia da Livre Graça”</i> adverte corretamente contra a falta de integridade doutrinária da visão da salvação pelo senhorio, mas tem seus próprios excessos e pontos cegos. O mais evidente desses pontos cegos é a alegação de um de seus principais proponentes, de que <i>“a fé em Cristo é uma assertiva intelectual”</i>. Esse autor, Bob Wilkin, prossegue na defesa de sua proposição desta maneira: <i>“Despido de sua conotação pejorativa, a 'assertiva intelectual' é uma boa definição do que é a fé. Por exemplo, você acredita que George Washington foi o primeiro presidente dos Estados Unidos? Se acredita, então você sabe o que é a fé de uma perspectiva bíblica"</i>.<br />
<br />
O problema é que tanto a premissa quanto o argumento que a sustenta dificilmente poderiam estar mais longes da verdade daquilo que a fé realmente representa. Para os seus simpatizantes, no Novo Testamento não existiriam exemplos de fé falsa ou espúria, e toda ocorrência da palavra <i>“crer”</i> seria necessariamente um caso de uma ou mais pessoas recebendo a vida eterna, não importando o contexto ou comentário em torno da fé que estivesse contido no texto. Então, para esses, Simão, o feiticeiro em Atos 8, seria um cristão genuíno desde o dia em que ouviu o evangelho, viu os milagres e foi batizado, apesar do julgamento subsequente feito por Pedro de que era um que permanecia<i> “em fel da amargura, e em laço de iniquidade”</i>, que não possuía <i>“nem parte nem sorte neste ministério”</i> da recepção e habitação do Espírito Santo.<br />
<br />
Além disso, esses estariam afirmando que os muitos que acreditaram quando viram os milagres de Jesus na festa em João 2:23-25 teriam sido necessariamente salvos eternamente, embora o comentário divino seja de que Jesus não confiava neles. Por que não? Porque eles não possuíam o novo nascimento e uma nova natureza, e <i>“Ele sabia o que havia no homem”</i>, na carne <i>“nascida da carne”</i>, como explicou a Nicodemos imediatamente após a quebra de capítulo, que é equivocadamente colocada em João 3:1-12. Não é sem razão que esta versão da livre graça é muitas vezes chamada de <i>“crença fácil”</i>, pois seu ensino sobre a natureza da fé é falso e, em alguns aspectos, humanista.<br />
<br />
Para que a fé salve alguém e se conserve pelo poder de Deus até o fim, essa fé deve ser sobrenatural em sua origem, pois a crença do homem natural no incontestável fato da morte e ressurreição de Cristo nunca produzirá vida de nova criação, arrependimento ou salvação do pecado. É por uma boa razão que as escrituras falam de “fé não fingida”, bem como de “amor não fingido” (1 Tm 1:5; 2 Tm 1:5; Rm 12:9; 1 Pe 1:22), pois não é apenas possível, mas infelizmente muitas vezes o caso, de que o mero acreditar seja fruto de hipocrisia ou fingimento. Um simples estudo das palavras originais confirmaria a realidade da diferença marcante entre uma fé genuína e aquela que é fingida.<br />
<br />
É somente por alguém nascer de novo, pela pessoa ser vivificada (alguns chamaram de “regeneração”), que a fé genuína é possível. Jesus se referiu a essa verdade quando disse a Nicodemos: <i>“Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”</i> (João 3:3). <i>“Ver”</i> aqui indica visão espiritual, ou fé, e deve ser distinguido da afirmação paralela do Senhor alguns versos depois, a de que alguém que não nasceu de novo não pode <i>“entrar”</i> no reino de Deus. As Escrituras nos ensinam que o novo nascimento é a causa da vida, e seu efeito é a fé no testemunho de Deus quanto ao Seu Filho (Jo 1:12-13; 1 Jo 5:1; Tg 1:18).<br />
<br />
O novo nascimento é iniciado e efetuado por Deus, e o homem não é convidado a fazer isso e nem é esperado dele que o faça. É algo parecido com o que aconteceu com o despertar de Lázaro de entre os mortos, que foi pelo chamado soberano do Senhor Jesus de fora do seu túmulo. A ressurreição de Lázaro foi um belo quadro da verdade espiritual que o Senhor deu em João 5:21: “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer".<br />
<br />
Esta nova natureza adquirida através de novo nascimento logo faz com que a alma vivificada sinta o peso do pecado do<i> “velho homem”</i>, e aí o crente se arrepende, justificando a Deus e aceitando Seu conselho contra si mesmo como sendo pecador (Lc 7:29-30). ). O <i>“o novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”</i> (Ef 4:20-24) é o que agora caracteriza a vida cristã. A obediência divina, a perseverança nas boas obras e a conformidade com o Filho são o que Deus, por Seu Espírito, opera em nós e espera de nós. (2 Co 5:17; Ef 2:10; Rm 8:28-30; Jo 15:1-8).<br />
<br />
Isso é bem diferente da ideia de uma "salvação pelo senhorio". Essa verdade do novo nascimento e da nova criação também é distinta do ensinamento errado dos promotores da “livre graça”, que diz que a fé não é mais do que o assentimento intelectual dos fatos. Pois embora o verdadeiro crente possa lutar, fracassar e pecar com frequência, e até definhar para uma condição de desviado, ainda assim, graças a uma vivificação ocorrida de modo soberano, e também graças ao subsequente selo do Espírito, ele possui o desejo e a capacidade inatos , tanto de uma <i>"fé não fingida” </i>para vencer o mundo, como do <i>“amor não fingido” </i>por Cristo e pelos irmãos. (1 Pe 1:22-23; 1 Jo 3:23; 4:19-5:5). -<br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
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<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Traduzido de<i> <a href="https://greaterriches.com/2019/04/23/the-lordship-vs-free-grace-controversy/" target="_blank">"The Lordship vs. Free Grace Controversy"</a></i>, John Kulp.<br />
<br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-36722193544097020342019-03-10T16:31:00.005-03:002019-03-10T16:31:43.894-03:00Como Deus pode ser justo em salvar? - George CuttingDe que modo Deus, depois de calar "toda boca" na família humana inteira, e pronunciar "todo homem" culpado diante dele, Ele poderá salvar qualquer um com justiça? Ouça a resposta abençoada do Espírito de Deus: <i>"Pois é Cristo quem morreu" (Rm 8.34). "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" </i>(Is 53.5).<br />
<a name='more'></a><br />
A culpa do pecado recaiu sobre o Cordeiro,segundo os desígnios do próprio Deus. Toda indagação da consciência perturbada quanto à penalidade aplicada ao pecado é respondida por outra pergunta — a qual perdurará por toda a eternidade — <b><i>"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"</i></b> (Mc 15:34).<br />
<br />
Quem poderia responder esse <i>"Por que?" </i>misterioso do Calvário? Vamos fazer uma pausa e investigar. Os demônios confessaram ser Ele o Santo de Deus. Pode- i iam os poderes das trevas nos dar uma razão? Impossível. O próprio Satanás viu-se frustrado toda vez que se aproximou daquele que podia dizer, "Porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim".<br />
<br />
Os anjos ministraram a Ele depois de sua tentação no deserto. Não sabiam que Deus se agradava dele e que fizera sempre aquilo que dava prazer ao Pai? Seria possível, no entanto, responderem a esta pergunta momentosa? Repetimos, impossível: <i>"para as quais coisas os anjos desejam bem atentar"</i> (1 Pe 1.12).<br />
<br />
Seus discípulos viram como a boca dos opositores fora silenciada pelo seu desafio sem resposta: <i>"Quem dentre vós me convence de pecado?"</i> (Jo 8.46) Eles deviam conhecer as palavras de Davi nas escrituras do Velho Testamento: <i>"Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"</i> (SI 37.25). Vemos agora o único Homem absolutamente justo que já pisou nesta terra — <i>"Jesus Cristo, o justo" </i>— e Ele foi desamparado! Maravilha das maravilhas! — Por que? O homem não tem resposta paia essa pergunta; nem mesmo aqueles mais dedicados a Ele.<br />
<br />
Deus o Pai, atraíra mais de uma vez a atenção do céu e da terra para o fato de que no Abençoado e Humilde, Ele encontrara perfeita satisfação e prazer. Irá Ele abrir novamente os céus para dar uma resposta a esse "Por que?" misterioso? Não. O bendito portador de pecados é deixado para sentir, como só Ele poderia sentir, em meio às trevas daquelas três horas, o terror dessa palavra: <b><i>"DESAMPARADO"</i></b>.<br />
<br />
Outros haviam clamado em tempos idos; suas vozes foram ouvidas, eles foram salvos; mas atente às palavras dEle, enquanto alcançam e ferem nosso coração, em meio àquelas trevas terríveis:<i> "Eu clamo... e tu não me ouves" </i>(Sl 22.2). Não existe, portanto, resposta à pergunta? Bendito seja Deus, ela existe, caso contrário, adeus a qualquer esperança de paz para você e para mim. A fé encontrou uma resposta. De onde a tirou? Se os demônios, anjos, homens, não puderam fornecê-la; se Deus não o fez, qual a sua procedência? Ela saiu dos lábios dAquele que fora Esquecido! Ele justificou a Deus por Se esquecer dEle.<br />
<br />
Quão precioso! Precioso e inconcebível! Repita isso sempre e jamais deixe que essa lembrança se apague. Ele justificou Deus por desampará-lo. Ouça as suas palavras benditas no Salmo 22.3, <i>"PORÉM TU ÉS SANTO, o que habitas entre os louvores de Israel".</i> Foi como se dissesse: <i>"Sois tão santo que não poderias fazer menos que isso, em toda justiça, além de voltar as costas ao pecado, mesmo quando teu amado Filho o levava sobre Si"</i>. É verdade! Quando se trata de julgar o pecado, não pode haver alívio, nenhuma resposta, até que a taça da condenação se esgote.<br />
<br />
Quanta solenidade, todavia quanta beleza nisso tudo! Como o pecador perturbado se sente atraído para esse precioso Salvador, enchendo seu coração de paz e fazendo-o transbordar de louvor. Que maior prova podemos ter então de que os pecados dos crentes em Jesus já foram julgados com justiça — julgados na pessoa de seu adorável Substituto? Deus pode ser agora então<i> "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus"</i> (Rm 3: 26) Eles não são justificados pelo fato de nada poder ser dito contra a sua pessoa, mas sim pelo sangue precioso que, de uma vez por todas, satisfez todas as acusações que o próprio Deus poderia fazer contra eles.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Adorai-Lhe, Adorai-Lhe,</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Sua gloriosa obra consumou</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Louvai-Lhe e Exaltai-Lhe,</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Do pecador o juízo tirou</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>E sobre o Filho de Deus o lançou</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>".Está consumado" clamou em dor</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>na cruz ao morrer por mim</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Fui culpado e pecador</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Mas Cristo me salva assim.</i></div>
<br />
Vemos assim que os pecados do crente não escaparam do castigo. O evangelho não fala de um Deus cujo amor foi expresso passando por alto o pecado, mas de um Deus cujo amor pelo pecador só poderia manifestar-se quando seus direitos santos contra o pecado tivessem sido rigorosamente satisfeitos e sua penalidade suportada até o fim.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>"Que seja o pecado julgado"</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Sobre a cruz está escrito.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>"E o pecador libertado"</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Oh gozo bendito!</i></div>
<br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13139073.post-30662517060340004492019-03-10T16:25:00.000-03:002019-03-10T16:25:07.866-03:00Os Novos Adoradores - Hebreus 10 - Hamilton SmithO décimo capítulo da Epístola revela o caminho pelo qual o crente foi preparado para o céu. Sua consciência é purificada (vers. 1-18), para que ele possa agora entrar no santíssimo lugar em espírito (vers. 19-22), estar seguro em seu caminho através deste mundo sem hesitar ou voltar atrás (vers. 23-31), enfrentar a perseguição (vers. 32-34), e trilhar o caminho da fé (versículos 35-39).<br />
<br />
<a name='more'></a>Em Hebreus 9 aprendemos que um lugar no céu é assegurado a todo crente, não por qualquer coisa que o tenha feito, mas totalmente por meio da obra de Cristo e da posição que Cristo ocupa diante da face de Deus. Em Hebreus 10 aprendemos como essa mesma obra é aplicada à consciência do crente, a fim de que, mesmo aqui e agora, ele possa desfrutar e entrar em espírito nesse novo lugar. Para encontrar nosso lar com Cristo no próprio céu, é necessário ter uma consciência purificada. Os primeiros dezoito versículos de Hebreus 10 expõem claramente como esta consciência purificada é assegurada.<br />
<br />
Em três passagens, em Hebreus 9 e 10, o apóstolo fala de uma consciência “perfeita” ou “purgada” ["purificada"]. Em Hebreus 9:9 ele afirma definitivamente que os sacrifícios dos judeus não podiam tornar o ofertante perfeito quanto à consciência. Novamente em Hebreus 9:14 lemos sobre a oferta perfeita de Cristo purificando a consciência de obras mortas para que o crente seja libertado para adorar o Deus vivo. Por último, em Heb 10:2, nos é dito que o adorador que tem uma consciência purificada é aquele que não tem mais consciência dos pecados. Aquele que tem uma consciência de pecados vive no temor de que Deus um dia o leve a julgamento por causa de seus pecados e, portanto, não possa desfrutar da paz com Deus. Não ter mais consciência dos pecados implica que esse medo do julgamento é removido, uma vez que Deus já lidou com todos os pecados do crente.<br />
<br />
No entanto, embora Deus nunca irá levar o crente a julgamento por seus pecados, ele pode ter que lidar com sua correção se, como crianças, pecarmos (Hebreus 12:5-11). Uma consciência purificada não implica, portanto, que nunca pecamos, ou que nunca tenhamos a consciência do fracasso, seja passado ou presente, mas implica que todo temor de um julgamento futuro por causa de nossos pecados é inteiramente removido. Assim, uma consciência purificada não deve ser confundida com o que costumamos chamar de boa consciência. Se, por causa de um andar descuidado um verdadeiro crente falhar, sua consciência certamente ficará perturbada, e é somente pela confissão de seu pecado a Deus que ele recuperará uma boa consciência. Isso, no entanto, não toca a questão do perdão eterno de seus pecados, que lhe garante uma consciência purificada.<br />
<br />
Segundo a lei, era impossível obter uma consciência “perfeita” ou "purificada". Os sacrifícios só podiam, no máximo, dar um alívio temporário. Cada novo pecado pedia um novo sacrifício. Se os sacrifícios pudessem dar uma consciência purificada eles não teriam sido repetidos. A lei mostrou, de fato, que um sacrifício era necessário para tirar os pecados, mas aqueles sacrifícios eram apenas uma sombra das coisas boas que haviam de vir, e não sua realidade. O sangue de touros e bodes nunca pode tirar pecados.<br />
<br />
Como, então, é obtida uma consciência purificada? Os versículos seguintes respondem a essa pergunta, colocando diante de nós três grandes verdades:<br />
<br />
Primeiro, a vontade de Deus nos versículo 5 ao 10; em segundo lugar, a obra de Cristo nos versículos 11 ao 14); e em terceiro lugar, o testemunho do Espírito nos versículos 15 a 18. — Hamilton Smith em "The Epistle to the Hebrews".<br />
<br />
<br />
<table bgcolor="#008080" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr> <td style="text-align: center;"><span style="color: white; font-size: xx-small;">(Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)</span> </td> </tr>
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